Yeda Crusius: diferenças entre revisões

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{{Info/Político
|nome = Yeda Crusius
|imagem = Yeda Crusius em outubro de 2010.jpg
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|nometítulo = [[Deputada =Federal]]<br/>pelo [[Rio Grande do YedaSul]] Crusius{{BR-RSb}}
|título mandato = [[Deputada5 Federal]]de janeiro de 2017<br />pelo [[Rio Grande doaté Sul]]a {{BR-RSb}}atualidade
|mandato mandato2 = 1° de janeirofevereiro de 2017 1995<br/>até atualidade18 de dezembro de 2006
|mandato2 = 1° de fevereiro de 1995<br/>até 17 de dezembro de 2006
|título3 = [[Lista de governadores do Rio Grande do Sul|36º]] [[Governadora]] do [[Rio Grande do Sul]] {{BR-RSb}}
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|depois4 = [[Alexis Stepanenko]]
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'''Yeda Rorato Crusius''' ([[São Paulo (cidade)|São Paulo]], {{dtlink|lang=br|26|7|1944}}) é uma [[Economia|economista]] e [[Político|política]] [[brasil]]eira. Foi governadora do estadoEstado do [[Rio Grande do Sul]] entre 2007 e 2011, sendo filiada ao [[Partido da Social Democracia Brasileira]] (PSDB).
 
Nascida na capital paulista, [[imigração italiana no Brasil|descendente de italianos]],<ref>[http://www.estado.rs.gov.br/conteudo/131281/governadora-visita-vale-veneto-e-confraterniza-com-descendentes-da-familia-rorato-no-rs Governadora visita Vale Vêneto e confraterniza com descendentes da família Rorato no RS], Governo do Estado do Rio Grande do Sul (www.estado.rs.gov.br)</ref> mudou-se para o Rio Grande do Sul em 1970 depois de casar-se com o também economista Carlos Crusius, com quem tem dois filhos. Yeda é formada em economia pela [[Universidade de São Paulo]], sendo pós-graduada pelo [[Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas|Instituto de Pesquisas Econômicas]] da [[Universidade de São Paulo]] e pela [[Universidade Vanderbilt]]. YedaEla iniciou sua carreira acadêmica em Porto Alegre e lecionou na [[Universidade Federal do Rio Grande do Sul]], sendo uma das primeiras diretoras da [[Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul]].
 
Entre janeiro e maio de 1993, durante o governo de [[Itamar Franco]], ocupou o cargo de [[Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão|Ministra do Planejamento]]. Um ano depois da renúncia como ministra, ela foi eleita deputada federal pelo estado do [[Rio Grande do Sul]], sendo reeleita em 1998 e 2002 - período em que lançou-se por duas vezes candidata a prefeita de [[Porto Alegre]], (em 1996 e 2000). Candidata a [[Lista de governadores do Rio Grande do Sul|governadora do Rio Grande do Sul]] nas [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2006|eleições de 2006]], foiambas eleitasem com uma votação recorde e tornou-se a primeira mulher a governar o estadosucesso.<ref>{{Citar web |url=http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2006-10-29/yeda-crusius-do-psdb-e-eleita-governadora-do-rio-grande-do-sul |título=Yeda Crusius, do PSDB, é eleita governadora do Rio Grande do Sul |autor=Luciana Vasconcelos |acessodata=28 de setembro de 2011}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://noticias.terra.com.br/eleicoes2006/interna/0,,OI1219176-EI6678,00.html |título=Yeda é eleita governadora do Rio Grande do Sul |autor=[[Portal Terra]] |data=29 de outubro de outubro de 2006 |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref> Como governadora, zerou o déficit do Estado e foi alvo de críticas por sua conduta no chamado [[CPI do Detran|Escândalo do DETRAN]]. Nas [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2010|eleições de 2010]], quando tentava a reeleição, chegou ao final do pleito na terceira colocação. Foi candidata a deputada federal nas [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2014|eleições de 2014]], ficando como primeira suplente.
 
Candidata a [[Lista de governadores do Rio Grande do Sul|governadora do Rio Grande do Sul]] nas [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2006|eleições de 2006]], foi eleita no segundo turno e tornou-se a primeira mulher a governar o Estado. Como governadora, zerou o déficit do Estado e foi alvo de críticas por sua conduta no chamado [[CPI do Detran|Escândalo do DETRAN]]. Nas [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2010|eleições de 2010]], quando tentava a reeleição, chegou ao final do pleito na terceira colocação. Nas [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2014|eleições de 2014]], candidatou-se a deputada federal, classificando-se na primeira suplência. Em janeiro de 2017, com a renúncia de [[Nelson Marchezan Júnior]], Yeda retornou à Câmara dos Deputados após uma década.
== Início de vida, educação e carreira ==
 
