Casa do Butantã: diferenças entre revisões

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A '''Casa do Butantã''', ou '''Casa do Bandeirante''', é uma construção em estilo [[casa bandeirista|bandeirista]] remanescente do período [[Brasil Colônia|colonial brasileiro]] localizada no [[Butantã]], bairro da cidade de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]].<ref>[http://www.prodam.sp.gov.br/dph/museus/mucband.htm Prefeitura de São Paulo, DPH]</ref> Foi construída por volta da primeira metade do [[século XVIII]] em [[taipa de pilão]], técnica utilizada na arquitetura colonial bandeirista. Possui 350m² divididos entre 12 cômodos e [[alpendre]]s frontal e posterior. Atualmente o sítio no qual a casa está implantada constitui a [[Praça Monteiro Lobato]]. Tal espaço foi reservado para a preservação do imóvel quando do loteamento do bairro por parte da [[Cia. City]]. Durante a [[década de 1950]], por conta das comemorações do [[4º Centenário da cidade de São Paulo]], a casa foi objeto de um projeto de restauro de autoria de [[Luís Saia]]. A casa foi tombado pelo [[CONDEPHAAT]], em 1982.
 
==História==
[[File:Casa Butanta Canoa.jpg|thumb|left|Canoa de madeira maciça.]]
===Contexto Histórico===
Foi construída por volta da primeira metade do [[século XVIII]] em [[taipa de pilão]], técnica utilizada na arquitetura colonial bandeirista. Possui 350m² divididos entre 12 cômodos e [[alpendre]]s frontal e posterior. Atualmente o sítio no qual a casa está implantada constitui a [[Praça Monteiro Lobato]]. Tal espaço foi reservado para a preservação do imóvel quando do loteamento do bairro por parte da [[Cia. City]]. Durante a [[década de 1950]], por conta das comemorações do [[4º Centenário da cidade de São Paulo]], a casa foi objeto de um projeto de [[restauro]] de autoria de [[Luís Saia]].
Celebrado e 1494, o [[Tratado de Tordesilhas]], realizado em 1494l <ref name=":0">{{citar web|url=http://www.infoescola.com/historia/tratado-de-tordesilhas/|titulo=Tratado de Tordesilhas|data=|acessodata=|obra=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>, denominou um meridiano a 370 léguas do arquipélago de Cabo Verde, oferecendo as terras a leste dessa linha a [[Portugal]], e a oeste, à [[Espanha]]. As inexatidões quanto à exposição exata dessa linha resultaram em desentendimentos entre portugueses e espanhóis. Enquanto os portugueses afirmavam que a linha de Tordesilhas passava por [[Buenos Aires]], os espanhóis diziam que passava por [[Cananéia]].
Para garantir a ocupação da porção portuguesa das terras americanas entre 1543 e 1536, o rei de Portugal [[Dom João III]] dividiu o Brasil em capitanias hereditárias. Elas não amplificaram igualmente, forçando uma redistribuição das terras. A partir de 1580, ano da unificação das coroas ibéricas sob [[Felipe II]] de Espanha, os paulistas se voltaram em direção ao [[Paraguai]] e às minas de [[Potosí]]. No final do [[século XVI]], a capitania de [[São Vicente]] tornou-se o principal ponto de avanço em relação ao sertão.
 
Desde 1530, a compreensão que os portugueses tinham de seu território era determinada pelas [[fronteiras naturais]]<ref name=":1">[http://resumodaobra.com/synesio-sampaio-goes-filho-navegantes-bandeirantes-diplomatas-parte-3-as-negociacoes-limites-terrestres-capitulo-10-fronteiras-imperio/ Fronteiras Naturais do Brasil]</ref>, representadas pelos grandes rios. Sendo um povo de navegantes, e dada a grande quantidade de rios em território brasileiro, a penetração do interior do continente foi administrados pelos cursos das [[águas fluviais]]. As bacias fluviais determinavam também as zonas ocupadas pelas populações [[indígenas]].<ref name=":0" /> Apesar de não terem fronteiras definidas, essas populações, por meio de guerras, defendiam seus territórios de modo fervoroso. Com a chegada dos colonizadores, essas inimizades foram transferidas para as alianças feitas com os portugueses e com os [[espanhóis]].
{{Referências}}
 
