Inquisição portuguesa: diferenças entre revisões

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[[Imagem:1685 - Inquisição Portugal.jpg|thumb|esquerda|Gravura a cobre intitulada "Die Inquisition in Portugall" por Jean David Zunner retirada da obra "Description de L'Univers, Contenant les Differents Systemes de Monde, Les Cartes Generales & Particulieres de la Geographie Ancienne & Moderne." por Alain Manesson Mallet, Frankfurt, 1685, da colecção privada do Dr. Nuno Carvalho de Sousa.]]
 
Foi pedida inicialmente por D. [[Manuel I de Portugal]], para cumprir o acordo de casamento com [[Isabel, Rainha de Portugal|Isabel de Aragão e Castela]], assinado em 30 de novembro de 1496. Em 24 de dezembro de 1496, Dom Manuel assinou uma ordem que mandava que todos os judeus (não convertidos) deixassem Portugal no prazo de dez meses, sob pena de morte e confisco de seus bens. Em abril de 1497, foiDom ordenadoManuel ordenou que no domingo de Páscoa, fossem tirados, à força, dos judeus, que tivessem optado pelo desterro em vez de aceitar o [[batismo]] [[Igreja Católica|católico]], todos os filhos e filhas menores de 14 anos de idade para serem educados às custas do Rei e encaminhados na [[fé]] [[cristianismo|cristã]]<ref>[http://www.dhi.uem.br/gtreligiao/pdf/st12/Costa,%20Hermisten%20Maia%20Pereira%20da.pdf O MESSIANISMO DO PADRE VIEIRA E A INQUISIÇÃO.], acesso em 22 de outubro de 2016.</ref>.
 
A [[17 de dezembro]] de [[1531]] [[Clemente VII]] pela bula ''Cum ad nihil magis'' a instituiu em Portugal, mas um ano depois anulou a decisão. Em [[1533]] concedeu a primeira bula de perdão aos cristãos-novos portugueses. [[João III de Portugal|D. João III]], filho da mesma [[Maria de Aragão|Dª Maria]], renovou o pedido e encontrou ouvidos favoráveis no novo Papa, [[Papa Paulo III|Paulo III]] que cedeu, em parte por pressão de [[Carlos V de Habsburgo]].