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A '''crise do apagão'''{{notaNT|É importante notar também que no português de [[Portugal]], "[[apagão]]" é uma palavra que pode se referir a qualquer tipo de ''blecaute'', especialmente cortes acidentais de [[energia (sociedade)|energia]], e não um racionamento forçado e multa por consumo, como inicialmente significava o apagão brasileiro, pois no português do [[Brasil]], as quedas ocasionais de energia, quando o restabelecimento demora mais que alguns minutos, são denominadas ''blecaute''.}} foi uma crise nacional ocorrida no [[Brasil]], que afetou o fornecimento e distribuição de [[energia elétrica]]. Ocorreu entre {{Dtlink|1|7|2001}} e {{Dtlink|19|2|2002}}, durante o segundo mandato do presidente [[Fernando Henrique Cardoso]], sendo causada por falta de planejamento e investimentos em geração de energia.<ref name=FIM>[http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/helioschwartsman/ult510u356043.shtml SCHWARTSMAN,Hélio. ''O apagar de uma era ou o Iluminismo de FHC.'' Pensata, Folha Online, 17/05/2001]</ref>
 
No início da crise levantou-se a hipótese de que talvez se tornasse necessário fazer longos cortes forçados de [[energia elétrica]] em todo Brasil. Estes cortes forçados, ou blecautesblackouts, foram apelidados de "apagões" pela imprensa.
 
Na época, havia grande possibilidade de ocorrer apagões no país, sobretudo nas grandes cidades. Felizmente, a aplicação desses cortes — que produziriam severas perdas na economia brasileira, que cresceu [http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2002-12-11/ibge-anuncia-crescimento-do-pib-em-2001 1,42% em 2001] — pôde ser evitada graças ao bom resultado de uma campanha por um racionamento "voluntário"{{nota de rodapé|O limite de consumo mensal de energia elétrica de uma residência, sem multa, foi fixado em 320 kWh. Pela regras de racionamento, se esse limite for ultrapassado, o consumidor deveria pagar 50% a mais sobre o excesso. Além disso, em agosto, a tarifa sofreu um reajuste de 16%.}} de energia. Mas o termo ganhou uma grande [[população|popularidade]], acabando por denotar toda a crise energética, ao invés de denotar apenas os eventuais cortes forçados.