Francisco Vieira de Almeida: diferenças entre revisões

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Opositor declarado do [[Estado Novo]], apoiou numerosas iniciativas de restauração da democracia, mantendo o seu posicionamento nas fases de maior repressão do regime. Seria também proponente da candidatura do general [[Humberto Delgado]] a [[Presidente da República]], figurando ao seu lado na célebre conferência de imprensa no Café Chave d'Ouro, no [[Porto]], na tarde de [[10 de maio]] de [[1958]], na qual o general, quando interrogado pelos jornalistas sobre [[Salazar]], respondeu: «''Obviamente, demito-o!''»<ref>[http://casacomum.org/cc/arquivos?set=e_8835 Casa Comum/ Fundação Mário Soares]</ref>.
 
No ano seguinte, Vieira de Almeida, com [[Jaime Cortesão]], [[António Sérgio]] e [[Azevedo Gomes]] convidam os socialistas Aneurin Bevan e Mendès-France para conferências em [[Portugal]], que são proibidas, sendo os organizadores presos<ref>[http://casacomum.org/cc/arquivos?set=e_8835 Casa Comum/ Fundação Mário Soares]</ref>. Com mais de 70 anos foi preso pela [[PIDE]], juntamente com António Sérgio, Jaime Cortesão e Mário de Azevedo Gomes, pelo apoio dado à candidatura presidencial de [[Humberto Delgado]], em [[1958]].
 
A sua obra filosófica, em que avultam os trabalhos sobre Lógica, Estética, Epistemologia e História, encontra-se editada pela [[Fundação Calouste Gulbenkian]], que a reuniu entre os anos de [[1986]] e [[1988]], com organização e apresentação de [[Joel Serrão]] e Rogério Fernandes<ref>[http://casacomum.org/cc/arquivos?set=e_8835 Casa Comum/ Fundação Mário Soares]</ref>.