A complexa rede fluvial formada pelos rios [[Grande]], [[Pinheiros]], [[Tamanduateí]] e [[Tietê]] fazia do planalto de [[Piratininga]] <ref name=":1" />uma ligação de avanço ideal em direção às bacias dos rios Paraguai, Paraná e Uruguai. Ao mesmo tempo, permitia uma circulação rápida e eficiente entre os diversos pontos do planalto. As vias de comunicação entre o litoral de [[São Vicente]] e o planalto de Piratininga usavam os antigos caminhos indígenas. Essa complexa rede de caminhos, combinando o curso dos rios e os caminhos terrestres, entrava sertão adentro, em direção ao Paraguai e aos limites entre os domínios de Portugal e de Espanha.
 
As casas bandeiristas se arranjavam sobre o território de forma a garantir as passagens terrestre e os cursos fluviais. Ao mesmo tempo que defendiam o planalto de Piratininga, eram bases do apoio para os avanços sobre o sertão.<ref name=":1" /> Do lado espanhol, a política de fronteiras valia-se das [[missões jesuíticas]] para defender as passagens terrestres e os cursos fluviais. Essas missões se reuniam no território de forma a barrar os avanços paulistas em direção ao Paraguai.
 
Nas primeiras décadas do [[século XVII]], as missões jesuíticas agrupavam-se em três grandes regiões: Itatim (atual [[Mato Grosso do Sul]]), Guairá (ao sul do [[rio Paranapanema]], atual Paraná) e Tape (região central do [[Rio Grande do Sul]]) Partindo de São Paulo, as bandeiras paulistas destruíram as missões do [[Tape]], do [[Guairá]] e do [[Itatim]]. Esses ataques aconteceram entre 1616 e 1648.<ref name=":2">{{citar web|url=http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/bandeirantes/|titulo=Bandeirantes|data=|acessodata=|obra=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> Foram destruídas mais de 30 aldeias missioneiras e trazidos para São Paulo com herança de guerra, como indígenas capturados e ornamentos religiosos, entre as quais se destacam talhas e imagens.
 
Uma vez afastada a ameaça dos jesuítas e garantida a defesa do território, os paulistas realizaram uma série de expedições exploradoras, aspirando descobrir metais e pedras preciosas no interior do Brasil. Fizeram também expedições de reconhecimento ao longo das bacias do [[Paraguai]] e do [[Amazonas]] ao [[Planalto Central do Brasil]].Em 1640, após a restabelecimento da independência portuguesa<ref name=":2" />, os paulistas participaram das lutas que expulsaram os holandeses do nordeste. O resultado das expedições exploradoras foi a descoberta das Minas Gerais, de Goiás e de Cuiabá. As casas bandeiristas, bases dessas expedições, passaram a ser sedes de grandes fazendas que abasteciam as regiões mineiras.
 
Do lado espanhol<ref name=":2" />, as missões jesuíticas estabeleceram-se à oeste dos rios [[Uruguai]], [[Paraná]] e [[Paraguai]], fixando-se entre colônias. Realizava-se o projeto português de definir as fronteiras americanas a partir da realidade dos grandes rios, desconsiderando a linha imaginária ideal proposta em Tordesilhas. O Tietê continuou funcionando como rota de penetração para o interior, ligando [[São Paulo]] ao [[Mato Grosso]], por meio das monções.
 
Adaptadas à função de sedes de fazendas, as casas bandeiristas<ref name=":4">[http://www.casasbandeiristas.com.br/casa-do-butanta/ Casas Bandeiristas]</ref> continuaram a ser usadas até a introdução do [[café]] na agricultura, quando se adotou um novo estilo de arquitetura. Com tudo isso, prevaleceram os rios como fronteiras naturais.
 
