Um Anel: diferenças entre revisões

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Por ser um símbolo do Eu-Universal, o Anel Soberano confere poder ao seu portador, mas um poder que está sempre de acordo com a estatura psicológica do ser que a usa. Esta característica é frequentemente salientada ao longo da [[O Senhor dos Anéis|trilogia]]. É por esta razão que [[Gandalf]], [[Elrond]] e [[Galadriel]] recusam a sua posse.<ref>Monteiro, M. R. F. (1992). J.R.R. Tolkien - The Lord of the Rings: A Viagem e a Transformação, Instituto Nacional de Investigação Científica, Lisboa.</ref>
 
Durante as histórias de [[Tolkien]], o Anel possuía vontade própria e sempre era atraído pela vontade de seu criador. O portador do Anel, não importasse sua índole, era atraído pelo seu poder e poderia até matar para ficar com ele (como [[Sméagol]] matou seu primo [[Déagol]] para ficar com o anel). Seu poder mais notório era o de deixar seu usuário invisível(na realidade o transportava para o mundo espectral), e possuía a propriedade de aumentar ou diminuir de tamanho e peso conforme o portador e a carga de energia negativa presente, também tinha controle absoluto sobre o próprio tempo e espaço, mas esse uso era apenas acessível para Sauron(ou para Gandalf,Elrond,Galadriel,Saruman,Radagast se tivessem o anel) e Celebrimbor. Era indestrutível, exceto pelo fogo imortal da [[Montanha da Perdição]], onde havia sido forjado.
 
Ao criar o Anel, [[Sauron]] simultaneamente aumentou e enfraqueceu o seu próprio poder. Enquanto tivesse o Anel em seu poder, Sauron podia controlar o poder de todos os outros anéis, e ficava significativamente mais poderoso do que era antes; e imbuir uma tão grande quantidade do seu próprio poder no Anel assegurava a existência continuada de [[Sauron]] enquanto o Anel existisse. Por outro lado, ao ligar-se desta forma ao Anel, Sauron tornou-se dependente dele; sem ele, o seu próprio poder ficava significativamente diminuído, e se este fosse destruído [[Sauron]] perderia também.