== Início de vida, família, educação e carreira ==
[[Imagem:Yeda Crusius em 1945.jpg|thumb|esquerda|upright|Yeda ainda criança, em fotografia de cerca de 1945.]]
Nascida em 26 de julho de 1944, em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], Yeda é filha de Francisco Rorato e Sylvia Rorato. Seu pai nasceu em 1911 no [[Triângulo Mineiro]], foi contabilista, mas sua grande paixão foi o jornalismo, tendo fundado os jornais ''O Chicote'' e a ''Tribuna de Conquista'', que circularam de 1931 a 1936.<ref>{{Citar web |url=http://familiarorato.blogspot.com/2009/07/governadora.html |título=Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Rorato Crusius |autor= |obra=Blog da Família Rorato |data=4 de julho de 2009 |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref>
 
YedaNascida éem formada26 emde economiajulho pelade 1944, em [[UniversidadeSão dePaulo (cidade)|São Paulo]], pós-graduadaYeda peloé [[Institutoa quarta de Estudosseis filhos de Francisco Rorato e PesquisasSylvia Econômicas]]Rorato. daSeu USPpai foi contabilista, mas sua grande paixão era o jornalismo, tendo fundado os jornais ''O Chicote'' e a ''Tribuna de Conquista'', que circularam de 1931 a 1936, e Sylvia era dona-de-casa.<ref name=Terra>{{Citar web |url=http://noticiasfamiliarorato.terrablogspot.com.br/eleicoes20062009/interna07/0,,OI1219205-EI6678,00-Confira+o+perfil+de+Yeda+Crusiusgovernadora.html |título=ConfiraGovernadora odo perfilRio deGrande do Sul, Yeda Rorato Crusius |publicado=[[TerraBlog (portal)|Terra]]da |obra=[[Reuters]]Família Rorato |data=294 de outubrojulho de 20062009 |acessodata=329 de julhosetembro de 20132011}}</ref> pelo Programa de Desenvolvimento Econômico da [[Universidade do Colorado]],<ref name=g12006"Folha />de e tem mestrado em economia pela [[Universidade Vanderbilt]]S.<refPaulo">{{Citar web |url=http://wwwwww1.rodavivafolha.fapespuol.com.br/materiafolha/520brasil/entrevistados/yeda_crusius_2007ult96u86078.htmshtml |título=Tucana Yeda Crusius |publicado=[[Rodaé Vivaeleita (programagovernadora dedo RS; leia perfil televisão)|Rodapublicado=Folha Viva]]de S.Paulo |data=530 de marçooutubro de 20072006 |acessodata=2931 de setembrojaneiro de 20112017}}</ref> De seu pai, herdou a paixão pela política e, de sua mãe, o gosto pelos esportes, especialmente o [[voleibol]].<ref name="Folha de S.Paulo"></ref><ref>{{Citar web |url=http://www1www.folha.uolterra.com.br/folhaistoegente/brasil382/ult96u84566reportagens/personalidade_yeda_crusis.shtmlhtm |título=Saiba mais sobre Yeda Crusius |obrapublicado=[[FolhaIstoÉ Gente |autor=Cecília Maia Online]]|data=218 de outubrodezembro de 2006 |acessodata=2931 de setembrojaneiro de 20112017}}</ref>
 
Yeda é [[Imigração italiana no Brasil|descendente de italianos]]; a família Rorato chegou ao Rio Grande do Sul em 1887, enquanto seu avô permaneceu em São Paulo.<ref>{{Citar web |url=http://www.estado.rs.gov.br/conteudo/131281/governadora-visita-vale-veneto-e-confraterniza-com-descendentes-da-familia-rorato-no-rs |título=Governadora visita Vale Vêneto e confraterniza com descendentes da família Rorato no RS |publicado=Governo do Estado do Rio Grande do Sul |data=14 de maio de 2010 |acessodata=4 de janeiro de 2017}}</ref>
Na Vanderbilt, ela conheceu o futuro marido, Carlos Augusto Crusius, que também fazia mestrado em economia.<ref name=Terra /> Mudou-se para [[Porto Alegre]] em 1970, após se casar com Carlos. Juntos tiveram dois filhos, César e [[Tarsila Rorato Crusius|Tarsila]]. César mora em [[São Francisco (Califórnia)|São Francisco]], nos [[Estados Unidos]], e tem duas filhas.<ref name="Viagem para São Francisco">{{Citar web |url=http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2009/04/viagem-de-yeda-surpreende-secretarios-e-atica-oposicao-2473005.html |título=Viagem de Yeda surpreende secretários e atiça oposição |autor=Adriano Barcelos |obra=[[Zero Hora]] |data=11 de abril de 2009 |acessodata=20 de agosto de 2012}}</ref> Tarsila é psicóloga, foi presidente do Comitê de Ação Solidária durante o governo de Yeda,<ref name="Tarsila é candidata a vereadora" /><ref name="Presidente do Comitê de Ação Solidaria">{{Citar web |url=http://governo-rs.jusbrasil.com.br/politica/4116964/presidente-do-comite-de-acao-solidaria-recebe-foto-da-matriarca-da-familia-rorato |título=Presidente do comitê de ação solidária recebe foto da matriarca da familia Rorato |autor= |obra=Jus Brasil |data=13 de novembro de 2009 |acessodata=20 de agosto de 2012}}</ref> e candidatou-se à vereadora de Porto Alegre na [[Eleição municipal de Porto Alegre em 2012|eleição municipal de 2012]],<ref name="Tarsila é candidata a vereadora">{{Citar web |url=http://www.pampa.com.br/novo/jornalosul/mostra.php?id=14762 |título=Tarsila Crusius é candidata a vereadora |autor= |obra=[[TV Pampa]] |data=25 de junho de 2012 |acessodata=20 de agosto de 2012}}</ref> ficando na primeira suplência.<ref name="Tarsila perde a eleição">{{Citar web |url=http://placar.eleicoes.uol.com.br/2012/1turno/rs/porto-alegre |título=Eleições 2012: Porto Alegre |autor= |obra=[[Uol]] |data= |acessodata=13 de dezembro de 2012}}</ref> Também era tia da socialite [[Carola Scarpa]].<ref name=Veja99>{{Citar web |url=http://veja.abril.com.br/280499/p_120.html |título=A condessa desbocada |autor=Carlos Maranhão |obra=[[Veja (revista)|Veja]] |data=28 de abril de 1999 |acessodata=3 de julho de 2013}}</ref>
 
