Estruturalismo: diferenças entre revisões

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O '''estruturalismo''' é uma corrente de pensamento nas [[ciências humanas]] que se inspirou no modelo da [[linguística]] e que depreende a realidade social a partir de um conjunto considerado elementar (ou formal) de relações. Para a sociologia, antropologia e linguística, o estruturalismo é a metodologia pela qual elementos da cultura humana devem ser entendidos em face a sua relação com um sistema ou estrutura maior, mais abrangente.<ref>[http://ensaiosenotas.wordpress.com/2016/03/05/o-estruturalismo-na-antropologia/ |O estruturalismo na antropologia]</ref>
 
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== Origem ==
 
O termo estruturalismo tem origem no livro ''Cours de linguistique générale'' (em português, Curso de linguística geral) de [[Ferdinand de Saussure]] ([[1916]]), que se propunha a abordar qualquer língua como um sistema no qual cada um dos elementos só pode ser definido pelas relações de equivalência ou de oposição que mantém com os demais elementos. Esse conjunto de relações forma a [[estrutura]].{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
 
O estruturalismo é uma abordagem que veio a se tornar um dos métodos mais extensamente utilizados para analisar a língua, a [[cultura]], a [[filosofia da matemática]] e a [[sociedade]] na segunda metade do [[século XX]]. Entretanto, "estruturalismo" não se refere a uma "escola" claramente definida de autores, embora o trabalho de Ferdinand de Saussure seja geralmente considerado um ponto de partida. O estruturalismo é mais bem visto como uma abordagem geral com muitas variações diferentes. Como em qualquer movimento cultural, as influências e os desenvolvimentos são complexos.{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
De um modo geral, o estruturalismo procura explorar as inter-relações (as "estruturas") através das quais o significado é produzido dentro de uma cultura. Um uso secundário do estruturalismo tem sido visto recentemente na [[filosofia da matemática]]. De acordo com a [[teoria]] estrutural, os significados dentro de uma cultura são produzidos e reproduzidos através de várias práticas, [[fenômeno]]s e atividades que servem como sistemas de significação. Um estruturalista estuda atividades tão diversas como rituais de preparação e do servir de alimentos, rituais religiosos, jogos, textos (literários e não-literários) e outras formas de entretenimento para descobrir as estruturas profundas pelas quais o significado é produzido e reproduzido em uma cultura. Por exemplo, o antropólogo e etnógrafo [[Claude Lévi-Strauss]] (um antigo e proeminente praticante do estruturalismo), analisou fenômenos culturais incluindo [[mitologia]], relações de [[família]] e preparação de alimentos.{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
 
Lévi-Strauss explicou que os [[antônimo]]s estão na base da estrutura sócio-cultural. Em seus primeiros [[trabalho]]s demonstrou que os grupos familiares tribais eram geralmente encontrados em pares, ou em grupos emparelhados nos quais ambos se opunham e se necessitavam ao mesmo tempo. Na [[Bacia do rio Amazonas|Bacia Amazônica]], por exemplo, duas grandes famílias construíam suas casas em dois semi-círculos frente-a-frente, formando um grande [[círculo]]. Também mostrou que os [[mapa]]s cognitivos, as maneiras através das quais os povos categorizavam [[animalia|animais]], árvores, e assim por diante, eram baseados em séries de antônimos. Mais tarde, em seu trabalho mais popular, "O Cru e o Cozido", descreveu contos populares amplamente dispersos da [[América do Sul]] tribal como inter-relacionados através de uma série de transformações - como um antônimo aqui transformava-se em outro antônimo ali. Por exemplo, como o título indica, Cru torna-se seu oposto, Cozido. Esses antônimos em particular (Cru/Cozido) são simbólicos da própria cultura humana que, por meio do pensamento e do trabalho, transforma matérias-primas em roupas, alimento, [[armas]], [[arte]], ideias. Cultura, explicou Lévi-Strauss, é um processo dialético: tese, antítese, síntese.{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
 
