Invasão soviética da Polónia: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Trocando "Imagem:Armia_Czerwona,Wehrmacht_23.09.1939_wspólna_parada.jpg" por Imagem:Armia_Czerwona,Wehrmacht_22.09.1939_wspólna_parada.jpg (pedido por CommonsDelinker: "File renamed: [[:commons:C
Pequeno ajuste para adequar a posição das seções "Notas" e "Referências". Acréscimo de nota. Formatação de referências.
Linha 25:
A '''invasão soviética da Polónia''' foi uma [[operação militar]] que começou sem uma declaração formal de [[guerra]] a [[17 de Setembro]] de [[1939]], durante as primeiras fases da [[II Guerra Mundial]], dezasseis dias após o início do ataque [[Nazistas|nazista]] [[Alemanha|alemão]] sobre a [[Polónia]]. Terminou com uma vitória decisiva da [[União Soviética]] e do [[Exército Vermelho]].
 
No início [[1939]], a União Soviética tentou formar uma aliança contra a [[Alemanha nazista]] com o [[Reino Unido]], [[França]], Polónia e [[Roménia]], mas diversas dificuldades, incluindo a recusa da Polónia e da Roménia de permitir direitos de trânsito pelos seus territórios das [[tropa]]s soviéticas, como parte de segurança colectiva <ref name="Cienciala">[[Anna M. Cienciala]] (2004). [http://web.ku.edu/~eceurope/hist557/lect16.htm ''The Coming of the War and Eastern Europe in World War II''] (notas de leitura, [[University of Kansas]]). Obtido a 15 de Março de 2006.</ref>, levaram ao fracasso das negociações. Os soviéticos, com o fracasso das negociações, mudaram a sua posição anti-alemã e a {{DataExt|23|8|1939}} e assinaram o [[Pacto Molotov-Ribbentrop]] com a [[Alemanha Nazi]]. Como resultado do acordo, a [[1 de Setembro]], os alemães iniciaram a [[invasão da Polónia]] a partir do oeste e, a 17 de Setembro, o Exército Vermelho invadiu a Polónia a partir do leste <ref>Diplomatas alemães tinha instado a União Soviética a intervir contra a Polónia pelo leste, desde o início da guerra. Roberts, Geoffrey (1992). [http://links.jstor.org/sici?sici=0038-5859%281992%2944%3A1%3C57%3ATSDFAP%3E2.0.CO%3B2-I The Soviet Decision for a Pact with Nazi Germany]. ''[[Soviet Studies]]'' 44 (1), 57–78; [http://www.yale.edu/lawweb/avalon/nazsov/ns061.htm The Reich Foreign Minister to the German Ambassador in the Soviet Union (Schulenburg)] @ [[Avalon Project]] e documentos seguintes. A União Soviética estava relutante em intervir porque [[Varsóvia]] ainda não tinha caído. A decisão Soviética de invadir as partes oriental da Polónia, anteriormente acordado como zona de influência soviética, foi comunicada ao embaixador alemão [[Friedrich Werner von der Schulenburg]] a 9 de Setembro, mas a invasão foi adiada por mais de uma semana. Roberts, Geoffrey (1992). [http://links.jstor.org/sici?sici=0038-5859%281992%2944%3A1%3C57%3ATSDFAP%3E2.0.CO%3B2-I The Soviet Decision for a Pact with Nazi Germany]. ''[[Soviet Studies]]'' 44 (1), 57–78; [http://www.yale.edu/lawweb/avalon/nazsov/ns067.htm The German Ambassador in the Soviet Union (Schulenburg) to the German Foreign Office] @ [[Avalon Project]].Os serviços de inteligência polacos tomaram conhecimento dos planos Soviéticos por volta de 12 de Setembro.</ref>. O governo soviético anunciou que estava a actuar para proteger os [[Ucrânia|ucranianos]] e os [[Bielorrússia|bielorrussos]], que viviam na parte oriental da Polónia, uma vez que o estado polaco tinha sido derrotado com o ataque alemão e já não podia garantir a segurança dos seus próprios cidadãos <ref name="SCHULENBURG">Telegrams sent by [[Friedrich Werner von der Schulenburg|Schulenburg]], German ambassador to the Soviet Union, from Moscow to the German Foreign Office: [http://www.yale.edu/lawweb/avalon/nazsov/ns069.htm No. 317] de 10 de Setembro de 1939, [http://www.yale.edu/lawweb/avalon/nazsov/ns073.htm No. 371] de 16 de Setembro de 1939, [http://www.yale.edu/lawweb/avalon/nazsov/ns074.htm No. 372] ode 17 de Setembro de 1939. The [[Avalon Project]], [[Yale Law School]]. Supostamente de 14 de Novembro de 2006.</ref><ref name = "note">(em{{pl}} Polaco) [http://ibidem.com.pl/zrodla/1939-1945/polityka-miedzynarodowa/1939-09-17-nota-sowiecka-grzybowskiemu.html 1939 wrzesień 17, Moskwa Nota rządu sowieckiego nie przyjęta przez ambasadora Wacława Grzybowskiego] (Notanota do governo soviético para o Governogoverno polaco, emitida em 17 de Setembro de 1939, recusada pelo Embaixadorembaixador polaco [[Wacław Grzybowski]]). obtido q 15 de Novembro de 2006;Ver Degras, pp. 37–45. Ver também [http://en.wikiquote.org/wiki/Vyacheslav_Molotov Escertosexcertos do discurso de Molotov], no [[Wikiquote.]].</ref>.
 