Em 1963, Yeda começou a cursar economia na [[Universidade de São Paulo]] (USP), graduando-se em 1966.<ref name=Terra>{{Citar web |url=http://noticias.terra.com.br/eleicoes2006/interna/0,,OI1219205-EI6678,00-Confira+o+perfil+de+Yeda+Crusius.html |título=Confira o perfil de Yeda Crusius |publicado=Terra |obra=Reuters |data=29 de outubro de 2006 |acessodata=3 de julho de 2013}}</ref> De 1964 a 1966, trabalhou como assistente no [[Tribunal de Contas do Estado de São Paulo]]. Em 1967, foi economista na [[Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo|Federação do Comércio do Estado de São Paulo]], mudando para a [[Viação Aérea São Paulo]] no ano seguinte. Em 1968, concluiu sua pós-graduação em economia na USP e em 1969 trabalhou em uma empresa de engenharia. No mesmo ano foi morar nos [[Estados Unidos]], onde concluiu uma pós-graduação na [[Universidade do Colorado]]. Em 1971, concluiu um mestrado em economia na [[Universidade Vanderbilt]].<ref name="FGV">{{Citar web |url=http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/ieda-rorato-crusius |título=IEDA RORATO CRUSIUS |publicado=Fundação Getúlio Vargas |autor=Gisela Moura e Luís Otávio de Sousa |acessodata=5 de janeiro de 2017}}</ref><ref name=g12006 /><ref>{{Citar web |url=http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/520/entrevistados/yeda_crusius_2007.htm |título=Yeda Crusius |publicado=Roda Viva |data=5 de março de 2007 |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u84566.shtml |título=Saiba mais sobre Yeda Crusius |publicado=Folha Online |data=2 de outubro de 2006 |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref>
Em Porto Alegre, Yeda iniciou-se na carreira acadêmica e lecionou na [[Universidade Federal do Rio Grande do Sul]] (UFRGS), onde ocupou cargos de chefia e coordenação, além de ter sido a primeira diretora da [[Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS]] entre 1991 e 1992.<ref>{{Citar web |url=http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,quem-e-yeda-crusius,189712,0.htm |título=Quem é: Yeda Crusius |autor= |obra=[[O Estado de S. Paulo]] |data=14 de junho de 2008 |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref> Também na área da educação, lecionou na [[Universidade do Vale do Rio dos Sinos]], tradicional universidade da [[Região Metropolitana de Porto Alegre]] localizada em [[São Leopoldo]], atuando na área das ciências econômicas, uma das especialidades de Yeda.
<!---
Yeda fala fluentemente quatro idiomas: [[língua portuguesa|português]], [[língua inglesa|inglês]], [[língua espanhola|espanhol]] e [[língua francesa|francês]].{{Carece de fontes}}--->
 
