Batismo de Sangue: diferenças entre revisões

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Na [[cidade]] de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], no final da [[década de 1960]], o convento dos [[frade]]s [[dominicanos]] torna-se uma das mais fortes resistências à [[Anos de Chumbo|ditadura militar vigente no Brasil]]. Movidos por ideais cristãos, os frades [[Tito de Alencar Lima|"Tito"]], "Betto", "Oswaldo", "Fernando" e "Ivo", passam a apoiar logistica e politicamente o grupo guerrilheiro [[Ação Libertadora Nacional]], comandado à época por [[Carlos Marighella]]. O grupo dissocia-se após uma conversa entre Frei Diogo e seus frades, de onde se conclui a necessidade de dispersão do grupo a partir de então.
 
Frei Ivo e Frei Fernando partem para o [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], onde são surpreendidos e [[tortura]]dos por oficiais brasileiros que, acusando-os de traidores da [[igreja]] e traidores da [[pátria]], perguntam por informações sobre o local de reunião do grupo para a posterior captura e execução de seu líder, Carlos Marighella. Após sofrerem tortura, os frades informam aos policiais o horário e o local de reunião do grupo, onde Marighella costumava receber recursos oriundos dos frades. Marighella foi então surpreendido, e durante uma troca de tiros foi mortoexecutado por policiais do DOPS paulista, sob o comando do delegado [[Sérgio Paranhos Fleury]].
[[Frei Betto]], refugia-se no interior do [[Rio Grande do Sul]] onde é encontrado, preso, e une-se ao restante do grupo no presídio de Tiradentes, em São Paulo, em [[1971]]. Os frades são posteriormente julgados e sentenciados a quatro anos de reclusão em regime fechado.