Tarso Genro: diferenças entre revisões

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Em 2006, com a reeleição de Lula, Genro passa a ocupar a pasta do Ministério das Relações Institucionais, e, em 16 de março de 2007, toma posse como novo ministro da Justiça, em substituição a [[Márcio Thomaz Bastos]], cargo que ocupou até 10 de fevereiro de 2010. No Ministério da Justiça criou o [[Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania]] (Pronasci) e a Bolsa Formação para policiais.
 
Em 10 de fevereiro de 2010, renunciou à chefiasaiu do Ministério da Justiça para concorrer ao governo do Rio Grande do Sul, sendo eleito em 3 de outubro no 1º turno, com mais de 54% dos votos válidos.<ref name="1turno" /> Foi candidato à reeleição em 2014, mas acabou sendo derrotado pelo [[PMDB|peemedebista]] [[José Ivo Sartori]] que obteve 61,27% dos votos válidos.
 
== Controvérsias ==
=== Defesa de partidários da Esquerda ===
Em diversas ocasiões, Tarso Genro atuou na defesa de esquerdistas e regimes [[socialista]]s. Esse tipo de conduta pode ser notado por exemplo na concessão de [[asilo]] político à [[Cesare Battisti (1954)|Cesare Battisti]] e na [[deportação]] de atletas cubanos de volta para seu país de origem. Durante as denúncias de [[corrupção]] que levaram à queda da cúpula de diretores do [[Dnit]], Tarso defendeu seu colega de partido Hideraldo Caron, um dos diretores do órgão público. De acordo com o ex-ministro da justiça, Hideraldo seria inocente uma vez que não teria cometido "[[ilegalidade]] por motivo doloso ou por interesse próprio", esquecendo que a execução de ilegalidades, independentemente do motivo ou interesse, implica culpa e deve ser punida de acordo com a [[legislação]].<ref>{{citar web |url=http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,tarso-defende-indicado-do-pt-no-dnit-mas-sugere-que-ele-deixe-o-cargo,747509,0.htm |título=Tarso defende indicado do PT no Dnit, mas sugere que ele deixe o cargo |acessodata= 04 de março de 2012 |publicado= O Estado de S. Paulo |autor=Elder Ogliari |data= 20 de julho de 2011}}</ref> Tarso, já ocupando o cargo de governador do Rio Grande do Sul e contra decisão da justiça, participou de um desagravo em apoio à Pedro Ruas (PSOL-RS), [[vereador]] esquerdista de Porto Alegre condenado criminalmente em segunda instância por [[difamação]] ao marido de [[Yeda Crusius]] durante a campanha eleitoral de 2009. Admitiu em entrevista que foi o responsável pela criação do cargo de adido policial para abrigar em [[Lisboa]] o ex-diretor-geral da [[Abin]], [[Paulo Lacerda]], com salário mensal de 17 mil dólares. Lacerda teria colocado a agência a serviço de [[Protógenes Queiroz]], na [[Operação Satiagraha]], para grampear telefones de diversas autoridades, inclusive do presidente do [[Supremo Tribunal Federal]], [[Gilmar Mendes]], o que Tarso Genro nega.<ref>{{citar web |url=http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,sou-maduro-demais-para-ficar-magoado,305421,0.htm |título=Sou maduro demais para ficar magoado |acessodata= 4 de março de 2012 |publicado= O Estado de S. Paulo }}</ref>
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Em 2014, denunciado pelo Ministério Público, o poder judiciário condenou Tarso Genro pelo crime de improbidade administrativa. Durante seu mandato na prefeitura de Porto Alegre, Tarso Genro teria efetuado contratações de profissionais da área da saúde por meio de contratos temporários, sem prestação de concurso público.<ref>Condenação 1ª instância. [http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/tarso-genro-e-condenado-por-improbidade-administrativa/ Tarso Genro é condenado por improbidade administrativa]</ref> Da sentença, o político apresentou recurso em 2015, que não foi reconhecido pela 22ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), que manteve a condenação por improbidade administrativa dos ex-prefeitos de Porto Alegre Tarso Genro, Raul Pont e João Verle, todos do PT.<ref>Condenação 2ª instância [http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/04/tj-rs-mantem-condenacao-de-tarso-genro-por-improbidade-administrativa.html TJ-RS mantém condenação de Tarso Genro por improbidade administrativa]</ref> Cabe recurso.
 
=== Vida pessoal ===
Tarso Genro é casado com a médica Sandra Krebs Genro, com quem tem duas filhas: a ex-deputada federal [[Luciana Genro|Luciana]] ([[Partido Socialismo e Liberdade|PSOL]]), que foi candidata à [[Presidência da República]] em 2014; e a médica Vanessa.<ref name="cam" /> Possui também um neto, Fernando, jogador do [[Esporte Clube Guarani|Guarani]] de [[Venâncio Aires]], filho de Luciana.<ref>Villanova, Caco. [http://www.folhadomate.com.br/redacao/?p=487 "Tarso e Luciana na estreia de Fernando Genro"]. Folha do Mate. 1 de fevereiro de 2010.</ref>

É religiosamente [[agnosticismo|agnóstico]]<ref>Duarte, Letícia [http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/09/correndo-mais-que-o-relogio-a-trajetoria-de-tarso-genro-4606172.html Correndo mais que o relógio: a trajetória de Tarso Genro]</ref>.
 
[[Imagem:Tarso Genro.jpg|miniatura|160px|Tarso Genro, em 2008. Foto:Agência Brasil.]]