Partido Democrata Cristão (1945): diferenças entre revisões

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Fundado sob os princípios da [[democracia cristã]], notadamente em sua versão italiana (que passou a governar o país após o fim do [[fascismo]]), liderados pelo premier [[De Gasperi]], e na versão alemã liderado por [[Konrad Adenauer]], era um partido [[conservadorismo|conservador]] moderado, de oposição ao [[getulismo]], com majoritária expressão em [[São Paulo]] e sem grande impulso nas demais unidades da federação. Ganhou tal força regional graças à liderança populista de [[Jânio Quadros]], que em [[1953]] se elegeu prefeito da capital paulista pelo PDC (tendo sido expulso pouco tempo depois por divergências com a cúpula partidária). Governou São Paulo por quatro anos ([[1959]] a [[1963]], com Carvalho Pinto). Suas mais frequentes alianças eram com a [[União Democrática Nacional]] e o seu principal rival nas urnas era o [[Partido Social Progressista]], comandado por [[Adhemar de Barros]]. O PDC conseguia seus melhores resultados na capital paulista, ao passo que o PSP era dominante no interior.
 
Militaram no PDC políticos como o paranaense [[Ney Braga]], [[Plinio de Arruda Sampaio]], [[Alvaro Valle]], [[José Richa]], [[Nelson Marchezan]], [[Rômulo Marinho]] e outros, que se destacaram no período posterior ao da ditadura militar após 1964; Em 1960, o PDC elegeu o prefeito de Porto Alegre, [[Loureiro da Rocha]], derrotando o PTB. O PDC centrista sempre teve representação na Câmara dos Deputados, no período 1945-65, até sua dissolução pelo AI-2.
 
Foi refundado em julho de 1985, pelo médico carioca Jorge Coelho de Sá, logo após a restauração do poder aos civis, tendo disputado todas as eleições regularmente, até ser fundido ao [[Partido Democrático Social]] (PDS) para formar o [[Partido Progressista Reformador]] (PPR) em 1993, depois renomeado [[Partido Progressista Brasileiro]] (PPB) resultado de outra fusão com o Partido Progressista liderado por [[Álvaro Dias]]. Afinal, mudou esta sigla para o atual [[Partido Progressista (Brasil)|Partido Progressista]] (PP). Disputou as eleições constituinte de 1986, quando elegeu cinco deputados federais e de 1990 quando elegeu dois senadores e vinte e dois deputados federais. O curioso é que o maior lastro eleitoral do partido veio do estado de [[Goiás]] resultado da liderança política do então deputado federal [[José Wilson Siqueira Campos]], tanto que dos cinco deputados federais eleitos em 1986 três vieram das urnas goianas. O domínio de Siqueira Campos nas urnas foi confirmado em 1988 quando este foi eleito governador do recém-criado estado do [[Tocantins]] e consigo elegeu os senadores [[Antônio Luís Maia]] e [[Moisés Abrão]].