Indústria cultural: diferenças entre revisões
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Para os dois pensadores, a autonomia e poder crítico das obras artísticas derivariam de sua oposição à sociedade. No entanto, o valor contestatório dessas obras poderia não mais ser possível, já que provou ser facilmente assimilável pelo mundo comercial<ref name="THOMSON, 2010">Alex Thomson. ''Compreender Adorno''. Petrópolis: Vozes, 2010;</ref>. Adorno e Horkheimer afirmavam que a máquina capitalista de reprodução e distribuição da cultura estaria apagando aos poucos tanto a [[arte erudita]] quanto a [[Cultura popular|arte popular]]. Isso estaria acontecendo porque o valor crítico dessas duas formas artísticas é neutralizado por não permitir a participação intelectual dos seus espectadores<ref>"Em nossos esboços tratava-se do problema da cultura de massa. Abandonamos essa última expressão para substituí-la por ‘Indústria Cultural’ a fim de excluir de antemão a interpretação que agrada aos advogados da coisa; esses pretendem, com efeito, que se trate de algo como uma cultura surgindo espontaneamente das próprias massas, em suma, de forma contemporânea da arte popular". [[Theodor Adorno|Adorno]]. ''Indústria cultural'', p. 286;</ref>.
== Objetivo ==
A indústria cultural idealiza produtos adaptados ao consumo das massas, assim como também pode determinar esse consumo trabalhando sobre o estado de consciência e inconsciência das pessoas. Ela pode ainda ter função no processo de acumulação de capital, reprodução ideológica de um sistema, reorientação de massas e imposição de comportamento.<ref>COHN. G. ''Comunicação e indústria cultural''. 2° ed. Editora Nacional, 1971.</ref>
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A intenção da indústria cultural não é promover um conhecimento, porque conhecer levanta questionamentos, rompe paradigmas e necessita de novas respostas. Esse sistema incorpora nos participantes uma nova necessidade: a “necessidade do consumo”, geradora de mercadorias próprias para a venda e vinda do [[capitalismo]] e desta forma é possível representar e incentivar o [[produto]] ao invés do [[conhecimento]]. O conhecimento, por sua vez, se torna produto da [[elite]] e é sobre esses aspectos que Adorno e Horkheimer questionam quando tratam de indústria cultural. Sobre a forma pela qual as artes e o conhecimento humano são tratadas e se tornaram de fácil manipulação. <ref>SILVA, D. R. ''Adorno e a Indústria Cultural''. Disponível em: <http://www.urutagua.uem.br//04fil_silva.htm> Acesso em: 27 jun. 2011</ref>
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