João V Paleólogo: diferenças entre revisões

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O seu longo reinado ficou marcado pela dissolução gradual do poder imperial. Os [[turcos otomanos]], comandados por [[Solimão Paxá]], filho de [[Orhan I]], [[sultão otomano]], conquistaram [[Adrianópolis]] (atual, [[Edirne]]) e [[Filipópolis]] (atual [[Plovdiv]]), e para mais passou a exigir o pagamento de tributo por parte do imperador. Depois de os Otomanos terem [[Queda de Galípoli|conquistado Galípoli]] e ameaçado [[Constantinopla]], João V apelou ao Ocidente por auxílio, oferecendo o fim do [[Grande Cisma do Oriente|Grande Cisma]] entre a [[Igreja Ortodoxa|Ortodoxia]] e o [[Igreja Católica|Catolicismo]], submetendo-se à [[primazia papal|primazia do papa]]. Empobrecido pela guerra, foi detido por dívidas quando se encontrava em [[República de Veneza|Veneza]] em 1369.
 
Em 1371 reconheceu a [[suserania]] do sultão otomano {{Lknb|Murad|I}}, o qual viria mais tarde a ajudá-lo a recuperar o seu trono (1379) depois de João V ter sido deposto e enviado à [[Prisão de Anemas]] pelo seu filho {{Lknb|Andrónico|IV|Paleólogo}} em 1376. Em 1390, o seu neto {{Lknb|João|VII||Paleólogo}} usurpou o trono imperial durante cinco meses, mas foi, também ele, derrubado. A João V sucedeu o seu filho {{Lknb|Manuel|II|Paleólogo}}, e o seu filho mais novo Teodoro tornou-se [[Teodoro I Paleólogo]] do [[Despotado da Moreia]] em 1383.
 
No final do seu reinado, em 1390, João ordenou o reforço da [[Porta Dourada]] das [[muralhas de Constantinopla]], utilizando nas obras [[mármore]] das igrejas em ruínas de Constantinopla. Com a conclusão da obra, {{Lknb|Bayezid|I}}, ameançandoameaçando-o com guerra, exigiu que João desfizesse a construção. João V obedeceu às ordens do sultão, mas diz-se que ficou de tal modo afectado com esta humilhação que morreu de choque a 16 de fevereiro de 1391.
 
== Família ==
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[[Categoria:Casa de Saboia]]
[[Categoria:Guerra civil bizantina de 1341-1347]]
[[Categoria:Prisão de Anemas]]