Vinho: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m um pequeno erro de digitação
Linha 80:
Esse tipo de vinho surgiu na década de 1960, como estratégia de marketing dos norte-americanos. Eles queriam ser competitivos em um mercado dominado pelos europeus, que nomeavam seus vinhos a partir da região em que eram produzidos – na época, o conceito vendido era o de [[terroir]], por isso os vinhos eram de [[Bordeaux]], [https://en.wikipedia.org/wiki/La_Rioja_(Spain) Rioja], [[Douro]] etc. Os americanos passaram a produzir [[Cabernet Sauvignon]], [[Chardonnay]], [[Pinot Noir]] e outros vinhos varietais que começaram a fazer sucesso no mercado. Por conta disso, os varietais são mais encontrados no [[Novo Mundo]], enquanto no [[Velho Mundo]] ainda se produz mais vinhos de corte.
 
Para ser considerado varietal, o vinho não precisa ter 100% da uva que está estampada no rótulo. A legislação muda a cada país<ref>LEI Nº 7.678, DE 8 DE NOVEMBRO DE 1988 - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1980-1988/L7678.htm</ref>, mas é possível ter um pequeno percentual de outras uvas, para que o enólogo tenha liberdade para produzir um vinho de melhor qualidade. No Brasil, Chile e Nova Zelândia, por exemplo, para ser varietal é preciso ter 75% de uma única uva. Na Austrália e na África do Sul, 85%; em algumas regiões dos Estados Unidos, o percentual sobe para 90%. Assim, é legítimo dizer que para ser varietal o vinho deve conter entre 75% e 90% da uva que está no seu rótulo.
 
Mas para que essa "mistura" é necessária? Muitas vezes para "consertar o vinho". Se você olhar um rótulo de vinho varietal norte-americano, por exemplo, além da uva principal há mais três ou quatro pequenas quantidades de outras uvas. Para eles, o mais importante é garantir o padrão de qualidade, mantendo o mesmo sabor do vinho em todas as safras.