Ao fazer estudos em [[literatura]], um crítico estruturalista examinará a relação subjacente dos elementos ('a estrutura') em, por exemplo, uma história, ao invés de focalizar em seu conteúdo. Um exemplo básico são as similaridades entre '[[Amor, sublime Amor]]' e '[[Romeu e Julieta]]' . Apesar de as duas histórias ocorreram em épocas e lugares diferentes, um estruturalista argumentaria que são a mesma história, devido à estrutura similar: em ambos os casos, uma garota e um garoto se apaixonam (ou, como podemos dizer, são +AMOR) apesar de pertencerem a dois grupos que se odeiam (-AMOR), um conflito que é resolvido por suas [[morte]]s. Consideremos agora a história de duas famílias amigas (+AMOR) que fazem um casamento arranjado entre seus filhos apesar deles se odiarem (-AMOR), e que os filhos resolvem este conflito cometendo suicídio para escapar da união. Um estruturalista argumentaria que esta segunda história é uma 'inversão' da primeira, porque o relacionamento entre os valores do amor e dos dois grupos envolvidos foi invertido. Adicionalmente, um estruturalista argumentaria que o 'significado' de uma história se encontra em descobrir esta estrutura ao invés de, por exemplo, descobrir a [[intencionalidade autoral|intenção do autor]] que a escreveu.{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
 
== O Curso de Saussure ==
Geralmente, Ferdinand de Saussure é visto como o iniciador do estruturalismo, principalmente devido a seu livro de [[1916]] 'Curso de Linguística Geral'. Ainda que Saussure fosse, assim como seus contemporâneos, interessado em linguística histórica, desenvolveu no 'Curso' uma teoria mais geral de [[semiologia]] (estudo dos signos). Essa abordagem se concentrava em examinar como os elementos da linguagem se relacionavam no presente ('sincronicamente', ao invés de 'diacronicamente'). Assim ele focou seus estudos não no uso da [[linguagem]] (o falar, ou a ''parole''), mas no sistema subjacente de linguagem ([[idioma]], ou a ''langue'') do qual qualquer expressão particular era manifestação. Enfim, ele argumentou que sinais linguísticos eram compostos por duas partes, um 'significante' (o padrão sonoro da palavra, seja sua projeção mental - como quando silenciosamente recitamos linhas de um [[poema]] para nós mesmos - ou sua realização física como parte do ato de falar) e um 'significado' (o conceito ou o que aquela palavra quer dizer). Era totalmente diferente das abordagens anteriores à linguagem, que se focavam no relacionamento entre palavras e as coisas que elas denominavam no mundo. Concentrando-se na constituição interna dos sinais ao invés da sua relação com os objetos no mundo, Saussure fez da [[anatomia]] (estrutura da linguagem) algo passível de ser analisado e estudado.{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
 
== Estruturalismo na Linguística ==
O Curso de Saussure influenciou muitos linguistas no período entre a I e a II Grandes Guerras. Nos [[Estados Unidos]], por exemplo, [[Leonard Bloomfield]] desenvolveu sua própria versão de linguística estrutural, assim como fez [[Louis Hjelmslev]] na [[Escandinávia]]. Na [[França]], [[Antoine Meillet]] e [[Émile Benveniste]] continuariam o programa de Saussure. No entanto, ainda mais importante, membros da Escola de Linguística de [[Praga]] como [[Roman Jakobson]] e [[Nikolai Trubetzkoy]] conduziram pesquisas que seriam muito influentes.{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
 
O mais nítido e mais importante exemplo do estruturalismo da [[Escola de Praga]] encontra-se na fonética (estudo dos fonemas). Em vez de simplesmente compilar uma lista dos [[som|sons]] que ocorrem num idioma, a Escola de Praga procurou examinar como elas se relacionavam. Determinaram que o catálogo de sons em um idioma poderia ser analisado em termos de uma série de contrastes.{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
 
Por exemplo, em inglês as palavras 'pat' e 'bat' são diferenciadas devido ao contraste de sons do /p/ e do /b/. A diferença entre eles é que as cordas vocais vibram enquanto se diz um /b/ e não vibram quando se diz um /p/. Também no inglês existe um contraste entre consoantes pronunciadas e não-pronunciadas. Analisar sons em termos de características contrastantes também abre um espaço comparativo: deixa claro, por exemplo, que a dificuldade que falantes japoneses têm em diferenciar o /r/ do /l/ no inglês deve-se ao fato de esses dois sons não serem contrastantes em japonês. Enquanto essa abordagem é atualmente padrão em linguística, foi revolucionária na época. A [[fonologia]] viria a tornar-se a base paradigmática para o estruturalismo num diferente número de formas.{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
 
== Estruturalismo na Literatura ==
{{Artigo principal|[[Estruturalismo na Literatura]]}}
 