Na Vanderbilt, ela conheceu o futuro marido, Carlos Augusto Crusius, que também fazia mestrado em economia.<ref name=Terra /> Mudou-se para [[Porto Alegre]] em 1970, após se casar com Carlos. Juntos tiveram dois filhos, César e [[Tarsila Rorato Crusius|Tarsila]]. César mora em [[São Francisco (Califórnia)|São Francisco]], nos [[Estados Unidos]], e tem duas filhas.<ref name="Viagem para São Francisco">{{Citar web |url=http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2009/04/viagem-de-yeda-surpreende-secretarios-e-atica-oposicao-2473005.html |título=Viagem de Yeda surpreende secretários e atiça oposição |autor=Adriano Barcelos |obra=Zero Hora |data=11 de abril de 2009 |acessodata=20 de agosto de 2012}}</ref> Tarsila é psicóloga, foi presidente do Comitê de Ação Solidária durante o governo de Yeda,<ref name="Tarsila é candidata a vereadora" /><ref name="Presidente do Comitê de Ação Solidaria">{{Citar web |url=http://governo-rs.jusbrasil.com.br/politica/4116964/presidente-do-comite-de-acao-solidaria-recebe-foto-da-matriarca-da-familia-rorato |título=Presidente do comitê de ação solidária recebe foto da matriarca da familia Rorato |autor= |obra=Jus Brasil |data=13 de novembro de 2009 |acessodata=20 de agosto de 2012}}</ref> e candidatou-se a vereadora de Porto Alegre na [[Eleição municipal de Porto Alegre em 2012|eleição municipal de 2012]],<ref name="Tarsila é candidata a vereadora">{{Citar web |url=http://www.pampa.com.br/novo/jornalosul/mostra.php?id=14762 |título=Tarsila Crusius é candidata a vereadora |autor= |obra=TV Pampa |data=25 de junho de 2012 |acessodata=20 de agosto de 2012}}</ref> ficando na primeira suplência.<ref name="Tarsila perde a eleição">{{Citar web |url=http://placar.eleicoes.uol.com.br/2012/1turno/rs/porto-alegre |título=Eleições 2012: Porto Alegre |autor= |obra=Uol |data= |acessodata=13 de dezembro de 2012}}</ref> Também era tia da socialite [[Carola Scarpa]].<ref name=Veja99>{{Citar web |url=http://veja.abril.com.br/280499/p_120.html |título=A condessa desbocada |autor=Carlos Maranhão |obra=Veja |data=28 de abril de 1999 |acessodata=3 de julho de 2013}}</ref>
== Início da carreira política ==
Yeda iniciou-se na política partidária em 1990, ao ingressar no [[Partido da Social Democracia Brasileira|PSDB]]. Em 1993, após ser indicada pelo senador gaúcho [[Pedro Simon]] ([[Partido do Movimento Democrático Brasileiro|PMDB]]), ela assumiu o cargo de ministra do [[Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão|Planejamento, Orçamento e Gestão]] no governo [[Itamar Franco]].<ref name="Terra" /><ref>{{Citar web |url=http://www.oexplorador.com.br/site/ver.php?codigo=2197 |título=Primeira mulher a dirigir a tradicional Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS |autor=Carlos Etchichury |publicado=O Explorador |obra=Carlos Etchichury |data=1º de setembro de 2006 |acessodata=3 de julho de 2013}}</ref> Yeda ficou apenas quatro meses no cargo, renunciando ao cargo por não ter participado da elaboração de um plano econômico e devido a brigas internas com o então ministro da Fazenda [[Eliseu Resende]].<ref name="Terra" /><ref name="Rollingstone">{{Citar web |url=http://rollingstone.uol.com.br/edicao/5/superpoderosas-as-mulheres-que-governam-estados-brasileiros |título=Superpoderosas, as mulheres que governam estados brasileiros |autor=Gustavo Krieger |publicado=Rolling Stone |data=5 de fevereiro de 2007 |acessodata=4 de julho de 2013}}</ref> Após deixar o cargo de ministra, Yeda foi nomeada para o Conselho de Administração do [[Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]].<ref name="Terra" />
 
Em Porto Alegre, Yeda tornou-se professora titular do [[Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul|Departamento de Economia]] da [[Universidade Federal do Rio Grande do Sul]] (UFRGS). A partir de 1974, começou a trabalhar como consultora de empresas e em 1976 especializou-se em estatística pela UFRGS. Entre 1983 e 1986 foi coordenadora do curso de pós-graduação em Economia da UFRGS. Em 1988, Yeda foi contratada pela [[Rede Brasil Sul de Comunicações]] (RBS), trabalhando como comentarista da área econômica. Entre 1989 e 1990, foi vice-diretora da Faculdade de Economia da UFRGS, sendo sua primeira diretora de 1991 a 1992. Em abril do mesmo ano, saiu da RBS.<ref name="FGV"></ref><ref>{{Citar web |url=http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,quem-e-yeda-crusius,189712,0.htm |título=Quem é: Yeda Crusius |publicado=O Estado de S. Paulo |data=14 de junho de 2008 |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref>
== Deputada federal ==
[[Imagem:Deputada Federal Yeda Crusius.jpg|thumb|Yeda Crusius fala na reunião da Comissão Especial sobre a reforma da Previdência, em 23 de julho de 2003.]]
 
