Jano: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
m Desfeita(s) uma ou mais edições de Rafael andrade filho (cite as fontes que comprovem as informações adicionadas), com Reversão e avisos
Linha 38:
== História de Jano ==
[[Imagem:Young Folks' History of Rome illus042.png|thumb|esquerda|upright=0.6|Jano.]]
Jano é tido como o regente do [[Lácio]], região da [[Itália Central]], foi responsável pela idade de ouro, trouxe dinheiro e agricultura a região. O seu nome está também associado às trocas e colheitas .Janus, ou também nomeado como Jano, é um Deus de origem pré-latina e muito cultuado pelos romanos, ele é um Deus que representa a dualidade, é o porteiro celestial, Deus das Portas e Portais como também e das entradas, Senhor do sol e do dia, das indecisões e representante dos terminios e dos começos, passado e futuro e das transições. Seu mês é Janeiro, o primeiro mês do ano o qual leva seu nome, é um mês que tem em si um pouco do passado e a promessa do futuro que o inicio do ano marca. Ele era considerado o Pai dos Deuses e é dito que foi o primeiro Deus a ser cultuado em cerimônia em Roma antes dos deuses gregos serem introduzidos as crenças romanas, e assim, Janus passando a ser considerando um Deus Menor.
As lendas contam que Janus era um homem mortal que nasceu na Tessália que se localiza na Grécia e ao se mudar para o Lácio, casou-se com a rainha e assim dividindo o reino. Após a morte de sua esposa, Janus passou a governar sozinho todo o território e dedicou seu governo as transformações, desenvolvimentos científicos, criação de leis, aprimoramento do cultivo e as primeiras moedas correntes, muitas mudanças foram implementadas durante seu reinado trazendo para o Lácio um período de paz e prosperidade nunca visto antes. Ao morrer, Janus recebeu o status de Deus, devido à sua vida dedicada às transformações, adquirindo assim a dualidade do deus das transições, olhando tanto para o passado como para o futuro.
Sua representação era a de um homem com duas faces, uma voltada para o passado e uma voltada para o futuro, mas também há representações das faces como a de um homem jovial e belo (representando o futuro) e de um ancião de olhar profundo (representando o passado). Sua equivalência feminina e também considerada consorte é a Deusa Jana, Deusa da Lua, Caminhos, Magia e muito cultuada até hoje em várias tradições da Stregheria e também ela era representada com duas faces, uma olhando sempre para o passado e a outra para o futuro. Os romanos o associaram também com o deus estruco Ani, Deus do Céu, que como Janus, era representado com duas faces.
Ele era adorado no primeiro dia de todos os meses, nas épocas de plantio e colheitas, nos casamentos, nascimentos e acontecimentos considerados importantes na vida das pessoas, representava também momentos de transição e escolhas que mudavam os cursos da vida. Seu templo tinha uma porta voltada para o Leste, onde o Sol e a Lua nascia, e uma porta para o Oeste, onde os astros sumiam ao horizonte fechando o ciclo do dia e da noite. Seu templo também tinha uma serventia simbólica, em dias de paz suas portas estavam sempre fechadas e nos dias de guerra eram abertas, de acordo com os mitos as portas de seu templo só foram fechadas duas vezes na história — uma no reinado de Numa e outra no de Augusto. Nos fóruns romanos também foram construídos templos a Janus, mas estes continham quatro portais chamados Quadrifons Ianus e a maioria dos portões das cidades romanas havia uma representação das faces de janus.
Na mitologia uma das faces de Janus falava a verdade enquanto a outra mentia, confundindo assim a pessoa na hora de fazer uma escolha importante que poderia trazer grandes conseqüências,isto mostra a dualidade de Janus e seu papel como Deus das indecisões, pois representava assim aquele que acalenta e guia, protege e ama ao mesmo tempo que aquele que engana, que trai, que odeia e que trapaceia. Algumas tradições acreditavam que Janus também encarnava o caos, tanto exterior como interior.
Algumas das simbologias associadas a Janus é o oculto e o conhecido, a verdade e a mentira, a Lua e o Sol, o passado e o futuro, a dualidade que todos temos dentro de nós e que muitas vezes se manifesta em momentos cruciais de nossas vidas, nos confundindo e embaralhando nossos sentimentos e a capacidade de raciocinar, o emocial em atrito com o racional.
Seu símbolo é uma chave a qual abre todas as portas e possibilidades como também as tranca. Seu mês é Janeiro.
Na Streghria ele é cultuado como Ani, o Deus do Sol, tendo participação crucial durante a Roda do Ano.
 
"Em todas as épocas o Homem tem se inclinado sobre o seu destino, fazendo a si mesmo a tríplice pergunta: "Quem somos?, De onde viemos?, Para onde vamos?" - Se não podemos ainda antecipar sobre o futuro ou preconceber sobre o devir, isso se deve na verdade a uma razão bem simples: não conhecemos a outra face de JANUS, que é a do passado, ou antes, julgamos ver seu rosto, e esse rosto, entretanto, continua afogado na sombra"
- Jean-Michel Angebert - O Livro da Tradição
 
Jano tinha duas faces, uma olhando para a frente e outra para trás, e dele derivam os nomes da [[mone Jano]] e o [[rio Jano]], pois ele viveu na montanha.<ref name="dracon.corcira.ateneu.15">''Dracon'' da Córcira, ''Sobre as Pedras Preciosas'', citado por [[Ateneu de Náucratis]], ''O Banquete dos Eruditos'', Livro XV [http://www.attalus.org/old/athenaeus15.html <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref> Ele foi o inventor das [[guirlanda]]s, dos [[bote]]s, e dos [[navio]]s, e foi o primeiro a cunhar moedas de bronze; por isto que em várias cidades da [[Grécia]], [[Itália]] e [[Sicília]], em suas moedas, trazem em um lado um rosto com duas faces e no outro um barco, uma guirlanda ou um navio.<ref name="dracon.corcira.ateneu.15" />