Inquisição portuguesa: diferenças entre revisões

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== Histórico ==
[[Imagem:1685 - Inquisição Portugal.jpg|thumb|esquerda|Gravura a cobre intitulada "Die Inquisition in Portugall" por Jean David Zunner retirada da obra "Description de L'Univers, Contenant les Differents Systemes de Monde, Les Cartes Generales & Particulieres de la Geographie Ancienne & Moderne." por Alain Manesson Mallet, Frankfurt, 1685, da colecção privada do Dr. Nuno Carvalho de Sousa.]]
Foi pedida inicialmente por D. [[Manuel I de Portugal]], para cumprir o acordo de casamento com [[Isabel, Rainha de Portugal|Isabel de Aragão e Castela]], assinado em 30 de novembro de 1496<ref>[http://www.dhi.uem.br/gtreligiao/pdf/st12/Costa,%20Hermisten%20Maia%20Pereira%20da.pdf O MESSIANISMO DO PADRE VIEIRA E A INQUISIÇÃO.], acesso em 22 de outubro de 2016.</ref>. A [[17 de dezembro]] de [[1531]] [[Clemente VII]] pela bula ''Cum ad nihil magis'' a instituiu em Portugal, mas um ano depois anulou a decisão. Em [[1533]] concedeu a primeira bula de perdão aos cristãos-novos portugueses. [[João III de Portugal|D. João III]], filho da mesma [[Maria de Aragão|Dª Maria]], renovou o pedido e encontrou ouvidos favoráveis no novo Papa, [[Papa Paulo III|Paulo III]] que cedeu, em parte por pressão de [[Carlos V de Habsburgo]].
 
Em [[23 de maio]] de [[1536]], por outra bula em tudo semelhante à primeira, foi instituída a Inquisição em Portugal. Sua primeira sede foi [[Évora]], onde se achava a corte. Tal como nos demais reinos ibéricos, tornou-se um tribunal ao serviço da Coroa.