== Carreira política ==
Yeda foi eleita deputada federal pela primeira vez na [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 1994|eleição de 1994]], quando obteve {{Formatnum:104295}} votos, sendo superada apenas por [[Germano Rigotto]] e [[Paulo Paim]].<ref name=g12006 /><ref>{{Citar web |url=http://www.tse.gov.br/internet/eleicoes/1994/resultado/1_turno/dep_fed_rs.html |título=ELEIÇÕES 1994 Deputado Federal |publicado=[[Tribunal Superior Eleitoral]] |obra= |data= |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref> Foi reeleita em 1998 com uma votação menor,<ref name=g12006 /><ref name="Eleição de 2002">{{Citar web |url=http://www.tre-rs.gov.br/eleicoes/2002/res_geral_df_2002_sup.htm |título=Resultados da eleição de 2002 |autor= |obra= |data= |acessodata=20 de agosto de 2012}}</ref> e em 2002 conseguiu a sua maior votação e a terceira maior do estado.<ref name=g12006>{{citar web|título = YEDA CRUSIUS SERÁ A PRIMEIRA MULHER A GOVERNAR O RS |publicado=[[G1]] |data = 29 de outubro de 2006|url = http://g1.globo.com/Noticias/Eleicoes/0,,AA1330413-6282-292,00.html|acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://eleicoes.uol.com.br/2002/resultados/1turno/RSestadual.jhtm |título=Eleições 2002 RIO GRANDE DO SUL |autor=[[Uol]] |obra= |data= |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref>
=== Início e ministra do Planejamento ===
Yeda iniciou-se na política partidária em 1990, ao ingressar no [[Partido da Social Democracia Brasileira]] (PSDB). No final de janeiro de 1993, licenciou-se dos cargos que ocupava na UFRGS e de outras atividades para tornar-se ministra-chefe da [[Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão|Secretaria de Planejamento, Orçamento e Coordenação]] no governo de [[Itamar Franco]]. Ela havia sido indicada pelo senador gaúcho [[Pedro Simon]] e pelo ministro da Fazenda [[Paulo Haddad]]. Sua indicação correspondeu aos anseios de Itamar, que desejava indicar ao cargo uma mulher e alguém que não fosse de São Paulo. Na época, Yeda era pouco conhecida, mas sua indicação foi bem recebida pelos empresários brasileiros.<ref name="FGV"></ref><ref name="Terra" /><ref>{{Citar web |url=http://www.oexplorador.com.br/site/ver.php?codigo=2197 |título=Primeira mulher a dirigir a tradicional Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS |autor=Carlos Etchichury |publicado=O Explorador |obra=Carlos Etchichury |data=1 de setembro de 2006 |acessodata=3 de julho de 2013}}</ref>
 
Ao assumir o ministério, Yeda preocupou-se com a política de estabilização econômica e em evitar comparações com a antecessora [[Zélia Cardoso de Melo]]. Seu curto tempo como ministra foi marcado por insinuações sobre sua inexpressividade e suposta pouca iniciativa política; segundo noticiado pela imprensa, o presidente ficou descontente com a falta de agilidade da ministra na finalização de projetos considerados prioritários para o governo, como o plano de combate à miséria. Após a demissão de Paulo Haddad no início de março de 1993, Yeda cogitou renunciar, mas Itamar pediu para que ficasse e colaborasse com o novo ministro [[Eliseu Resende]].<ref name="FGV"></ref>
Ingressou na Executiva Nacional do partido em 1995. Um ano depois, concorreu à prefeitura de [[Porto Alegre]]. Naquela eleição ficou em segundo lugar, com {{Formatnum:167397}} votos (21,98%), sendo derrotada ainda no primeiro turno por [[Raul Pont]], do [[Partido dos Trabalhadores|PT]]. Em 2000 concorreu mais uma vez e ficou em terceiro lugar, com {{Formatnum:121598}} votos (20,07%), sendo derrotada por [[Tarso Genro]] (PT) e pelo ex-governador [[Alceu Collares]] (PDT).<ref name="Uol, eleições 2006" /> Entre 1998 a 2001 chefiou o Secretariado Nacional da Mulher e de 1998 a 2001 presidiu o [[Instituto Teotônio Vilela]].<ref name="Uol, eleições 2006">{{Citar web |url=http://eleicoes.uol.com.br/2006/estados/riograndedosul/biografias/yeda.jhtm |título=Tucana, Yeda Crusius tenta quebrar polaridade PT-PMDB |autor=Cláudio de Souza |publicado=UOL |data=2006 |acessodata=3 de julho de 2013}}</ref>
 
Em abril de 1993, a imprensa divulgou que Yeda estaria perdendo espaço no governo para Resende. Também foi informado que Resende estava intrometendo-se em assuntos de responsabilidade da ministra, como no programa de privatizações, chegando a desenvolver o Plano de Ação Governamental sem a participação dela. No final daquele mês, enviou sua carta de demissão ao presidente, que não aceitou o pedido e a convidou para participar de reuniões que definiriam os últimos detalhes do plano do governo. Em 7 de maio, oficializou sua renúncia do cargo, mas recusou-se a admitir que tal saída era resultado de sua pouca influência no governo.<ref name="FGV"></ref>
Em seu segundo mandato, foi escolhida uma das cem parlamentares mais influentes do Congresso, de acordo com pesquisas feitas por órgãos como o [[DIAP]] e a Arko Advice, sendo novamente escolhida como uma das mais influentes parlamentares do Congresso em 2006.<ref>{{Citar web |url=http://portal.pps.org.br/portal/showData/53339 |título=DIAP divulga lista dos 100 parlamentares mais influentes |publicado=PPS |data= 28 de junho de 2006 |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref> Em 2007, Yeda foi um dos economistas que receberam o Prêmio de "Economista do Ano", concedido pela Ordem dos Economistas de [[São Paulo]], em parceria com a revista ''[[IstoÉ]]''.<ref>{{Citar web |url=http://www.embrapa.br/imprensa/noticias/2007/agosto/3a-semana/crestana-recebe-premio-economista-2007/ |título=Crestana recebe Prêmio Economista 2007 |autor=[[Embrapa]] |obra= |data=17 de agosto de 2007 |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref>
 