O [[Exército Vermelho]] alcançou rapidamente os seus objectivos, não encontrando resistência do devastado e mal preparado exército polaco.<ref name="Wojsko">{{pl icon}} ''[http://www.dzp.wojsko.pl/dzial/wydawnictwa/zwarte/pdf/EHW_1_2005.pdf Edukacja Humanistyczna w wojsku]''. 1/2005. Dom wydawniczy Wojska Polskiego. (Humanist Education in the Army.) 1/2005. Publishing House of the Polish Army). Retrieved 28 November 2006.</ref> Cerca de 230.000 soldados polacos ou mais (452.500<ref>M.I.Mel'tyuhov. Stalin's lost chance. The Soviet Union and the struggle for Europe 1939–1941, p.132. Мельтюхов М.И. Упущенный шанс Сталина. Советский Союз и борьба за Европу: 1939–1941 (Документы, факты, суждения). — М.: Вече, 2000.</ref>) foram levados como [[prisioneiros de guerra]].<ref name="PWN">{{pl icon}} [http://encyklopedia.pwn.pl/haslo.php?id=3949396 obozy jenieckie żołnierzy polskich] (Prison camps for Polish soldiers). [[Encyklopedia PWN]]. Retrieved 28 November 2006.</ref> O governo soviético anexou o território recentemente sob o seu controlo e, em Novembro declarou que os 13,5 milhões de cidadãos poloneses que viviam ali eram agora cidadãos soviéticos. Os soviéticos reprimiram toda a oposição, através de execuções e prendendo milhares de opositores.<ref>Rummel, p.130; Rieber, p. 30.</ref> Enviaram centenas de milhares de polacos para a [[Sibéria]] (as estimativas variam) e para outras partes remotas da [[URSS]] em quatro grandes ondas de deportações entre 1939 e [[1941]] {{Ref_label|b|b|1}}.
Linha 45:
{{quote|''Molotov apresentou o lado político da questão e afirmou que o governo soviético tinha intenção de aproveitar a ocasião do avanço das tropas alemãs para declarar que a Polónia se estava a desmoronar e que era necessário que a União Soviética, em consequência disso, para ajudar os Ucranianos e os Bielorrussos "ameaçados" pela Alemanha interviesse. Este argumento torna a intervenção da União Soviética plausível para as massas e, ao mesmo tempo, evitava que a União Soviética surja como um agressor.''|Friedrich-Werner von der Schulenburg, embaixador alemão em Moscovo, em um [[telegrama]] para o Ministro Alemão dos Negócios Estrangeiros, Moscovo, 10 de Setembro de 1939<ref>[http://www.yale.edu/lawweb/avalon/nazsov/ns069.htm The Avalon Project at Yale Law School; The German Ambassador in the Soviet Union, (Schulenburg) to the German Foreign Office, Telegram VERY URGENT Moscow, September 10, 1939-9:40 p. m. STRICTLY SECRET]</ref>}}
 
