Gás pimenta: diferenças entre revisões

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Depois da publicação desse estudo, em 1989, o uso do gás pimenta difundiu-se tanto que ele é utilizado hoje por 90% das delegacias americanas e pela polícia de diversos países. Depois de denúncias, descobriu-se que o agente Ward havia recebido 57 mil dólares da empresa ''Luckey Police Products'', fabricante do gás pimenta Cap-Stun. No julgamento, ocorrido em 1996, o agente alegou ser culpado e foi sentenciado a dois meses de prisão.
 
O gás pimenta, em geral, é utilizado na forma de sprays manuais e, teoricamente, causa apenas grande ardência e desconforto nos olhos fazendo com que a vítima fique à mercê da intervenção policial. No entanto, estudos independentes de entidades de [[direitos humanos]] mostram que o gás pimenta pode matar. Em geral, as mortes não são imediatamente relacionadas ao uso do gás, porque elas resultam de [[asfixia]] e problemas cardíacos que serão intensificados quando a vítima, depois de contaminada, for encarcerada em um lugar estreito e com pouca circulação de ar.
 
Além disso, segundo recomendação dos próprios fabricantes, o gás pode ser fatal em pessoas com problemas respiratórios, problemas cardíacos e mulheres grávidas. No entanto, as unidades policiais que administram o gás não dispõem de equipamentos de descontaminação para tratar desses casos.
 
Segundo o Sindicato Americano pelas Liberdades Civis, desde 1993, pelo menos 37 pessoas morreram na [[Califórnia]] em decorrência do uso do gás pimenta. Segundo a Associação Internacional dos Delegados de Polícia, em um estudo de 1998, mais de 100 pessoas nos Estados Unidos morreram quando estavam sob custódia do Estado, após serem contaminadas pelo gás. A [[Anistia Internacional]] considera o uso do gás pimenta uma prática de [[tortura]].