Após deixar o cargo de ministra, onde permaneceu por apenas quatro meses, Yeda reassumiu suas funções na UFRGS, foi nomeada para o Conselho de Administração do [[Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]] (BNDS) e exerceu a função de primeira vice-presidente do diretório regional do PSDB-RS.<ref name="FGV"></ref><ref name="Terra"></ref><ref name="Rollingstone">{{Citar web |url=http://rollingstone.uol.com.br/edicao/5/superpoderosas-as-mulheres-que-governam-estados-brasileiros |título=Superpoderosas, as mulheres que governam estados brasileiros |autor=Gustavo Krieger |publicado=Rolling Stone |data=5 de fevereiro de 2007 |acessodata=4 de julho de 2013}}</ref>
Yeda foi presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara em 1999, sendo a primeira mulher a ocupar este cargo.<ref>{{Citar web |url=http://www.al.rs.gov.br/portaleleicoes/ap/noticias/mostra_noticia.asp?txtIDMATERIA=160957 |título=Yeda Crusius poderá ser a primeira governadora do Rio Grande do Sul |autor=Mirella Poyastro[[Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul]] |obra= |data= |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref> Além da Comissão de Finanças e Tributação, Yeda foi membro de outras comissões permanentes que tratam de temas financeiros, como a de Finanças e Tributação, Economia, Indústria e Comércio e a Comissão Mista de Orçamento. Também participou de comissões especiais sobre a área de economia, como a Comissão Especial do Sistema Financeiro Nacional.<ref name="Câmara dos Deputados"/>
 
=== Deputada federal (1995-2006) ===
[[Imagem:Yeda Crusius discursando.jpg|thumb|esquerda|Yeda discursa na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio em 25 de maio de 2004.]]
Em 1994, Yeda tornou-se a primeira tesoureira do PSDB-Nacional e foi eleita deputada federal na [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 1994|eleição de outubro daquele ano]], obtendo {{Formatnum:104295}} votos, sendo superada apenas por [[Germano Rigotto]] e [[Paulo Paim]].<ref name=g12006 /><ref>{{Citar web |url=http://www.tse.gov.br/internet/eleicoes/1994/resultado/1_turno/dep_fed_rs.html |título=ELEIÇÕES 1994 Deputado Federal |publicado=Tribunal Superior Eleitoral |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref><ref name="FGV"></ref> Ela assumiu o mandato em fevereiro de 1995 e foi escolhida primeira vice-presidente da Comissão de Orçamento e titular da Comissão de Finanças e Tributação da [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]]. No decorrer da reforma constitucional em 1995, acompanhou a orientação da base governista, manifestando-se a favor da abolição do monopólio estatal nas áreas de telecomunicações, distribuição de gás canalizado e exploração do petróleo. Yeda também foi favorável à prorrogação da vigência do Fundo de Estabilização Fiscal (FEF) e ao fim de todas as diferenças jurídicas entre empresas de capital nacional e as de estrangeiro.<ref name="FGV"></ref>
 
[[Imagem:Deputada Federal Yeda Crusius.jpg|thumb|Yeda falando em reunião da Comissão Especial sobre a reforma da Previdência, em 23 de julho de 2003.]]
Como membro da Comissão Mista de Planos Orçamentos Públicos e Fiscalização, foi encarregada de elaborar o Orçamento Geral da União (OGU), sendo em 1995 a primeira vice-presidente da Comissão. Em 1996, foi relatora da subcomissão do orçamento para as áreas de Educação e Desportos, Ciência e Tecnologia, Cultura e Esportes. Em 1997, coordenou o grupo de trabalho para o exame de obras consideradas com indícios de irregularidades pelo [[Tribunal de Contas da União]] (TCU).<ref name="Instituto Teotônio Vilela">{{Citar web |url=http://ww1.psdb.org.br/opartido/Itv/biografias/yeda_crusius.htm |título=Biografia da Deputada Yeda Crusius |autor=[[Instituto Teotônio Vilela]] |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref> No mesmo ano, foi relatora na comissão especial de um dos projetos mais importantes do Governo, a emenda constitucional que prorrogou a vigência do Fundo de Estabilização Fiscal (FEF) até dezembro de 1999. O relatório final elaborado por Yeda foi aprovado pelo plenário da Câmara.<ref>{{Citar web |url=http://www.profbruno.com.br/const_04.htm |título= HISTÓRIA DO CONSTITUCIONALISMO NO BRASIL (RESUMIDO) |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref>
 
