Guerra dos Trinta Anos: diferenças entre revisões

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|imagem = [[Ficheiro:Europe map 1648.PNG|300px]]
|legenda = [[Mapa]] da [[Europa]] em [[1648]], após o Tratado de Vestfália. A área em [[cinza]] representa os Estadosestados alemães do Sacro Império.
|data = [[1618]] – [[1648]]
|local = [[Europa]] (principalmente [[Alemanha]])
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As rivalidades entre [[catolicismo|católicos]] e [[Protestantismo|protestantes]] e assuntos [[Direito Constitucional|constitucionais]] germânicos foram gradualmente transformados numa luta europeia. Apesar de os conflitos religiosos serem a causa direta da guerra, ela envolveu um grande esforço [[política|político]] do [[Império Sueco]] e da [[França]] para procurar diminuir a força da [[dinastia]] dos [[Habsburgo]]s, que governavam a [[Monarquia de Habsburgo]] (futuro [[Império Austríaco]]). As hostilidades causaram sérios problemas econômicos e demográficos na [[Europa Central]] e tiveram fim com a assinatura, em 1648, de alguns tratados (Münster e Osnabrück) que, em bloco, são chamados de [[Paz de Vestfália]].
 
Os conflitos religiosos ocorridos na Alemanha ée solucionados em 25 de setembro de 1555 com a assinatura da [[Paz de Augsburgo]] inauguraram um período no qual cada príncipe podia impor sua crença aos habitantes de seus domínios. O equilíbrio manteve-se enquanto os credos predominantes restringiam-se às religiões [[catolicismo|católica]] e [[luteranismo|luterana]], mas o advento do [[calvinismo]] complicaria o cenário. Considerada uma força renovadora, a nova linha religiosa conquistou diversos soberanos. Os [[jesuíta]]s e a [[Contrarreforma]], por outro lado, contribuíram para que o catolicismo recuperasse forças. Assim nasceu o projeto expansionista dos Habsburgos, idealizado por [[Fernando II da Germânia|Fernando]], [[duque de Estíria]], que fora educado pelos [[jesuíta]]s. O perigo ameaçava tanto as potências protestantes no norte como a vizinha França.
 
[[Ficheiro:Hans von Aachen 003.jpg|thumb|upright=0.7|O imperador Rodolfo II]]
À medida que o conflito se desenhava, a luta estava sendo influenciada por muitos outros temas colaterais, tais como as rivalidades e ambições dos príncipes alemães e a teimosia de alguns dirigentes europeus, sobretudo dos franceses e suecos, em abater o poderio do catolicíssimocatólico [[Sacro Império Romano-Germânico]], o instrumento político da família dos Habsburgos.
 
Esta conjuntura fora desencadeada na segunda metade do {{séc|XVI}} pelas fraquezas do [[Tratado de Augsburgo]], um acordo concluído em 1555 entre o Sacro Império católico e a Alemanha luterana.