O Estruturalismo teve vigência nos estudos literários pelos trabalhos do Grupo Tel Quel/Communications, formado por [[Roland Barthes]], [[Algirdas Julien Greimas]], [[Juri Lotman]], [[Tzvetan Todorov]], [[Claude Bremond]] etc. Dentre as obras principais estão ''Análise Estrutural da Narrativa'', ''Ensaios de Semiótica Poética'' e ''As Estruturas Narrativas''.{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
 
== Estruturalismo na Antropologia ==
{{Artigo principal|[[Antropologia estrutural]]}}
 
[[Claude Lévi-Strauss]] é o expoente da corrente estruturalista na [[Antropologia]]. Para fundá-la, Lévi-Strauss buscou elementos das ciências que, no seu entender, haviam feito avanços significativos no desenvolvimento de um pensamento propriamente objetivo. Sua maior inspiração foi a Lingüística estruturalista da qual faz constante referência, por exemplo, a [[Roman Jakobson|Jakobson]].{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
 
Ao apropriar-se do pensamento estruturalista para aplicá-lo à Antropologia, Lévi-Strauss pretende chegar ao ''modus operandi'' do [[espírito]] humano. No seu entender, deve haver elementos universais na atividade do espírito humano, elementos entendidos como partes irredutíveis e suspensas em relação ao tempo, que perpassariam todo o modo de pensar dos seres humanos.{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
 
Nesta linha de pensamento, Lévi-Strauss chega ao par de oposições como elemento fundamental do espírito: todo pensamento humano opera através de pares de oposição. Para defender essa tese, Lévi-Strauss analisa milhares de [[mito]]s nas mais variadas sociedades humanas, encontrando modos de construção análogos em todas.{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
 
== Estruturalismo na Filosofia da Matemática ==
Estruturalismo na matemática é o estudo de que [[Estrutura (lógica)|estruturas]] dizem o que um [[objeto]] matemático é, e como a [[ontologia]] (estudo do Ser) dessas estruturas deveria ser entendida. É uma filosofia crescente dentro da matemática que não deixa de ter sua porção de críticos. Em 1965, [[Paul Benacerraf]] escreveu um ensaio intitulado: "O que os [[número]]s não poderiam ser." É um artigo seminal em estruturalismo matemático, num estranho modo de dizer: ele iniciou o movimento pela resposta que gerou. Benacerraf endereçou uma noção em matemática para tratar enunciados matemáticos em valor nominal, e nesse caso estamos comprometidos a uma abstrata e eterna esfera de objetos matemáticos. O dilema de Bernacerraf é como nós viemos a saber desses objetos se não nos encontramos em relação casual com os mesmos. Esses objetos são considerados casualmente inertes ao mundo. Outro problema levantado por Bernacerraf são as múltiplas teorias de grupos que existem através da redução de teoria elementar dos números para teoria de grupos. Decidir qual das teorias é verdadeira não foi praticável. Benacerraf concluiu em [[1965]] que números não são objetos.{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
 
A resposta às reivindicações negativas de Benacerraf é como o estruturalismo tornou-se um programa filosoficamente viável dentro da matemática. O estruturalismo responde a essas reivindicações negativas que a [[essência]] dos objetos matemáticos são relações em que os objetos sejam pacientes com as estruturas. Estruturas são exemplificadas em sistemas abstratos em termos de relações que contêm a verdade para aquele sistema.{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
 
== Estruturalismo no pós-Guerra ==
Após a [[II Guerra Mundial]], e particularmente nos anos 1960, o estruturalismo emergiu à proeminência na França e foi a popularidade inicial do estruturalismo nesse país que o levou a se expandir pelo globo.{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
 
Durante as décadas de 1940 e 1950, o [[existencialismo]] como era praticado por [[Jean-Paul Sartre]] era o modo dominante. O estruturalismo rejeitava a noção existencialista de [[liberdade]] humana radical e, ao invés disso, concentrava-se na maneira que o comportamento humano é determinado por estruturas culturais, sociais e psicológicas. O mais importante trabalho nesse sentido foi o volume de [[1949]] de 'As Estruturas Elementares do Parentesco' de Claude Lévi-Strauss. Lévi-Strauss havia conhecido Jakobson durante sua estada em Nova Iorque durante a II Guerra Mundial e foi influenciado tanto pelo estruturalismo de Jakobson quanto pela tradição antropológica americana. Em 'Estruturas Elementares' ele examinou os sistemas de relações de parentesco de um ponto de vista estrutural e demonstrou o quanto organizações sociais aparentemente diferentes eram de fato permutações de algumas poucas estruturas de parentesco. No final dos anos 50 ele publicou 'Antropologia Estrutural', uma coleção de ensaios que delineavam seu programa para o estruturalismo.{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
 