[[File:Um dos quartos da casa do bandeirante.jpg|thumb|Um dos quartos da casa do bandeirante]]
 
===Casas Bandeirantes em São Paulo===
São Paulo nasceu com o nome de do Piratininga. Na tentativa de se livrarem das ordens da coroa e encontrarem um clima semlehante ao europeu, jesuítas e portugueses que não tinham fortuna abandonaram o litoral, atravessaram a muralha da serra do mar e fundaram a cidade. Durante um bom tempo, a população foi composta por gente muito pobre e por índios que vivam perto das vilas. A saída para tanta pobreza era procurar ouro no sertão a dentro e escravizar índios que pertenciam à tribos consideradas inimigas. Assim nasceram as Bandeiras, e também os bandeirantes, nome dado aos [[colonos portugueses]] que participavam dessas expedições.<ref name=":5">{{citar web|url=http://www.arquicultura.fau.usp.br/images/arquicultura/Processo_22262-82_-_Casa_do_Bandeirante_no_Butanta.Image.Marked.pdf|titulo=Documento de Tombamento|data=1982|acessodata=|obra=|publicado=|ultimo=|primeiro=|pagina=88 a 92}}</ref>
 
A Casa do bandeirante é uma das memórias desse tempo de formação da cidade. Ela se localizava originalmente em terras conhecidas como Uvatantan, que em [[tupi guarani]]<ref name=":3" /> significa “terra duríssima”. Hoje, são conhecidas como Bairro do Butantã. Elas pertenciam ao português Alfonso Sardinha e sua esposa, que deixaram as terras de herança aos jesuítas. Depois, a casa passou por diversos proprietários, nenhum deles bandeirantes. Mesmo assim, a casa é chamada de Bandeirantes, pois, em 1954, às vésperas de comemorações de 400 anos da cidade, decidiram dar esse nome ao lugar como parte das festividades. A ideia era reproduzir um autêntico sitio bandeirante em pleno século 20. Localizada próxima as margens do [[Rio Pinheiros]], é um remanescente das construções paulistanas do período colonial, conhecidas pela arquitetura marcante da época, com paredes feitas de taipa de pilão e pé direito alto. Ainda está localizada próxima ao rio, retificado no século XX. Originalmente a casa estava posicionada a sua margem, isto porque as águas eram a principal via de transporte, e morar na beira do rio era algo prático.
 
===Bandeirantes===
 
Os bandeirantes<ref name=":4" /> eram homens do período colonial, século XVI e XVII, que se desbravavam pelo sertão em busca de pedras preciosas, ouro, captura de índios e escravos.
Sua expedições se dividam em duas: a [[Bandeiras]], que era organizada por particulares, e a [[Entradas]], organizadas pelo governo.Seguiam seus cursos pelos rios da cidade, como o Rio Tietê e Pinheiros. Os bandeirantes mais conhecidos foram Manuel Borba Gato, Fernão Dias Pais e Bartolomeu Bueno da Silva.
 
===Proprietários===
 
Com a expulsão dos [[jesuítas]] <ref name=":6">[http://www.arquicultura.fau.usp.br/index.php/encontre-o-bem-tombado/uso-original/cultura-e-lazer/casa-do-bandeirante Arquicultura da Usp]</ref>em 1759 e apreensão do bens, a casa foi levada a leilão e, possivelmente, nessa ocasião, passou à mãos de terceiros, tornando-se finalmente propriedade da família Vieira de Medeiros. Mais tarde, vendem o local à companhia Citv de Terrenos e Melhoramento. A Companhia City<ref name=":3">[http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-05052010-105239/pt-br.php Taipa, Canela Preta e Concreto] </ref>, percebendo o valor histórico daquela moradia então conhecida por “Casa Velha do Butantã”, doou-a à Prefeitura de São Paulo, assim como toda a quadra que ela pertence.
 
