Álvaro Guerra: diferenças entre revisões

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Álvaro Guerra combateu na [[Guerra do Ultramar]], mais propriamente na [[Guiné-Bissau]], entre [[1961]] e [[1963]]. Desde cedo se manifestou contra o [[salazarismo]] e contra a guerra colonial (gabava-se de ter sido dos primeiros autores a escrever sobre esta guerra). Após um ferimento, regressou a Portugal tendo logo em 1964 rumado a França, para estudar publicidade na École des Hautes Études da [[Sorbonne]], onde permaneceu até 1969, evitando as perseguições da [[PIDE]]. Regressado ao seu país ligou-se ao jornalismo tendo colaborado no "[[República]]" e em particular no '''''Jornal do Caso República'''''<ref>[http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/JornaldoCasoRepublica/JornaldoCasoRepublica.htm Jornal do Caso República (1975) [cópia digital, Hemeroteca Digital<nowiki>]</nowiki>]</ref> existente entre Maio e Julho de 1975, tendo também participado na fundação de "[[A luta]]", sempre numa perspectiva oposicionista.
 
Esta sua actividade jornalistica levá-lo-ia, após o [[25 de Abril]], à Direcção de Informação da [[RTP]]. Foi conselheiro do Presidente da República [[Ramalho Eanes]] no 1º mandato deste, tendo depois abraçado a carreira diplomática, que o levaria, como embaixador, à antiga [[Jugoslávia]], [[Índia]], [[Zaire]], [[Estrasburgo]] e [[Suécia]].

Viria a falecer a [[18 de Abril]] de 2002, vítima de complicações cardíacas.
 
Ao longo da sua vida permaneceu sempre muito ligado à sua terra natal e ao elemento cultural que mais a caracteriza: a [[tauromaquia]]. A este propósito Álvaro Guerra afirmou no Congresso Mundial de Cidades Taurinas, realizado em Vila Franca em [[2001]], que «''A escrita é um desafio, tal como a [[tourada]]. Gostaria de fazer da minha vida uma tauromaquia''».