Televisão Pública de Angola: diferenças entre revisões

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«Coréon Dú». IMDb. Consultado em 2015-06-29.
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== História ==
Em 1962, a Rádio Clube da Nova Lisboa (actual [[Huambo]]) iniciou emissões com as primeiras imagens e a transmissão de televisão em Angola. Dois anos mais tarde, iniciou em [[Benguela]] e depois de 1970 em Luanda. No entanto, as transmissões foram suspensas por estarem ilegais, visto que a [[Rádio e Televisão de Portugal]] (RTP) tinha monopólio exclusivo nas TVs da então colôniascolônia portuguesasportuguesa.
 
Em 1973, o [[Império Português|Governo colonial português]] fundou a ''Radiotelevisão Portuguesa de Angola (RPA)'', secção da RTP.
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Após a [[independência de Angola]] em 11 de Novembro de 1975 e a partida de cerca de 500 mil portugueses, o governo do [[Movimento Popular de Libertação de Angola]] [[Nacionalização|nacionalizou]] a estação e a chamou de ''Televisão Popular de Angola''.
 
Apesar da longa Guerra Civil (1975-2002), em [[1979]], a TPA passou a emitir em [[Benguela]] e [[Lobito]], em [[1981]] é recebida no Huambo (ex-Nova Lisboa). Só depois do ano de 1992, passou a ser transmitido em maior parte do país.<ref>{{citar web|url=http://www.publico.pt/Media/tpa-internacional-inicia-hoje-emissoes-em-portugal_1336743|título=Público: TPA Internacional inicia hoje emissões em Portugal}} 28 de julho 2008</ref><ref>[http://www.tpa.ao/artigo.aspx?sid=8f480575-6888-455a-887a-e4673106df96&cntx=LGs9L0SGj6h3fLc9epT1tXZgIp3%2BbMhOKXTneaEaxyA%3D História da TPA]</ref>
 
Devido à regulamentação governamental nº 66/97 do canal em 1997, foi renomeado em seu nome atual Televisão Pública de Angola (TPA).
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Em 2000, foi criado o segundo canal em Luanda, chamado de TPA 2 e a então TPA na cidade passou a se chamar TPA 1. Em 2003, a TPA lançou a [[TPA Internacional]], que passou a ser transmitida para a [[Europa]] via satélite a partir de 2008 e que, actualmente, pode ser recebido através da [[Televisão a cabo|rede de cabo]] em Portugal.<ref>[http://www.tpa.ao/artigo.aspx?sid=7de463d0-5ed7-4101-b8d7-44efda05e49d&cntx=MiJaDkg6gTgzb%2BIR5NdpdftfyFExmCmR3aqb88X9i6u%2F10mPKvy3MfQAa2QR0J%2Fj Informação dos novos parâmetros técnicos]</ref>
 
No início de Maio de 2013, a TPA que ficava 24 horas no ar por anos, foi reduzida pela metade (12 horas), na sequência de uma determinação anunciada pelo produtor executivo e administrador da [[Semba Comunicações]], [[José Paulino dos Santos]], também conhecido por “Coréon Dú”, filho do Presidente da República, [[José Eduardo dos Santos]].<ref name="canal 2"/> No comunicado, José PaulinoSantos atribuiu a redução do tempo de antena a umao alegado incumprimento, por parte do Ministério da Comunicação Social e da TPA, dos acordos assinados em 2007 relativos ao pagamento pelo serviços prestados, na qual provocaram grandes prejuízos à sua empresa Semba Comunicações, que vive de receitas próprias e não é dona de nenhum dos três canais da TPA (1, 2 e Internacional) e que nega as acusações sobre um alegado enriquecimento pessoal à custa do erário público.<ref name="canal 2"/> A redução da grelha da TPA gerou inúmeras críticas<ref name="canal 2"/> (Ver Controvérsias).
 
== Novo centro de produção ==
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== Controvérsias ==
=== Redução das 24 a 12 horas de grelha dana TPA em 2013 ===
No início de Maio de 2013, a TPA que ficava 24 horas no ar por anos, foi reduzida pela metade (12 horas), na sequência de uma determinação anunciada pelo produtor executivo e administrador da Semba Comunicações, José Paulino dos Santos,.<ref tambémname="canal 2"/> José Paulino dos Santos é conhecido por “Coréon Dú” e é o filho do Presidente da República, [[José Eduardo dos Santos]].<ref name="canal 2"/>
 
No comunicado, José Paulino atribuiu a redução do tempo de antena a um alegado incumprimento, por parte do Ministério da Comunicação Social e da TPA, dos acordos assinados em 2007 relativos ao pagamento pelo serviços prestados, na qual provocaram grandes prejuízos à sua empresa que vive de receitas próprias e não é dona de nenhum dos três canais da TPA (1, 2 e Internacional), já que mantém como emissoras estatais.<ref name="canal 2"/>

Santos Negou asnegou inúmeras vezes, as acusações sobrefeitas pela imprensa local e dos políticos da oposição, de aproveitar administração da TPA umpara alegadoseu enriquecimento pessoal, à custa do erário público,<ref name="canal 2"/>que poré sero filho do Presidente da República, José Eduardo dos Santos.<ref name="canal 2"/>
 
A redução da grelha da TPA gerou inúmeras críticas.<ref name="canal 2"/> O jornalista Makuta Nkondo condenou o silêncio do Ministério da Comunicação Social e do Conselho da Administração da TPA e considera a atitude do filho do Presidente da República como reveladora de que o país atingiu o “cúmulo da brincadeira”.<ref name="canal 2"/> “Nem nas piores ditaduras do mundo isso aconteceu. Até o Ministério da Comunicação Social calou-se perante estes factos porque os seus membros não querem perder o lugar que ocupam e o seu pão”, disse.<ref name="canal 2"/>