Os soviéticos atrasaram a sua intervenção por várias razões. Eles estavam ocupados com acontecimentos cruciais nas suas disputas fronteiriças com o [[Japão]] e precisavam de tempo para mobilizar o Exército Vermelho e, também viram uma vantagem diplomática em espera até que a Polónia se tivesse desintegrado, antes de fazerem a sua jogada.<ref name="Zaloga-blitz">[[Steven J. Zaloga|Zaloga]], [http://booksp.google.com/books?vid=ISBN1841764086&id=oQeAKAjlEwMC&pg=RA1-PA80&lpg=RA1-PA80&ots=p_17ARfXRH&dq=Soviet+invasion+of+Poland+1939&sig=PaHtayWe4ylyVQ_SlmKGWSTwDV8 p 80.]</ref><ref>Weinberg, p. 55.</ref> A [[17 de Setembro]] de 1939, Molotov declarou no [[Rádio (comunicação)|rádio]] que todos os tratados entre a União Soviética e a Polónia passavam a ser considerados nulos{{Ref_label|g|g|none}}, porque o [[Governo]] polaco tinha abandonado o seu povo e efectivamente deixado de existir. Além disso, os soviéticos tinham que ter em consideração que a França e a Grã-Bretanha tinham prometido à Polónia que, em caso de guerra, enviariam dentro de duas semanas forças expedicionárias (através da Roménia). A data exacta da invasão soviética poderia ter sido simplesmente uma soma da data em que a França e o Reino Unido declararam guerra à Alemanha, mais 14 dias equivalentes a 17 de Setembro de 1939 e, vendo que não havia forças franco-britânicas a aproximarem-se dos portos marítimos da Roménia, os soviéticos decidiram atacar.
 
A falta de vontade de Stalin para ajudar a Alemanha nazi na guerra foi motivada pela sua própria [[estratégia]], baseada na [[crença]] de que deveria deixar os estados [[capitalistas]] ocidentais e a Alemanha nazista perderem forças, em guerras uns contra os outros, antes que ele tivesse que lutar com eles. A incapacidade de os franceses e os britânicos ajudarem a Polónia quer enviando forças expedicionárias, ou iniciando uma ofensiva terrestre contra a Alemanha nazi, ou mesmo efectuando [[bombardeamentos]] às zonas industriais na parte ocidental da Alemanha, foi uma decepção para Stalin, uma vez que o banho de sangue entre os inimigos do [[comunismo]] não ocorreria como o ditador soviético desejava.<ref>Degras, pp. 37–45. [http://en.wikiquote.org/wiki/Vyacheslav_Molotov Extracts from Molotov's speech on Wikiquote.]</ref> Nesse mesmo dia, o Exército Vermelho cruzou a fronteira para invadir a Polónia.<ref name="Sanford"/><ref name="Zaloga-blitz">[[Steven J. Zaloga|Zaloga]], p. 80.</ref>
 
{| style="border:1px solid #ddd; text-align:center; margin: auto;" cellspacing="20"
Linha 85:
|}
 
