História dos Estados Unidos (1815-1865): diferenças entre revisões

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Desde a independência dos Estados Unidos e a formação da república, o conflito e as tensões entre os Estados e o governo federal sobre os poderes do último, tem gradualmente crescido no país - primariamente entre Estados do [[Região Sul dos Estados Unidos da América|Sul]] e do [[Região Norte dos Estados Unidos da América|americano]].
 
Em [[1812]], por exemplo, a [[Nova Inglaterra]] considerou separar-se do restante do país, devido a questões com atos que restringiam a liberdade de estrangeiros e oponentes políticos no país e à [[Guerra de 1812]]. Em [[1828]] e [[1832]], o Congresso americano aprovou tarifas alfandegárias que beneficiavam os Estados cada vez mais industrializados do Norte americano, mas eram prejudiciais à economia do Sul agropecuário, dependente da importação de produtos industrializados de países europeus. A tarifa de 1832 recebeu o cognome de "[[Tarifa de Abominações]]" pelos Estados do Sul, uma vez que prejudicavam muito a economia da região. A [[Carolina do Sul]] lidou com estas tarifas através da [[Ordinância de Nulificação]], que anularam tais tarifas dentro dos limites políticos do Estado. A Carolina do Sul também aprovou uma lei que tornava mandatória o cumprimento desta anulação das leis federais dentro do Estado, através da autorização de uma criação de uma força militar. Em resposta à ameaça da Carolina do Sul, o Congresso americano aprovou em caráter de emergência um ato, conhecido como ''[[Force Bill]]'', e o Presidente americano [[Andrew Jackson]] enviou sete navios de guerra ao [[porto (transporte)|porto]] de [[Charleston (Carolina do Sul)|Charleston]], em novembro de [[1832]].
 
Os principais motivos que causaram as crescentes diferenças entre as regiões Norte e Sul dos Estados Unidos foram a base socio-econômica de ambas as regiões. Os Estados do Norte dependiam primariamente da [[agricultura de subsistência]] e da fabricação de produtos industrializados, e eram contra o uso do [[trabalho escravo]] e da importação de produtos industrializados do estrangeiro. Os Estados do Sul, por sua vez, dependiam do cultivo e da exportação de [[algodão]] a baixos preços para países europeus e da importação de produtos industrializados de países europeus. O cultivo do algodão a baixos preços exigia mão de obra barata, conseguida através do uso do trabalho escravo, visto como "um mal necessário" pelos Estados do Sul.