Paulo Evaristo Arns: diferenças entre revisões

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Em [[22 de maio]] de [[1977]] recebeu o título de "''[[Doutor Honoris Causa]]''" (juntamente com o presidente norte-americano [[Jimmy Carter]]) da [[Universidade de Notre Dame]], [[Indiana]], [[Estados Unidos]]. A distinção, concedida também ao Cardeal [[Stephen Kim Sou-hwan|Kim]] da [[Coreia do Sul]] e ao Bispo Lamont da [[Rodésia]], deveu-se ao seu empenho em prol dos [[direitos humanos]].
 
[[File:Velório de Dom Paulo terá missas a cada duas horas na Catedral na Sé.jpg|thumb|Corpo do Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns é velado na Catedral da Sé, no centro de São Paulo (SP), nesta quarta-feira, (14) de dezembro de 2016. Ele estava internado no Hospital Santa Catarina em decorrência de uma broncopneumonia e morreu na manhã desta quarta-feira (14). Arns tinha 95 anos.]]
 
Entre 1979 e 1985, coordenou com o Pastor [[Jaime Wright]], de forma clandestina, o projeto [[Brasil: Nunca Mais]]. Este projeto tinha como objetivo evitar o possível desaparecimento de documentos durante o processo de redemocratização do país. O trabalho foi realizado em sigilo e o resultado foi a cópia de mais de um milhão de páginas de processos do Superior Tribunal Militar (STM). Contudo, este material foi [[Microfilme|microfilmado]] e remetido ao exterior diante do temor de uma apreensão do material. Em ato público realizado dia 14 de junho de 2011, foi anunciada a futura repatriação, digitalização e disponibilização para todos os brasileiros deste acervo. O livro homônimo ''Brasil: Nunca Mais'' reuniu esta pesquisa sobre a tortura no Brasil no período da ditadura militar e foi publicado pela Editora Vozes. Evaristo Arns também foi um dos organizadores do movimento [[Grupo Tortura Nunca Mais|Tortura Nunca Mais]].