Ionosfera: diferenças entre revisões

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Os dados recolhidos através de sensoriamento remoto utilizam foguetes, satélites, sistemas de modelagem e simulação dos processos ionosféricos e termosféricos.
 
== Alta Ionosfera e Cinturão de Van Allen ==
Segundo "José Humberto Andrade Sobral no artigo Sobre a Importância Estratégica da Ciência Espacial para o Brasil, PARCERIAS ESTRATÉGICAS - número 7 - Outubro/1999 "
* ''(sic) …o [[cinturão de radiação de Van Allen]] é uma região do campo magnético terrestre que apresenta fortes [[corrente elétrica|correntes elétricas]], podendo abrigar [[próton]]s de alta energia que podem por em risco a vida de [[astronauta]]s. Esse perigo é maior na região brasileira do que em qualquer outra região do globo terrestre, devido à excentricidade do eixo do [[dipolo geomagnético]] que faz com que tal cinturão seja mais próximo da superfície terrestre na região brasileira, que em qualquer outra parte do planeta. Prótons de 1 MeV de energia podem transpassar uma couraça de [[ferro]] de 25 cm de espessura e, dessa forma, podem colocar em risco a vida de um astronauta.''
 
A ionosfera e a termosfera equatorial constituem um sistema acoplado que possui características distintas quando comparadas a outras latitudes terrestre. Entre estas podem ser citados o ''[[eletrojato equatorial]],'' cuja importância reside no fato de haver correntes eletrônicas fortíssimas numa altitude de 110 Km, ao longo do equador magnético terrestre.
 
Existe também a ''[[Anomalia de Ionização Equatorial]]'', também conhecida como ''[[Anomalia de Appleton]]'', no plasma ionosférico. Formada por duas regiões de alta densidade de [[plasma]] sobre os [[trópico]]s que circulam paralelas ao [[equador magnético]]. Ainda sobre o Brasil, existe uma anomalia nominada ''[[Anomalia Geomagnética Brasileira]]'' (Também denominada ''[[Anomalia Geomagnética do Atlântico Sul]]''), esta, de todas as anomalias está totalmente sobre o Brasil, se estendendo sobre boa parte da [[América do Sul]], estando ''espalhada'' sobre o [[Atlântico Sul]], atingindo parte da [[África do Sul]]. Na região onde ocorre, o [[campo magnético terrestre]], também chamado [[campo geomagnético]], é mais fraco que em qualquer outra parte do [[planeta]]. Isso ocorre, devida excentricidade do eixo do dipolo magnético terrestre. A consequência imediata são as fortes precipitações de [[próton]]s e [[elétron]]s provindos dos [[cinturões de radiação de Van Allen]]. Pode causar defeitos em satélites, indução de correntes no solo, black-out's de distribuição de energia elétrica em todo território brasileiro e zona de influência. A Anomalia, pode influir nas regiões ionosféricas aumentando ou diminuindo a densidade do plasma de alta altitude. Dependendo das condições solares, pode ser responsável pelo ''mascaramento'' dos sinais de ''radar'', interferências nas telecomunicações, além de danos em sistemas e equipamentos eletroeletrônicos.
 
Outros fenômenos bastante interessantes são as ''[[Bolha Ionosférica|bolhas ionosféricas]]'' que ocorrem na alta atmosfera e também são objeto de estudo. Estas são praticamente desconhecidas dos estudiosos de áreas diferentes da Aeronomia, Astronáutica e Espaço. Consistem de grande rarefação do [[plasma ionosférico]]. Ocorrem nos meses de outubro até março durante a noite, acompanham as linhas de campo geomagnético. Têm extensão de milhares de quilômetros, cobrindo praticamente todo o [[Brasil]] no sentido [[Norte]]-[[Sul]], causam interferências sobretudo nos sistemas DGPS (Differential Global Positioning System). Foram descobertas entre 1976 e 1977 por cientistas brasileiros do [[INPE]].
 
== {{Ligações externas}} ==