== ReacçãoReação dos aliados ==
 
A reação da França e da Grã-Bretanha à situação da Polónia foi silenciada, uma vez que não queriam um confronto com a União Soviética, nessa fase.<ref name="prazmowska"/> Nos termos do acordo anglo-polaco de 25 de Agosto de 1939, os britânicos tinham prometido à Polónia assistência se fosse atacada por uma potência europeia {{Ref_label|k|k|none}}, mas quando embaixador polaco [[Edward Bernard Raczyński|Edward Raczyński]] recordou ao [[Secretário de Estado da Commonwealth e dos Negócios Estrangeiros|Secretário de Estado]], [[Edward Frederick Lindley Wood|Lord Halifax]] o pacto. Ele, sem rodeios, disse que era opção da Grã-Bretanha declarar ou não guerra à União Soviética.<ref name="prazmowska"/> O [[Primeiro-Ministro britânico]], [[Neville Chamberlain]] considerou tornar público um compromisso de restaurar o Estado Polaco, mas no final emitiu apenas declarações gerais de condenação ao acto soviético.<ref name="prazmowska">Prazmowska, pp. 44–45.</ref>
Linha 100:
Em Outubro de 1939, Molotov relatou ao Soviete Supremo de que os soviéticos tinham sofrido 737 mortos e 1.862 feridos durante a campanha, apesar de especialistas polacos afirmarem que ouve 3.000 mortes e 8.000 a 10.000 feridos {{Ref_label|e|e|none}} e do lado polaco, entre 6000 e 7000 soldados mortos nos combates com o Exército Vermelho e 230.000 a 450.000 prisioneiro.<ref name="Wojsko"/><ref name="Отчёт">{{ru icon}} Отчёт Украинского и Белорусского фронтов Красной Армии Мельтюхов, с. 367. [http://www.usatruth.by.ru/c2.files/t05.html]. Retrieved 17 July 2007.</ref> Os soviéticos frequentemente não honravam os termos da rendição. Em alguns casos, eles prometiam aos soldados polacos liberdade e, em seguida, prendiam-nos assim que estes lhes entregavam as armas.<ref name="Sanford"/>
 
A União Soviética tinha deixado de reconhecer o estado polaco, no início da invasão.<ref name="SCHULENBURG"/><ref name = "note">{{pl icon}} [http://ibidem.com.pl/zrodla/1939-1945/polityka-miedzynarodowa/1939-09-17-nota-sowiecka-grzybowskiemu.html 1939 wrzesień 17, Moskwa Nota rządu sowieckiego nie przyjęta przez ambasadora Wacława Grzybowskiego] (Note of the Soviet government to the Polish government on 17 September 1939, refused by Polish ambassador [[Wacław Grzybowski]]). Retrieved 15 November 2006.</ref> Como resultado dessa acção, os dois governos nunca declararam guerra oficialmente entre eles. Os soviéticos, por conseguinte, não classificavam os militares polacos presos como [[prisioneiros de guerra]], mas como rebeldes contra o novo governo legal da Bielorrússia e da Ucrânia {{Ref_label|n|n|none}}. Os soviéticos mataram dezenas de milhares de polacos prisioneiros de guerra. Alguns, como o General [[Józef Olszyna-Wilczyński]] que foi capturado, interrogado e fuzilado a 22 de Setembro, foram executados durante a campanha.<ref>Sanford, p. 23; {{pl icon}} [http://encyklopedia.pwn.pl/haslo.php?id=3950966 Olszyna-Wilczyński Józef Konstanty], [[Encyklopedia PWN]]. Retrieved 14 November 2006.</ref><ref name="JOWIPN">{{pl icon}} [http://web.archive.org/web/20050107121610/http://www.ipn.gov.pl/sled_bialystok_9.html Śledztwo w sprawie zabójstwa w dniu 22 września 1939 r. w okolicach miejscowości Sopoćkinie generała brygady Wojska Polskiego Józefa Olszyny-Wilczyńskiego i jego adiutanta kapitana Mieczysława Strzemskiego przez żołnierzy b. Związku Radzieckiego. (S 6/02/Zk)] Polish [[Institute of National Remembrance]]. Internet Archive, 16.10.03. Retrieved 16 July 2007.</ref>
 