No início dos anos 60 o estruturalismo como movimento começava a andar com suas próprias pernas e alguns acreditavam que isso ofereceu uma singular abordagem unificada da [[vida]] humana que poderia abraçar todas as disciplinas. [[Roland Barthes]] e [[Jacques Derrida]] se concentraram em como o estruturalismo poderia ser aplicado à literatura. [[Jacques Lacan]] (e, de outro modo, [[Jean Piaget]]) aplicaram o estruturalismo ao estudo da [[psicologia]], combinando Freud e Saussure. O livro de [[Michel Foucault]] 'A Ordem do Discurso' examinou a história da ciência para estudar como estruturas de [[epistemologia]] (teoria do conhecimento) davam forma a como as pessoas imaginavam o conhecimento e o saber (apesar de que Foucault, mais tarde, negaria explicitamente uma pretensa afiliação com o movimento estruturalista). Louis Althusser combinou Marxismo com estruturalismo para criar seu próprio tipo de análise social. Outros autores na França e no exterior têm desde então estendido a análise estrutural a praticamente toda disciplina.{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
 
A definição de 'estruturalismo' também mudou como resultado de sua popularidade. Como sua popularidade como movimento passava por altos e baixos, alguns autores se consideravam 'estruturalistas' e logo depois abandonavam o rótulo. Adicionalmente, o termo teve significados levemente diferentes em inglês e em francês. Nos EUA, por exemplo, Derrida é considerado o [[paradigma]] do pós-estruturalismo enquanto na França é rotulado como estruturalista. Enfim, alguns autores escreveram em vários estilos diferentes. Barthes, por exemplo, escreveu livros claramente estruturalistas e outros que claramente não o eram.{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
 
== Estruturalismo na Psicologia ==
O estruturalismo define a psicologia como ciência da consciência ou da mente, definição herdada de [[Wundt]]. Mostra-nos que a mente seria a soma dos processos mentais. [[Edward Titchener]] afirmava que cada totalidade psicológica compõe-se de elementos. O objetivo da psicologia seria a tarefa de descobrir quais são os elementos mentais, o conteúdo e a maneira pela qual se estrutura. Três parâmetros estão em relação ao objeto: "o que é?" - através da análise se chega aos componentes da vida mental; "o como?" - a síntese mostra como os elementos estão associados e estruturados e que leis determinam essas associações; e "o por quê?" - investiga a causa dos fenômenos. Titchener afirma que, embora o sistema nervoso não seja a causa da mente, pode ser usado para explicá-la.{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
 
Titchener considera que os elementos ou as unidades que compõem o conteúdo da mente são as sensações, as imagens, as afeições e os sentimentos. Usa-se a [[introspecção]] para chegar a eles, através de uma observação treinada e preparada para garantir os dois pontos essenciais de toda a observação: a atenção e o registro do fenômeno.{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
 
== Reações ao Estruturalismo ==
Hoje o estruturalismo tem sido substituído por abordagens como o [[pós-estruturalismo]] e [[desconstrução|desconstrutivismo]]. Há muitas razões para isso. O estruturalismo tem sido frequentemente criticado por ser não histórico e por favorecer forças estruturais determinísticas em detrimento à habilidade de pessoas individuais de atuar. Enquanto a turbulência [[política]] dos anos 60 e 70 (e particularmente os levantes estudantis de [[maio de 68]]) começou a afetar a academia, questões de poder e briga política tornaram-se o centro das atenções da população. Nos anos 80, o desconstrutivismo e sua ênfase na ambiguidade fundamental da língua - ao invés de sua estrutura cristalina [[lógica]] - tornou-se popular. No final do século o estruturalismo era visto historicamente como uma importante escola de pensamento, mas eram os movimentos que ele gerou, e não o próprio estruturalismo, que detinham a atenção.{{carece de fontes|data=maio de 2016}}
 
== Representantes ==
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{{Referências}}
 
=== Bibliografia ===
* DOSSE, François, História do estruturalismo, ed. UNICAMP.
* LÉVI-STRAUSS, Claude. O cru e o cozido.
* DE SAUSSURE, Ferdinand. Curso de linguística egeral.
 
 
== Ligações externas ==
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* {{Link||2=http://sites.eplusa.org/avenidacult/menteecerebro/structuralism |3=Vídeo aula sobre Estruturalismo na Psicologia}}
 
{{esboço-filosofiasociologia}}
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[[Categoria:Estruturalismo|*]]