Francisco Pereira Coutinho: diferenças entre revisões

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Fundou o [[Arraial do Pereira]], nas imediações onde hoje está a Ladeira da Barra, em [[Salvador (Bahia)|Salvador]]. Este arraial, doze anos depois, à época da fundação da cidade, foi chamado de Vila Velha. Conflitos entre os colonos e os [[indígenas]] forçaram-no ao abandono da capitania, indo refugiar-se em [[Porto Seguro]], com Diogo Álvares.
 
Um ano mais tarde, no retorno a embarcação em que viajavam foi danificada nos traiçoeiros recifes de pinaúnas na parte sul da ilha de [[Itaparica]], de onde os náufragos conseguiram atingir a praia, sendo todos, a seguir, capturados pelos indígenas [[tupinambás]]. Tendo o Caramuru sido libertado, '''Pereira Coutinho''' foi devorado numa festa antropofágica, após ser imobilizado e executado por uma borduna empunhada por uma criança cujo irmão fora morto pelo donatário.
 
'''Pereira Coutinho''' deixou descendência em Portugal. Após a sua morte, o seu filho quis ocupar o seu lugar como Capitão-donatário, o que a [[Coroa Portuguesa]] não autorizou, dando lugar a um conflito que acabou sendo resolvido com a concessão do morgado do juro real da Redízima da Baía. A 11ª senhora deste [[morgadio]], D. Ana Felícia Coutinho Pereira de Sousa Tavares da Horta Amado e Cerveira veio a casar com [[José de Seabra da Silva]], sendo pais de [[Manuel Maria da Piedade Coutinho Pereira]], 1º [[Visconde da Bahia]], de juro e herdade ([[1796]]) e 1º [[Conde da Bahia]] ([[1833]]).
 
Toda a ascendência de Francisco Pereira Coutinho e de seus descendentes, até ao primeiro [[Conde da Bahia]] e [[Visconde da Bahia]] foi publicada por seus descendentes Nuno Gorjão-Henriques e Miguel Gorjão-Henriques (2 vols.), Lisboa: 2006.