==Arquitetura==
===Características===
A “Casa do Bandeirante”<ref name=":7">{{citar livro|titulo=A Morada Paulista|ultimo=Saia|primeiro=Luis|editora=|ano=1972|local=São Paulo|paginas=129 a 137|acessodata=}}</ref> é considerada um dos exemplos mais fiéis do padrão de vida dos bandeiristas e fazendeiros paulistas desse período. Esta casa retangular de 17,70 x 20,20 m é composta por doze cômodos, cada um com seu próprio uso determinado. Há dois alpendres: um na frente, outro nos fundos. O da frente possuí uma mureta de um metro de altura. No alpendre,a porta central dá para a sala que liga os quartos principais. Outra ao centro liga com a sala de jantar, localizada perto de dois quartos, sendo um possivelmente usado para os trabalhos domésticos, abrigando tear de tecidos, tear de redes, dobadoura, roda de fiar, etc. A do meio se comunica com o alpendre de serviço, que dá acesso ao quarto onde se guardavam os arreios, canastras e que também servia de oficina para reparos. Do outro lado estava o quarto onde se guardavam os mantimentos e a água para o consumo diário. Uma das portas dão acesso à capela, onde eram celebradas as missas e novenas. Os quartos de dormir eram todos forrados com tábuas largas, de [[canela preta]]. Essas tábuas foram retiradas por pessoas que moravam perto quando a casa foi desocupada. As janelas dos quartos de dormir eram bloqueadas com grades de madeira, o que tornavam aqueles cômodos excelentes “prisões” para as crianças da casa, quando essas praticavam travessuras.
 
Os fogões ultimamente<ref name=":7" /> não eram usados nas residências rurais paulistas do século XVII e grande parte do século XVIII. Na “Casa do Bandeirante”, também não foram encontrados vestígios dele. Deduz-se que o habito dos [[indígenas]] de cozinhar ao ar livre, sobre [[pedras]], havia sido adotado pelos paulistas. Na casa, provavelmente cozinhavam na varanda do lado de trás da casa, que dava acesso ao jardim traseiro, até pela quantidade de fumaça que saía.
Já o telhado da casa é largo e inclinado nas pontas, para assim facilitar a queda da água e galhos na chuva. Com telhas de canal<ref name=":6" />, seu material torna a casa vulnerável a frentes frias e ventos, por possuir uma entrada fácil. Por fim, o piso é feito de terra batida, técnica de construção muito usada na época.
 
[[File:Parede de taipa de pilão.jpg|thumb|Parede de taipa de pilão]]
 
===Parede de Taipa de Pilão===
Casas [[bandeiristas]] são famosas pela parede feita de [[taipa de pilão]], técnica de construção de paredes utilizando barro socado. Durante mais de dois séculos, esse foi o tipo de construção que existiu na cidade de São Paulo. A taipa de pilão<ref>{{citar livro|titulo=Taipa, Canela Preta e Concreto|ultimo=Mayumi|primeiro=Lia|editora=|ano=|local=2005|paginas=30 a 47|acessodata=}}</ref> era mais resistente do que se imaginava, e seria muito importante nas construções de cidades. A altura dessas paredes chega a 5,50 m de altura e 50 cm de espessura. A estrutura geral da casa é bastante peculiar: constituída por dois anéis retangulares de paredes, sendo o o primeiro mais central, os limites das duas salas de distribuição. O outro anel constitui os limites externos da casa, interrompendo-se nas duas varandas, com altura média de 3,80 m. As outras paredes serviram apenas como ligação e contraventamento dos anéis.
 
[[File:Instrumento para moer milho.jpg|thumb|Instrumento para moer milho]]
 
===Lado externo===
 
Do lado de fora, <ref name=":5" />havia em toda a volta da casa um muro de taipa, cercando todo o terreno próximo, menos o lado do rio. Nesse muro, um portão largo de madeira dava acesso aos visitantes. Esses muros antigos foram erguidos para defender a casa dos índios que ficavam na redondeza. Há também dois jardins junto a casa: um maior, com arvores de grande porte, que possuía paineiras na frente voltada para o Rio Pinheiro (antigo leito) com acesso por uma porteira; e um menor que ficava à esquerda de quem entrava, sendo de uso privativo dos moradores, com cultivo de flores, trepadeira e begônias. Também havia um canteiro de plantas medicinais. Perto da saída para o leito do rio Pinheiros, está situado até hoje um [[moedor de milho]] usado desde os tempos da construção da casa.
 
