Francisco Petrarca: diferenças entre revisões

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Em 1327, em uma sexta-feira Santa, a visão de uma mulher chamada Laura na Igreja de Santa Clara de [[Avinhão]] despertou em Petrarca uma paixão duradoura, celebrada nas ''Rime sparse'' ("Rimas Esparsas"). Mais tarde, poetas renascentistas que copiaram o estilo de Petrarca deram o nome a essa coleção de 366 poemas de ''Il Canzoniere'' ("O Cancioneiro"). Laura pode ter sido Laura de Noves, esposa de Hugues de Sade e um ancestral do [[Marquês de Sade]]. Petrarca sempre negou a acusação de que ela possa ter sido um personagem idealizado ou com pseudônimo falso (visto que o nome Laura tem semelhança com ''láurea''). Sua descrição realista em seus poemas contrasta com os clichês do [[Trovadorismo]] e do [[amor cortês]]. Sua presença causa do poeta uma alegria indescritível, mas seu amor não-correspondido criava desejos instantâneos. Há pouca informação concreta na obra de Petrarca sobre Laura, exceto que é linda, tem cabelos claros e é uma moça modesta e digna. Laura e Petrarca tiveram pouco ou nenhum contato pessoal. De acordo com seu ''Secretum'', ela o recusava porque já era casada com outro homem. Ele canalizou seus sentimentos para os [[poema]]s de amor que eram exclamatórios e escrevou [[prosa]] em que mostrava seu desprezo por homens que buscavam mulheres.
 
Petrarca aperfeiçoou a conhecida forma do soneto, herdada de [[Giacomo da Lentini]], e que [[Dante]] amplamente usou. Muitos dos [[poema]]s de Petrarca, colecionados no ''Cancioneiro'' (dedicado a Laura), eram sonetos. O compositor romãnticoromântico [[Franz Liszt]] musicou alguns dos sonetos de Petrarca, ''Tre sonetti del Petrarca''.
 
== Obra ==