Em 1996, Yeda apoiou a aprovação da [[Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira]] (CPMF) e foi relatora da Subcomissão de Educação e do Desporto, Cultura, Ciência e Tecnologia, da Comissão do Orçamento do [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]]. Naquele ano, também foi candidata à [[Paço Municipal de Porto Alegre|prefeitura de Porto Alegre]] em uma coligação formada por PSDB, PL, PSC, PSL e PFL, tendo [[Onyx Lorenzoni]] como seu candidato a vice. Esta foi a segunda vez que os tucanos lançaram candidatura própria na capital. Eles conseguiram polarizar a disputa com o PT, representado por [[Raul Pont]] e [[José Fortunati]]. Yeda recebeu {{Formatnum:167397}} votos (22,34% dos válidos) e, apesar de perder no primeiro turno para Pont, o PSDB aumentou expressivamente sua votação em relação à disputa anterior.<ref name="FGV"></ref><ref>{{Citar web |url=http://www.sul21.com.br/jornal/pt-e-pmdb-foram-os-partidos-que-mais-lancaram-candidatos-a-prefeitura-de-porto-alegre/ |título=PT e PMDB são partidos que mais lançaram candidatos à prefeitura de Porto Alegre |publicado=Sul 21 |autor=Samir Oliveira |data=21 de agosto de 2012 |acessodata=8 de janeiro de 2017}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/Noticias/Eleicoes/0,,AA1251071-6306-274,00.html |título=YEDA CRUSIUS (PSDB) |publicado=G1 |data=30 de outubro de 2016 |acessodata=8 de janeiro de 2017}}</ref>
Entre os projetos relatados por Yeda, também merece destaque o projeto Banco da Terra, que criou uma nova alternativa, com juros mais baixos, de financiamento a pequenos agricultores para aquisição de terras e crédito para plantio.<ref name="Instituto Teotônio Vilela"/>
 
Em 1997, foi favorável a emenda constitucional que permitiu uma releição consecutiva para o [[Poder Executivo]] e presidiu o comitê parlamentar da Comissão do Orçamento que examinou obras consideradas com indícios de irregularidades pelo [[Tribunal de Contas da União]] (TCU).<ref name="FGV"></ref><ref>{{Citar web |url=http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/602.html |título=PARLAMENTARES QUEREM MUDAR LEI QUE REGE O ORÇAMENTO |publicado=Câmara dos Deputados |autor=Sâmia Mendes |data=27 de julho de 2000 |acessodata=8 de janeiro de 2017}}</ref> Ainda no mesmo ano, foi relatora na comissão especial de um dos projetos mais importantes do governo, a emenda constitucional que prorrogou a vigência do Fundo de Estabilização Fiscal (FEF) até dezembro de 1999; o relatório final elaborado por Yeda foi aprovado pelo plenário da Câmara.<ref>{{Citar web |url=http://www.profbruno.com.br/const_04.htm |título=HISTÓRIA DO CONSTITUCIONALISMO NO BRASIL (RESUMIDO) |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref> Em outubro de 1998, reelegeu-se para seu segundo mandato como deputada federal com {{Formatnum:77670}} votos.<ref name="FGV"></ref><ref>{{Citar web |url=http://www1.uol.com.br/fernandorodrigues/arquivos/eleicoes98/resultados/1o_turno/camara/riograndedosul-camara.shl |título=Eleições 1998 - Resultados - 1º Turno - Câmara dos Deputados |publicado=Uol |autor=Fernando Rodrigues |acessodata=8 de janeiro de 2017}}</ref> Em maio de 1999, foi nomeada diretora de Estudos e Pesquisas do [[Instituto Teotônio Vilela]], o órgão de formação política do PSDB.<ref name="FGV"></ref> Em 1999, Yeda foi presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, tornando-se a primeira mulher a ocupar este cargo.<ref>{{Citar web |url=http://www.al.rs.gov.br/portaleleicoes/ap/noticias/mostra_noticia.asp?txtIDMATERIA=160957 |título=Yeda Crusius poderá ser a primeira governadora do Rio Grande do Sul |publicado=Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul |autor=Mirella Poyastro |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref>
Yeda presidiu a União Latino-Americana de Mulheres (Ulam/Brasil), ligada ao Parlamento latino-americano. Foi membro do Comitê Nacional que analisa os resultados obtidos pelo Brasil a partir das metas traçadas pela IV Conferência Mundial da Mulher realizada em [[Beijing]], em 1995.<ref name="Instituto Teotônio Vilela"/>
 