A 24 de Setembro, os soviéticos mataram quarenta e dois funcionários e pacientes de um [[hospital]] militar polaco, na [[aldeia]] de [[Grabowiec]], perto de [[Zamość]].<ref name="Grabowiec">{{pl icon}} [http://www.grabowiec.pl/portal/publikacje/epizod_roztrzelany_szpital.pdf ''Rozstrzelany Szpital''] (Executed Hospital). Tygodnik Zamojski, 15 September 2004. Retrieved 28 November 2006.</ref> Os soviéticos também executaram todos os oficiais polacos que capturaram após a [[Batalha de Szack]], a [[28 de Setembro]] de 1939.<ref name="Interia-Szack">{{pl icon}} [http://encyklopedia.interia.pl/haslo?hid=106003 Szack]. [[Encyklopedia Interia]]. Retrieved 28 November 2006.</ref> Mais de 20.000 militares polacos e civis pereceram no [[massacre de Katyn]] <ref name="Sanford"/><ref name="Fischer"/> e cerca de 300 polacos foram executados após a [[Batalha de Grodno]].<ref>[http://www.ipn.gov.pl/portal/en/19/185/Investigation_concerning_the_murder_of__approximately_300_civil_and_military_inh.html Investigation concerning the murder of approximately 300 civil and military]</ref>
Linha 119:
| [[Ficheiro:Armia Czerwona,Wehrmacht 22.09.1939 wspólna parada.jpg|200px]] || [[Ficheiro:Katyn - decision of massacre p1.jpg|200px]] || [[Ficheiro:Mapa 2 paktu Ribbentrop-Mołotow.gif|200px]]
|-
| '''Generais [[Heinz Guderian]] (centro) e [[Semyon Krivoshein]] (direita) em uma parada militar em [[Brest]].''' || '''Nota de [[Lavrenty Beria]] aceite <br />pelos membros do [[Politburo]] do <br />[[Partido Comunista Soviético]]. <br />Documento a confirmar a <br />decisão das execuções em massa <br />dos oficiais polacos - prisioneiros <br />de guerra - datado de ([[5 de Marçomarço]] de [[1940]]. Esta imagem), mostraaceite apenaspelo a primeira página[[Politburo]] do documento <br />que fala dos alegados [[MovimentoPartido deComunista resistênciaSoviético|movimentos de resistênciaPCUS]], dentrosobre doa movimentodecisão <brde />dosexecutar oficiais polacos capturados.- A segunda página dá instruções à <br />[[NKVD]] para aplicar ''"a solução suprema, o fuzilamento"''prisioneiros de <br />25,700 prisioneiros polacosguerra.''' {{Ref_label|p|p|none}}|| '''"Segundo Pacto Ribbentrop-Molotov" <br />de 28 de Setembro de 1939. <br />Mapa da Polonia assinado por <br />Stalin e Ribbentrop ajustando definitivamente a fronteira Germano-Soviética após o desfecho da <br />[[Invasão da Polônia|invasão da Polónia]].'''
|}
 
Linha 139:
=== Censura ===
 
Os [[censor]]esCensura na União Soviética|censores soviéticos]] posteriores suprimiram muitos detalhes da invasão de 1939 e das suas consequências.<ref>{{Harvnb|Kubik|1994|p=277}}; {{Harvnb|Sanford|2005|pp=214-216}}</ref> O Politburo tinha desde o inicio chamado à operação de "campanha de libertação" e, mais tarde, declarações e publicações Soviética nunca fugiram dessa linha.<ref>{{Harvnb|Rieber|2000|p=29}}</ref> A [[30 de novembro]] de 1939, Stalin afirmou que não foi a Alemanha que tinha atacado a França e a Inglaterra, mas sim a França e a Inglaterra, que tinha atacado Alemanha <ref>{{ru icon}} [http://www.magister.msk.ru/library/stalin/14-25.htm ''Pravda''], 30 November 1939. Retrieved on [[2007-07-16]].</ref> e no mes de Março seguinte, Molotov alegou que a Alemanha havia tentado fazer a paz e que esta havia sido negada pelos "imperialistas anglo-franceses" {{Ref_label|o|o|none}}. Os governos Soviéticossoviéticos posteriores negaram que alguma vez se tinhativesse feito um protocolo secreto para o Pacto Molotov-Ribbentrop, mas quando o documento foi descoberto, em arquivos soviéticos no [[ano de 1989]], nos arquivos soviéticos, a verdade foi finalmente reconhecida.<ref name="Cienciala"/> A censura também foi aplicada na [[República Popular da Polónia]], para preservar a imagem da amizade Polaco-Soviética promovida pelos dois governos comunistas. a política oficial permitia apenas que se fala-se da campanha de 1939, retratando apenas a reunificação dos povos bielorrusso e ucraniano e uma libertação do povo polaco da oligarquia capitalista. As autoridades desencorajavam fortemente qualquer outro estudo ou ensaio sobre o tema<ref name="Ferro">{{Harvnb|Ferro|2003|p=258}}; {{Harvnb|Orlik-Rückemann|1985|p=20}}.</ref>.<ref name="Fischer"/> No entanto, diversas publicações [[Clandestino|clandestinas]] (''[[bibuła]]'') abordavam a questão,<ref name="Gen"/> bem como outros meios de comunicação, tais como a canção de protesto de [[1982]] de [[Jacek Kaczmarski]] (''Ballada wrześniowa.'').<ref name="Kaczm">{{pl icon}} [http://www.kaczmarski.art.pl/tworczosc/wiersze_alfabetycznie/kaczmarskiego/b/ballada_wrzsniowa.php ''Ballada wrześniowa''] (September's tale). Text at Jacek Kaczmarski's official page. Retrieved on [[2006-11-15]].</ref>
 
