Mecanismo de defesa: diferenças entre revisões

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Quando a repressão de fortes impulsos é acompanhada por uma tendência contrária, sob a forma de comportamentos e sentimentos exatamente opostos às tendências reprimidas, tal tendência é o que chamamos de [[formação reativa]]. Uma mãe que se preocupa exageradamente com o filho pode ser reflexo de uma verdadeira hostilidade a ele. Uma pessoa demasiadamente valente pode ser reflexo de um medo do oculto. Porém, vale salientar que existem outros fatores que levam a mãe a preocupar-se com o filho e um homem a ser valente, sem ser obrigatoriamente um exemplo de formação de reação.
 
Esse mecanismo de defesa mantém o impulso indesejado longe do consciente, superenfatizandosuper enfatizando o impulso oposto. É um processo psíquico que se caracteriza pela adoção de uma atitude de sentido oposto a um desejo que tenha sido recalcado, constituindo-se, então, numa reação contra ele. Uma definição: é o processo psíquico por meio do qual um [[impulso]] indesejável é mantido inconsciente por conta de uma forte adesão ao seu contrário.
 
Muitas atitudes [[neurose|neuróticas]] são tentativas evidentes de negar ou reprimir alguns impulsos ou de defender a pessoa contra um perigo instintivo. São atitudes tolhidas, rígidas, que obstam a expressão de impulsos contrários, os quais, no entanto, de vez em quando, irrompem por diversos modos.
 
Nas peculiaridades dessa ordem, a psicanálise, [http://www.blogpsicologos.com.br psicologia] “desmascaradora” que é, consegue provar que a atitude oposta original ainda está presente no inconsciente. Chamam-se formações reativas essas atitudes opostas secundárias. As formações reativas representam mecanismo de defesa separado e independente ou podem constituir consequência e reafirmação de uma repressão estabelecida.
 
Quando menores, contudo, significam certo tipo de repressão que é possível distinguir de outras repressões. Digamos: é um tipo de repressão em que a contracatexia é manifesta e que, portanto, tem êxito no evitar atos muito repetidos de repressão secundária. As formações reativas evitam repressões secundárias pela promoção de modificação definitiva, “de uma vez por todas”, da personalidade. O indivíduo que haja constituído formações reativas não desenvolve certos mecanismos de defesa de que se sirva ante a ameaça de perigo instintivo: ele modificou a estrutura da sua personalidade, como se esse perigo estivesse sem cessar presente, de maneira que ele esteja pronto sempre que ocorra.