Estação Ferroviária do Tua: diferenças entre revisões

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A estação de Tua foi servida pelo [[Comboio Porto - Medina]], que circulou cerca de 1904 até ao princípio da [[Primeira Guerra Mundial]], em 1914, unindo a [[Estação de Porto-São Bento]] a [[Medina del Campo]].<ref name=Gazeta1521/> De forma a dar ligação a este serviço, a Companhia Nacional de Caminhos de Ferro criou um comboio rápido de [[Estação de Bragança|Bragança]] a Tua.<ref name=Gazeta1521/> O Porto - Medina foi reatado em 1919, mas foi pouco depois foi definitivamente cancelado, devido à falta de combustível.<ref name=Gazeta1521>{{Citar jornal|autor=[[José da Guerra Maio|MAIO, José]]|titulo=O «Porto-Medina»| paginas=87-88| data=1 de Maio de 1951|volume=64|numero=1521|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1951/N1521/N1521_master/GazetaCFN1521.pdf|acessodata=7 de Fevereiro de 2016}}</ref> Outro motivo para o cancelamento deste comboio foi a reduzida procura além da Régua, devido à falta de coordenação com as diligências e autocarros nas estações, incluindo Tua.<ref name=Gazeta1525>{{Citar jornal|autor=MAIO, Guerra|paginas=161-163|titulo=Pousadas e Automotoras| data=1 de Julho de 1950| numero=1525|volume=64|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1950/N1525/N1525_master/GazetaCFN1525.pdf|acessadoem=7 de Fevereiro de 2016}}</ref>
 
Em 1932, estava planeada a construção de uma ponte rodoviária sobre o Rio Tua, que se previa que iria facilitar o acesso de vários concelhos do Distrito de Vila Real à estação de Tua.<ref>{{Citar jornal|autor=[[Visconde de Alcobaça|ALCOBAÇA, Visconde de]]| paginas=362-362|titulo=A Ponte sobre o Tua e o acesso à Estação do mesmo nome na Linha do Douro|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro| volume=45|numero=1071|data=1 de Agosto de 1932|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1932/N1071/N1071_master/GazetaCFN1071.pdf|acessodata=16 de Maio de 2013}}</ref> Entre as obras aprovadas pela [[Junta Autónoma das Estradas]] para o exercício de 1934 a 1935, estava a execução de terraplanagens e da camada de fundação no troço de estrada entre esta estação e a margem esquerda do Rio Tua.<ref>{{citar jornal|paginas=212-213|titulo=Junta Autónoma de Estradas|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro |volume=46|data=16 de Abril de 1934|numero=1112|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1934/N1112/N1112_master/GazetaCFN1112.pdf|acessadoem=21 de Outubro de 2015}}</ref> Em 1935, a Companhia Nacional realizou obras de conservação nas habitações do pessoal da estação<ref>{{Citar jornal|titulo=Os nossos caminhos de ferro em 1935|paginas=96|data=1 de Fevereiro de 1936|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=48|numero=1155|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1936/N1155/N1155_master/GazetaCFN1155.pdf|acessadoem=21 de Outubro de 2015}}</ref>, e em 1939 reparou os dormitórios do pessoal do Serviço do Movimento e Tracção.<ref>{{Citar periódicojornal|titulo=O que se fez em caminhos de ferro no ano de 1939|paginas=35-40|data=1 de Janeiro de 1940|volume=52|numero=1249|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1940/N1249/N1249_master/GazetaCFN1249.pdf|acessodata=21 de Outubro de 2015}}}</ref> Em 1 de Novembro de 1949, já tinham sido distribuídos os novos carris de 40 Kg, para a renovação da via entre [[Apeadeiro de Chanceleiros|Chanceleiros]] e Tua, de forma a aumentar a velocidade dos comboios naquele troço.<ref>{{Citar jornal|titulo=Linhas Portuguesas|paginas=664|volume=62|data=1 de Novembro de 1949 |jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|numero=1485|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1949/N1485/N1485_master/GazetaCFN1485.pdf|acessadoem=7 de Fevereiro de 2016}}</ref>
 
Em meados do Século, a maior parte do movimento na Linha do Douro processava-se até Tua, enquanto que o troço desde esta estação até [[Estação de Barca d’Alva|Barca de Alva]] apresentava uma procura muito menor, devido principalmente à falta de acessos às estações, uma vez que as únicas gares servidas por estradas naquele troço eram as de Tua, [[Estação de Pocinho|Pocinho]] e Barca de Alva.<ref> {{Citar jornal|autor=MAIO, José|paginas=17-20|titulo=A infeliz linha do Douro|data=1 de Março de 1950|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=63|numero=1494|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1950/N1494/N1494_master/GazetaCFN1494.pdf| acessadoem=7 de Fevereiro de 2016}}</ref>
 
====Ligações projectadas a outras linhas====
Em 1917, estava prevista a construção de um caminho de ferro entre Tua e [[Estação de Viseu|Viseu]], de forma a ligar a Linha do Tua à [[Linha do Dão]], igualmente gerida pela Companhia Nacional<ref>{{Citar jornal|titulo=Efemérides|paginas=221-223|data=16 de Abril de 1939|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=51|numero=1232|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1939/N1232/N1232_master/GazetaCFN1232.pdf|acessodata=21 de Outubro de 2015}}</ref>, e à [[Linha do Vouga|rede do Vouga]].<ref>{{citar jornal|autor=[[José Fernando de Sousa|SOUSA, José Fernando de]]|paginas= 269-271|titulo=O problema nacional ferroviário e a coordenação dos transportes|data=1 de Junho de 1939|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=51|numero=1235|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1939/N1235/N1235_master/GazetaCFN1235.pdf| acessodata=16 de Fevereiro de 2014}}</ref>
 
===Século XXI===