== {{Ver também}} ==
{{commonscat|Soviet invasion of Poland of 1939}}
* [[Ocupação da Polónia (1939-1945)]]
* [[Crimes de guerra dos Aliados]]
* [[Invasão da Polónia]]
* [[Segunda Guerra Mundial]]
 
== Referências ==
{{Refbegin}}
; ==Notas==
;Adendas
'''a.''' {{Note_label|a|a|none}} Um número crescente de unidades KOP, bem como unidades do Exército polaco estacionados na fronteira oriental em tempos de paz, foram enviadas para a fronteira polaca-alemã antes ou durante a invasão alemã. As forças KOP que guardavam a fronteira oriental eram cerca de 20.000 unidades <ref Name="Sanford"/>. A 21 de Setembro de 1939, um "exército" KOP improvisado tinha uma força de 8.700 soldados. Unidades do exército polaco que lutaram contra os soviéticos tinham sido quase sempre perturbado e enfraquecido pela sua retirada dos alemães, fazer estimativas da sua força é problemático; estima-se que cerca de 250.000 tropas confrontaram-se na linha de avanço soviética e ofereceram resistência esporádica <ref. name = "Sanford" /> o exército polaco total a 1 de Setembro de 1939, contando com os desmobilizados (e às vezes, nunca mobilizados) era de cerca de 950 mil unidade <ref name="PWN_KW_old"/>. Os historiadores concordam que a grande maioria dessas forças nunca chegou a combater contra os soviéticos.
 
Linha 183 ⟶ 175:
'''o.''' {{Note_label|o|o|none}} "It is generally known, however, that the British and French governments turned down German peace efforts, made public by her already at the end of last year, which for its part, owed to preparations to escalate the war." [[Vyacheslav Molotov]], 29 March 1940.<ref>Molotov, V.M., [http://www.histdoc.net/history/molotov.html Report On The Foreign Policy Of The Government], 29 March 1940. ''Moscow News'', 1 April 1940. Retrieved 16 July 2007.</ref>
 
'''p.''' {{Note_label|p|p|none}} Esta imagem mostra apenas a primeira página do documento, que fala dos alegados [[Movimento de resistência|movimentos de resistência]] dos oficiais polacos capturados. A segunda página dá instruções à [[NKVD]] para aplicar ''"a solução suprema, o fuzilamento"'' de 25.700 prisioneiros polacos.'''
; Notas
 
Esta secção lista todos os detalhes de fontes da Internet citadas neste artigo e referências curtas de livros impressos. Para detalhes completos em livro, veja a '''''Bibliografia''''' mais abaixo.
== Referências ==
Esta secção lista todosas osfontes detalhescitadas deneste fontesartigo, daincluindo Internettextos citadasdisponíveis nestena artigoInternet e referências curtas de livros impressos. Para detalhesreferências completoscompletas emdos livrolivros, veja a ''seção '''Bibliografia''''', mais abaixo.
{{Reflist|3}}
 
