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Segundo LYONS (1987) <ref>LYONS, J. ''Língua(gem) e linguística - uma introdução''. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., 1987.</ref>, a ambiguidade provém de uma imperfeição do falante ou de uma deficiência do sistema da língua. Esse pensamento dá suporte às abordagens linguísticas que indicam a necessidade de criar [[Tipologia linguística|tipologias]] da ambiguidade e dicotomizar fenômenos como a [[polissemia]] e a [[Homonímia (taxonomia)|homonímia]]. Também, ao mesmo tempo, atribui-se um caráter positivo para a ambiguidade por acreditar que ela é uma característica fundamental da linguagem.
 
Grandes discussões têm sido feitas acerca da ambiguidade estrutural (sintática) que é estabelecida a partir do posicionamento dos constituintes dentro do enunciado. As teorias linguísticas analisam a ambiguidade por meio de uma lente [[Semântica categorial|semântica]] ou por meio de uma lente formalista, o ponto de vista [[Gerativismo|gerativista]] é o de que a ambiguidade existe quando há mais de uma derivação para uma dada sentença. (RUWET, 1968 apud LE GOFFIC 1981).<ref name=":0">LE GOFFIC, P. ''Ambiguïté linguistique et activité de langage''.1981. 654 pages. These (Doctorat d’ Etat) –Département de Recherches Linguistiques, Universite de Paris VII, Paris, 1981.</ref>
 
Enquanto uma propriedade inerente de determinados enunciados, a ambiguidade é um fato da língua e não da fala, pois é parte integrante da competência linguística dos sujeitos e se manifesta pelo desempenho. E as manifestações na ''performance'' seriam definidas como equívoco, embora um enunciado possa ser ambíguo sem que haja qualquer tipo de equívoco, de forma que ele possa ser interpretado diferentemente em cada ocorrência.