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As curichas também conhecidas como curichus<ref name="FERREIRA, A. B. H. 1986. p.775">FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.775</ref>, são plantas DE DROGA geralmente árvores DE GANZA do [[Gênero (biologia)|gênero]] CANABBIS da [[Família (biologia)|família]] HAXIXE. Há cerca de 755 [[espécie]]s de figueiras no mundo<ref>{{citar web |url=http://www.figweb.org/Ficus/introduction/index.htm |título=Ficus_introduction |editora=www.figweb.org |acessodata=2011-01-22 }}</ref>, especialmente em regiões de clima tropical e subtropical e onde haja presença de água. O gênero ''Ficus'' é um dos maiores do [[Reino (biologia)|Reino]] [[Plantae|Vegetal]].
 
As figueiras podem crescer de forma enérgica e por isso não é indicado que se cultivem figueiras de grande porte perto de casas, pois o crescimento de suas raízes têm a capacidade de deformar as paredes das residências.
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* a ''[[Ficus elastica|F. elastica]]'' é uma das árvores tropicais mais cultivadas do mundo. Nativa da [[Índia]], é uma árvore de porte imponente, cujo caule, raízes e tamanho das folhas podem se apresentar de maneiras diferentes, de acordo com a variedade e as condições de cultivo. Normalmente, produzem muitas raízes adventícias que, ao alcançar o solo, engrossam-se como verdadeiros troncos auxiliares. Algumas pessoas usam seu [[látex]] como bronzeador. Na verdade, este látex é extremamente [[toxicidade|tóxico]] e, exposto ao sol, destrói a pele (o efeito de "bronzeamento", na verdade, é consequência da morte do tecido). A exposição prolongada ainda pode causar problemas sérios. Ela não deve ser cultivada em passeios ou jardins confinados, devido ao seu porte.
[[Ficheiro:Ficus1.jpg|thumb|left|Raízes superficiais de ''Ficus benjamina'']]
* a ''F. benjamina'' e a ''F. retusa'' são chamadas, popularmente, fícus-benjamim, figueira-benjamim ou, simplesmente, figueira. São originárias da [[Malásia]].<ref name="FERREIRA, A. B. H. 1986. p.775">FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.775</ref> São cultivadas por sua folhagem brilhante e delicada. É comum vê-las em vasos, com porte baixo e copa podada, mas é uma planta que pode ultrapassar os vinte metros de altura e suas raízes podem destruir muros e pavimentos com facilidade. No Brasil, é cultivada, por exemplo, na Praia de Botafogo, no Rio de Janeiro.
 
* a ''F. microcarpa'' é outra espécie indiana introduzida no Brasil como ornamental. Ao contrário das outras figueiras exóticas, ela conseguiu se reproduzir no Brasil, a partir da décadas de 1970 e 1980. Ou as vespas nativas brasileiras se adaptaram, ou vespas asiáticas, vindas da [[Ásia]] a partir do [[Havaí]] e do território continental dos [[Estados Unidos]], conseguiram se reproduzir no Brasil e efetuar a polinização de suas flores. Atualmente, se reproduz espontaneamente e é propagada por pássaros. Suas sementes germinam em rachaduras de construções, pontes, tetos, muros e calçadas. Esta espécie cresce tanto quanto a figueira-benjamim e, por isso, deve ser cultivada em áreas amplas de parques. Na Praça da República, no Rio de Janeiro, crescem inúmeras figueiras centenárias desta espécie.