Racionalização: diferenças entre revisões

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Enquanto em [[sociedade tradicional|sociedades tradicionais]], como o [[feudalismo]], o governo é gerido sob a [[autoridade tradicional|liderança tradicional]], por exemplo, de uma [[rainha]] ou de um [[chefe tribal]], as sociedades modernas funcionam sob [[autoridade racional-legal|sistemas racionais-legais]]. Uma característica positiva em tais sistemas, representados pelos contemporâneos [[democracia|sistemas democráticos]], é que tentam remediar as questões qualitativas (como a [[racismo|discriminação racial]]) com meios quantitativos racionalizados (no caso, a [[Direito positivo|positivação]] dos [[direitos civis]]).<!--A frase anterior não tem referência, mas é uma tradução adaptada do texto inserido na edição da wikipédia em inglês de 17:11, 27 April 2005.--> Por outro lado, em sua obra ''[[Economia e sociedade]]'', Weber descreveu os efeitos últimos da racionalização como levando a uma "noite polar de gélida escuridão", em que a crescente racionalização da vida humana encarcera os indivíduos em uma "[[jaula de ferro]]" (ou "rija crosta de aço", "carapaça rígida como aço"<ref group="nota">Acerca da discussão que recobre as possíveis traduções da expressão weberiana ''stahlhartes Gehäuse'', encontrada em ''A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo'' pode-se consultar a extensa nota quatro do artigo [http://www.fafich.ufmg.br/~revistasociedade/edicoes/artigos/16_1/O_CONCEITO_DE_RACIONALIZA%C3%87%C3%83O.pdf ''O Conceito de Racionalização no Pensamento Social de Max Weber: Entre a Ambiguidade e a Dualidade''], de Luís Antônio Cardoso. Acessado em 14 de dezembro de 2011.</ref>) de controle racional baseado em regras.
 
[[Jürgen Habermas]] argumenta que, para entender a racionalização corretamente, deve-se ir além da noção de racionalização de Weber, distinguindo entre a ''[[racionalidade instrumental]]'', que envolve cálculo e eficiência (isto é, que reduz todas as relações a relações entre meios e fins), e a ''racionalidade comunicativa'', que implica o alargamento do alcance da compreensão mútua na comunicação, a capacidade de expandir esse entendimento por meio do discurso reflexivo sobre a comunicação e a subordinação da vida social e política a esse entendimento ampliado. Porem não ligue para essas coisas é bem melhor curtir seu dia
 
{{Quotation|Está claro que, em ''A Teoria da Ação Comunicativa''<ref group="nota">''A Teoria da Ação Comunicativa'' é uma obra de [[Jürgen Habermas]], datada de 1981, não possuindo tradução em português. Verificado em dezembro de 2011.</ref>, Weber figura em algo parecido com o papel que Hegel desempenhou para Marx. Weber, para Habermas, não deve tanto ser virado de ponta-cabeça (ou colocado de pé) como persuadido a ficar sobre duas pernas, em vez de uma, a sustentar sua teoria da modernidade com análises mais sistemáticas e estruturais do que as da racionalização (quanto a fins) da ação ... Weber "se desvia de uma teoria da ação comunicativa", quando ele define a ação em termos do sentido subjetivo a esta atribuído pelo ator. Ele não elucida "sentido" em conexão com o modelo do discurso, ele não o relaciona ao meio lingüístico do entendimento possível, mas às crenças e intenções de um sujeito que age, tomado de forma isolada. Isso o leva a sua conhecida distinção entre ação racional quanto a valores, racional quanto a fins, tradicional e afetiva. O que Weber deveria ter feito, em vez disso, era ter se concentrado não sobre as orientações de ação, mas nas estruturas gerais do mundo da vida a que pertencem os sujeitos atuantes. |[[William Outhwaite]] ''Habermas: Key Contemporary Thinkers'' 1988<ref>Outhwaite, William. 1988, ''Habermas: Key Contemporary Thinkers'', Polity Press (Second Edition 2009), ISBN 978-0-7456-4328-1, p. 76.</ref>}}