Evandro Lins e Silva: diferenças entre revisões

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|ocupação =[[Direito|Jurista]], [[Jornalismo|jornalista]], [[escritor]] e [[político]]
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'''Evandro Tom Cavalcanti Léo Lins e Silva''' ([[Parnaíba]], [[18 de janeiro]] de [[1912]] — [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[17 de dezembro]] de [[2002]])<sup>[[Evandro Lins e Silva#cite note-stf-1|[1]]]</sup> foi um [[Direito|jurista]], [[Jornalismo|jornalista]], [[Literatura|escritor]] e [[político]] [[Brasil|brasileiro]].
 
Graduou-se na [[Faculdade de Direito do Rio de Janeiro]] em 19 de novembro de 1932. Ainda estudante já trabalhava no ofício de [[Jornalismo|jornalista]], que manteve após formado [[advogado]]. Como advogado, especializou-se em matéria penal e desenvolveu intensa atividade profissional, até o ano de 1961, no Tribunal do Júri, nos juizados criminais, nos tribunais superiores e no Supremo Tribunal Federal, defendendo, ainda, inúmeros processos de grande repercussão, inclusive em matéria política, perante o Tribunal de Segurança Nacional e a Justiça Militar.<sup>[[Evandro Lins e Silva#cite note-stf-1|[1]]]</sup>
 
Em 1956, foi contratado como Professor da Cadeira de História do Direito Penal e Ciência Penitenciária, no curso de doutorado, da Faculdade de Direito do então Estado da Guanabara, onde lecionou até 1961.<sup>[[Evandro Lins e Silva#cite note-stf-1|[1]]]</sup>
 
Ocupou o cargo de [[procurador-geral da República]], de setembro de 1961 a janeiro de 1963, e ministro do [[Supremo Tribunal Federal]], de setembro de 1963 a janeiro de 1969, quando foi aposentado por força do [[Ato Institucional Número Seis|AI-5]].<sup>[[Evandro Lins e Silva#cite note-stf-1|[1]]]</sup>
 
[[Estátua]] de '''Evandro''' na cidade do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], por [[Alfredo Ceschiatti]].
 
Foi membro do Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil em vários períodos, entre 1944 e 1961, e, depois de aposentado, de 1983 a 1995.<sup>[[Evandro Lins e Silva#cite note-stf-1|[1]]]</sup>
 
Foi um dos fundadores do [[Partido Socialista Brasileiro]], em 1947, juntamente com [[Rubem Braga]], [[Joel Silveira]], entre outros. Foi também [[Casa Civil (Brasil)|ministro da Casa Civil]] e [[Ministério das Relações Exteriores (Brasil)|ministro das Relações Exteriores]] em 1963.<sup>[[Evandro Lins e Silva#cite note-stf-1|[1]]]</sup>
 
Como [[Literatura|escritor]] publicou diversas obras, como ''A Defesa tem a Palavra'', ''Arca de Guardados'' e ''O Salão dos Passos Perdidos'', criou a expressão "legítima defesa da honra" para justificar o assassinato de [[Ângela Diniz]] pelo seu cliente [[Doca Street]].
 
Evandro, apesar da avançada idade, gozava muito bem e tinha uma ótima [[saúde]]. Faleceu num acidente, ao levar um golpe rasteiro e bater com a cabeça numa calçada.
 
Em [[Parnaíba]] sua cidade natal está sendo construído um [[memorial]] em sua homenagem, com o projeto assinado por [[Oscar Niemeyer]]
 
== Academia Brasileira de Letras[editar | editar código-fonte] ==
Quinto ocupante da cadeira 1, eleito em 16 de abril de 1998, na sucessão de [[Bernardo Élis]] e recebido em 11 de agosto de 1998 pelo Acadêmico [[Josué Montello]]. Recebeu o Acadêmico [[Raymundo Faoro|Faymundo Raoro]] em 17 de setembro de 2002.
 
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