==Estado Atual==
 
===Tombamento e Importância Cultural===
 
As casas bandeiristas serviam apenas como moradias, porém ganharam outros sentidos na medida em que foram sendo incorporadas ao patrimônio publico municipal. A Casa do Bandeirante foi restaurada<ref name=":9">{{citar livro|titulo=Taipa, Canela Preta e|ultimo=Mayumi|primeiro=Lia|editora=|ano=2005|local=|paginas=171 a 189|acessodata=}}</ref> de modo a se tornar símbolo de uma certa memória, pois não há, respectivamente, nenhum documento que comprove que nela e nas outras casas tenham morado bandeirantes ou sertanistas. Há apenas a glorificação de certo passado por parte daqueles que, a partir dos anos 50, transformaram essas moradias em museus.São espaços culturais capazes de abrigar diferentes práticas museológicas que envolvem a ação de sujeitos sociais diversos e que, por isso, se constituem em patrimônio de toda a população da cidade. Portanto, o local está localizado em uma área cujo zoneamento vigente estabelece normas adequadas á preservação de sua ambiência.
 
'''Número do Processo de Tombamento''': 22262/82
 
'''Resolução de Tombamento:''' Resolução 02 de 24/01/1983
 
[[File:Praça Monteiro Lobato.jpg|thumb|Hoje, a parte externa virou a Praça Monteiro Lobato]]
 
===Restauração===
 
Em março de 1954, ao assumir a presidência da Comissão da IV Centenário da Cidade de São Paulo, [[Guilherme de Almeida]], <ref name=":9" />desejando dar cunho mais regional às comemorações assinalando-as com algo ligado ao passado histórico de São Paulo, resolveu restaurar a velha casa paulistana, cujo estado, na ocasião, era de abandono, fadada a desaparecer.A intenção foi, uma vez restaurada, abastecê-la com os moveis e objetos peculiares das residências rurais da época, a fim de que possa dar uma ideia do ambiente familiar de uma fazenda da época bandeirista. Obteve do prefeito Municipal, graças à intervenção do sr Carlos A. Gomes Cardim Filho, a cessão da “Casa do Bandeirante” à Comissão do IV Centenário. Confiou a direção geral dos trabalhos a Paulo Camilher Florençano e as diversas atividades ligadas à obra foram distribuídas à técnicos de reconhecida capacidade. Assim, coube ao arquiteto [[Luiz Saia]], da Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a incumbência de orientar a parte técnica da restauração do imóvel, o que foi feito com o máximo critério, resolvendo, em seus menores detalhes, todos os difíceis problemas próprio em restauração dessa natureza. O técnico contratado foi Benedito Pacheco e os serviços do jardim técnico contratado pela missão. Os serviços do jardim em torno do prédio pedidos por Artur Etzel, diretor do Departamento de Parques da Prefeitura.
 
===Hoje===
Em mais de 450 anos, muita coisa mudou em [[São Paulo]]. É quase impossível reconhecer na paisagem de hoje como era a cidade antigamente. Mas quando olhamos nossa historia através de janela e paredes de construções como da Casa do Bandeirante, fica mais fácil entender o movimento continuo da cidade. De uns anos para cá, a casa tem se dedicado também á diferente momentos da historia paulista através de eventos, mostras e exposições diversas. A moradia então se transformou num museu que pretende reviver o ciclo bandeirista.<ref name=":8">[http://www.museudacidade.sp.gov.br/casadobandeirante.php Museu da Cidade]</ref>
 
=== Galeria ===
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File:Placa no chão da entrada.jpg|Placa no chão da entrada
File:Materiais usados para a construção da casa.jpg|Materiais usados para a construção da casa
File:Uma das maiores árvores da cidade na casa do bandeirante.jpg|Uma das maiores árvores da cidade na casa do bandeirante
File:Teto da casa do bandeirante.jpg|Teto da casa do bandeirante
File:Lado de fora e cozinha da casa do bandeirante.jpg|Lado de fora e cozinha da casa do bandeirante
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== Ver também ==
* [[Museu da Cidade de São Paulo]]
* [[Casa Bandeirista]]
* [[Casa Bandeirista do Itaim]]
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* [[Arquitetura colonial do Brasil]]
* [[Maneirismo no Brasil]]
 
 
== Ligações externas ==
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{{Portal3|São Paulo}}
{{esboço-patrimôniobr}}
 
{{DEFAULTSORT:Casa Butanta}}
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[[Categoria:Patrimônio histórico de São Paulo]]
[[Categoria:Arquitetura colonial no Brasil]]
 
[[Categoria:Arquitetura maneirista no Brasil]]
 
* [[Museu da {{Cidade de São Paulo]]}}