Vasco Graça Moura: diferenças entre revisões

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Na década de [[década de 1980|80]] enveredou definitivamente pela carreira literária, que o havia de confirmar como um nome central da literatura portuguesa da segunda metade [[século XX]] e um dos maiores defensores da [[Língua portuguesa|língua portuguesa]]<ref>[http://www.ionline.pt/317785#close i: Vasco Graça Moura. Portugal perdeu grande poeta e defensor da língua, diz Maria Teresa Horta]</ref>
 
Divorciou-se da sua primeira mulher, Maria Fernanda de Sá Dantas, no início dos anos 80, e voltou a casar-se mais duas vezes. Primeiro com a ensaísta Clara Crabbé Rocha &mdash; filha de [[Miguel Torga]] e de [[Andrée Crabbé Rocha]] &mdash;, em [[1985]], e depois com Maria do Rosário Sousa Machado, em [[1987]], com quem teve mais duas filhas, enternecidamente referidas em vários poemas dos seus últimos livros. A sua última companheira foi Maria Bochicchio (italiana), que o acompanhou até perto da sua morte e com quem publicou ''O Binómio de Newton & A Vénus de Milo''.
 
Foi diretor da [[RTP2]] (1978), administrador da [[Casa da Moeda|Imprensa Nacional - Casa da Moeda]] (1979-1989), presidente da Comissão Executiva das Comemorações do Centenário de [[Fernando Pessoa]] (1988) e da Comissão Nacional para as Comemorações dos [[Descobrimentos Portugueses]] (1988-1995), diretor da revista ''Oceanos'' (1988-1995), diretor da [[Palácio de Mateus|Fundação Casa de Mateus]], comissário-geral de Portugal para a Exposição Universal de Sevilha (1988-1992) e diretor do Serviço de Bibliotecas e Apoio à Leitura da [[Fundação Calouste Gulbenkian]] (1996-1999).
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Em [[janeiro]] de [[2012]], o Secretário de Estado da Cultura do governo de [[Passos Coelho]], [[Francisco José Viegas]], nomeou Vasco Graça Moura para a presidência da Fundação [[Centro Cultural de Belém]], substituindo assim [[António Mega Ferreira]]<ref name="PUB_12">{{citar web |url=http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/vasco-graca-moura-nomeado-presidente-do-ccb-1529985 |título=Vasco Graça Moura nomeado presidente do CCB |autor=Cláudia Carvalho |data=20-01-2012 |publicado=Jornal ''Público'' |arquivodata=2014-06-18 |arquivourl=http://archive.is/s3aRk |acessodata=2014-06-18}}</ref>, mantendo-se no cargo mesmo quando procurava curar-se do cancro que lhe provocou a morte, a [[27 de abril]] de [[2014]].<ref>{{citar web |URL=http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/morreu-vasco-graca-moura-1633758?page=-1#/0 |título=Morreu Vasco Graça Moura, um intelectual renascentista no século XXI |autor=Luís Miguel Queirós |data=27-04-2014 |publicado=Jornal ''Público'' |arquivodata=2014-06-18 |arquivourl=http://archive.is/pngCJ |acessodata=2014-06-18}}</ref>No mesmo dia, [[Pedro Passos Coelho]], ex-primeiro-ministro de Portugal, destacou o percurso político de Graça Moura e a sua atividade como "divulgador das letras portuguesas", afirmando que o escritor deixou um "vasto legado literário, marcado pela inspiração e pela dedicação à língua portuguesa, que enriqueceu como poucos, uma constante procura da identidade nacional e um clarividente pensamento sobre as raízes, a herança política e filosófica e o futuro da Europa", concluindo: "Portugal perdeu hoje um dos seus maiores cidadãos".<ref>{{citar web|URL=http://www.noticiasaominuto.com/pais/209415/portugal-perdeu-um-dos-seus-maiores-cidadaos |título=Passos "Portugal perdeu um dos seus maiores cidadãos" |autor=Agência Lusa |data=27 de Abril de 2014 |publicado=Notícias ao Minuto |acessodata=27 de Abril de 2014}}</ref>.
 
Graça Moura foi uma das vozes mais críticas do Acordo Ortográfico, que considerava que apenas "''serve interesses geopolíticos e empresariais brasileiros, em detrimento de interesses inalienáveis dos demais falantes de português no mundo''".<ref name="PUB_12"/>
 
===Família===
 
Divorciou-se da sua primeira mulher, Maria Fernanda de Sá Dantas, no início dos anos 80, e voltou a casar-se mais duas vezes. Primeiro com a ensaísta Clara Crabbé Rocha &mdash; filha de [[Miguel Torga]] e de [[Andrée Crabbé Rocha]] &mdash;, em [[1985]], e depois com Maria do Rosário Sousa Machado, em [[1987]], com quem teve mais duas filhas, enternecidamente referidas em vários poemas dos seus últimos livros. A sua última companheira foi Maria Bochicchio (italiana), que o acompanhou até perto da sua morte e com quem publicou  ''O Binómio de Newton & A Vénus de Milo''.
Graça Moura foi uma das vozes mais críticas do Acordo Ortográfico, que considerava que apenas "''serve interesses geopolíticos e empresariais brasileiros, em detrimento de interesses inalienáveis dos demais falantes de português no mundo''".<ref name="PUB_12"/>
 
==Obras publicadas==