Anfibologia: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
informações adicionais sobre ambiguidade |
Link não correspondia ao conteúdo |
||
Linha 48:
Segundo LYONS (1987) <ref>LYONS, J. ''Língua(gem) e linguística - uma introdução''. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., 1987.</ref>, a ambiguidade provém de uma imperfeição do falante ou de uma deficiência do sistema da língua. Esse pensamento dá suporte às abordagens linguísticas que indicam a necessidade de criar [[Tipologia linguística|tipologias]] da ambiguidade e dicotomizar fenômenos como a [[polissemia]] e a [[Homonímia (taxonomia)|homonímia]]. Também, ao mesmo tempo, atribui-se um caráter positivo para a ambiguidade por acreditar que ela é uma característica fundamental da linguagem.
Grandes discussões têm sido feitas acerca da ambiguidade estrutural (sintática) que é estabelecida a partir do posicionamento dos constituintes dentro do enunciado. As teorias linguísticas analisam a ambiguidade por meio de uma lente
Enquanto uma propriedade inerente de determinados enunciados, a ambiguidade é um fato da língua e não da fala, pois é parte integrante da competência linguística dos sujeitos e se manifesta pelo desempenho. E as manifestações na ''performance'' seriam definidas como equívoco, embora um enunciado possa ser ambíguo sem que haja qualquer tipo de equívoco, de forma que ele possa ser interpretado diferentemente em cada ocorrência.
|