Sexto Júlio Frontino: diferenças entre revisões

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Tornou-se [[pretor]] <ref name="tacito.historias.4.39">[[Públio Cornélio Tácito]], ''[[Histórias (Tácito)|Histórias]]'', Livro IV, 39</ref> em [[70]] e [[Cônsul (Roma Antiga)|cônsul]] em [[73]]. Dois anos mais tarde foi enviado à [[Britânia (província romana)|Britânia]], onde sucedeu [[Quinto Petílio Cerial]] como governador da ilha. Ali, Frontino subjugou os [[Siluros]] e outras tribos hostis de [[País de Gales|Gales]], estabelecendo a fortificação de [[Isca Augusta]], onde hoje está o vilarejo de [[Caerleon]]. Foi sucedido por [[Cneu Júlio Agrícola]], em [[78]].
 
Em [[95]], Frontino foi nomeado Comissário[[curador (Roma Antiga)|curador]] da Águaágua (''curator aquarum'') dos aquedutos romanos pelo imperador [[Nerva]]. No cargo, elaborou em [[97]] o tratado ''De aquoeductis urbis Romae'' (segundo outras versões, ''De aquis urbis Romae''), um relato oficial que descrevia em detalhes, inclusive históricos, a situação dos aquedutos que serviam a cidade de Roma no final do primeiro século e também previa medidas contra o desperdício de água. Essa obra é considerada como o primeiro relato investigativo completo dos ramos da [[engenharia]] e da [[história da arquitetura]].
 
Frontino também escreveu um tratado de técnicas militares para fins didáticos, ''Strategemata'', que agrupava fragmentos da [[história militar]] [[Grécia|grega]] e romana para a formação de oficiais do exército. Outras obras são ''De Aqueductu Urbis Romae'', ''De Agrorum Qualitate'', ''De arte mensoria'', ''De controversiis'' e ''De limitibus''.