; ==Bibliografia==
: ''Esta seção lista referências impressas utilizadas para este artigo. Para outro tipo de citações, veja '''Adendas''' ou '''Notas''' acima.''
<div class="references-2column">
* {{Citar livro |autorlink=Robert Boyce |ultimo=Boyce |primeiro=Robert W. D. |ano=1998 |título=French Foreign and Defence Policy, 1918–1940: The Decline and Fall of a Great Power |local=London, New York |editora= [[Routledge]] |isbn=0415150396}}
* {{Citar livro |autorlink=Norman Davies |ultimo=Davies |primeiro=Norman |ano=1996 |título=[[Europe: A History]] |local=Oxford |editora=[[Oxford University Press]] |isbn=0198201710}}
* {{Citar livro |autorlink=Norman Davies |ultimo=Davies |primeiro=Norman |lingua3=pl |ano=1994 |título=[[God's Playground|Boże Igrzysko]], vol. 2 |editora=ZNAK |isbn=8370063114}}
*{{Citar livro |autorlink=Norman Davies |ultimo=Davies |primeiro=Norman |título=God's Playground|lingua3=en |ano=2002 |editora=Columbia University Press |edition=revised edition |isbn=0231128193}}
* {{Citar livro |ultimo=Dean |primeiro=Martin |ano=2000 |url=http://books.google.com/books?ie=UTF-8&hl=en&vid=ISBN0312220561&id=tdzTU1Uj3zcC&pg=PA144&lpg=PA144&dq=Wanda+Wasilewska&prev=http://books.google.com/books%3Fq%3DWanda%2BWasilewska%26lr%3D%26start%3D10&sig=xSgcdxXMT-xWJJROFU-qxpYmXcw |título=Collaboration in the Holocaust: Crimes of the Local Police in Belorussia and Ukraine, 1941–44 |local=Basingstoke |editora=Palgrave Macmillan |isbn=1403963711}}
* {{Citar livro |ultimo=Degras |primeiro=Jane Tabrisky, ed. |ano=1953 |título=Soviet Documents on Foreign Policy. Volume I: 1917–1941 |local=Oxford |editora=Oxford University Press}}
Linha 229 ⟶ 224:
* {{Citar livro |autorlink=Gerhard Weinberg |ultimo=Weinberg |primeiro=Gerhard |ano=1994 |título=A World at Arms: A Global History of World War II |local=Cambridge |editora=Cambridge University Press |isbn=0521443172}}
* {{Citar livro |autorlink=Andrew Wilson (historian) |ultimo=Wilson |primeiro=Andrew |ano=1997 |título=Ukrainian Nationalism in the 1990s: A Minority Faith |local=Cambridge, New York |editora=Cambridge University Press |isbn=0521574579}}
* {{Citar livro |autorlink=Steven Zaloga |ultimo=Zaloga |primeiro=Steven J. |ano=2002 |url=httphttps://books.google.com.br/books?vid=ISBN1841764086&id=oQeAKAjlEwMCIXshAQAAIAAJ&pgq=RA1-PA80&lpg=RA1-PA80&ots=p_17ARfXRH%22Steven+J.+Zaloga%22++%22Poland+1939:+The+Birth+of+Blitzkrieg%22&dq=Soviet%22Steven+invasionJ.+ofZaloga%22+Poland+%22Poland+1939:+The+Birth+of+Blitzkrieg%22&sighl=PaHtayWe4ylyVQ_SlmKGWSTwDV8 pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjVjZH6tLjRAhXCDZAKHcdaCqYQ6AEIIzAB|título=Poland 1939: The Birth of Blitzkrieg |local=Oxford |editora=Osprey Publishing |isbn=1841764086}}
</div>
{{Refend}}
 
== {{Ver também}} ==
{{commonscat|Soviet invasion of Poland of 1939}}
* [[Ocupação da Polónia (1939-1945)]]
* [[Crimes de guerra dos Aliados]]
* [[Invasão da Polónia]]
* [[Segunda Guerra Mundial]]
 
== {{Ligações externas}} ==