Em 2000, Yeda voltou a ser candidata ao executivo porto-alegrense pelo PSDB e recebeu o apoio formal do PPB e PSDC.<ref>{{Citar web |url=http://noticias.uol.com.br/ultnot/2000/09/18/ult27u4083.jhtm |título=Candidatos em Porto Alegre apostam em apoio de caciques |publicado=Uol |obra=Reuters |data=18 de setembro de 2000 |acessodata=8 de janeiro de 2017}}</ref> Da mesma forma que na disputa anterior, Yeda perdeu ainda no primeiro turno. Ela obteve {{Formatnum:121598}} votos (15,54%), atrás do ex-prefeito [[Tarso Genro]] (48,72%), do PT, e do ex-governador [[Alceu Colares]] (20,07%), do PDT.<ref>{{Citar web |url=http://www.tre-rs.gov.br/eleicoes/2000/result/munic/ele0088013.htm |título=Porto Alegre - Eleições municipais 2000 |publicado=Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul |acessodata=8 de janeiro de 2017}}</ref> No ano seguinte, tornou-se presidente do Instituto Teotônio Vilela, ficando neste cargo até 2003, e foi vice-líder do governo [[Fernando Henrique Cardoso]] no Congresso Nacional.<ref name="Uol, eleições 2006">{{Citar web |url=http://eleicoes.uol.com.br/2006/estados/riograndedosul/biografias/yeda.jhtm |título=Tucana, Yeda Crusius tenta quebrar polaridade PT-PMDB |publicado=UOL |autor=Cláudio de Souza |data=2006 |acessodata=3 de julho de 2013}}</ref><ref name="Câmara dos Deputados">{{Citar web |url=http://www2.camara.leg.br/deputados/pesquisa/layouts_deputados_biografia?pk=73992 |título=Conheça os Deputados: YEDA CRUSIUS - PSDB/RS |publicado=Câmara dos Deputados |acessodata=8 de janeiro de 2017}}</ref> Em 2002, reelegeu-se para seu terceiro mandato na Câmara dos Deputados com {{Formatnum:170735}} votos, a terceira votação mais expressiva do Estado naquela eleição.<ref name=g12006>{{citar web |url=http://g1.globo.com/Noticias/Eleicoes/0,,AA1330413-6282-292,00.html |título=YEDA CRUSIUS SERÁ A PRIMEIRA MULHER A GOVERNAR O RS |publicado=G1 |data=29 de outubro de 2006 |acessodata=13 de julho de 2012}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://eleicoes.uol.com.br/2002/resultados/1turno/RSestadual.jhtm |título=Eleições 2002 RIO GRANDE DO SUL |publicado=Uol |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref> Em seu novo mandato, foi vice-líder dos tucanos na Câmara dos Deputados em 2003 e entre 2004 a 2006.<ref name="Câmara dos Deputados"></ref>
Entre as viagens oficiais como deputada, Yeda foi para o [[México]] em 1996 e 2000; [[Nova York]] em 2000 e 2002; [[Washington, D.C.]] em 1995, 1996, 2000, 2002 e 2004; [[Roma]] em 1995; Reino Unido em 1995; [[Santiago (Chile)|Santiago]] em 1995; [[Buenos Aires]] e [[Montevidéu]] em 1995; [[Uruguai]] em 1996; [[Paris]], [[Londres]], e [[Lisboa]] em 1997; [[San José (Costa Rica)|San José]], em 1997; [[Alemanha]] em 1998; Antártica em 1998; China em 1999; [[Equador]] em 2001; [[França]] em 2003; [[Bélgica]] em 2003; [[Peru]] em 2003; [[Colômbia]] em 2003 e para a [[Rússia]] em 2004.<ref name="Câmara dos Deputados"/>
 
Entre as viagens oficiais como deputada, Yeda foi para o [[México]] em 1996 e 2000; [[Nova York]] em 2000 e 2002; [[Washington, D.C.]] em 1995, 1996, 2000, 2002 e 2004; [[Roma]], [[Reino Unido]], [[Santiago (Chile)|Santiago]], [[Buenos Aires]] e [[Montevidéu]] em 1995; [[Uruguai]] em 1996; [[Paris]], [[Londres]], [[Lisboa]] e [[San José (Costa Rica)|San José]] em 1997; [[Alemanha]] e [[Antártica]] em 1998; [[China]] em 1999; [[Equador]] em 2001; [[França]], [[Bélgica]], [[Peru]] e [[Colômbia]] em 2003; e para a [[Rússia]] em 2004.<ref name="Câmara dos Deputados"></ref>
== Eleição para governadora em 2006 ==
{{ver também artigo principal|[[Eleições estaduais do Rio Grande do Sul de 2006]]}}
[[Imagem:Yeda Crusius em convenção em 2006.JPG|thumb|Yeda Crusius na convenção do [[PSDB]] gaúcho em [[Torres (Rio Grande do Sul)|Torres]].]]
 
=== Eleição estadual de 2006 ===
Yeda foi presidente do PSDB do [[Rio Grande do Sul]] de agosto de 2005 a junho de 2006, cargo do qual se licenciou para ser candidata ao governo do Estado.<ref name="Uol, eleições 2006"></ref> Ela foi escolhida a candidata ao governo do estado numa coligação do PSDB com o [[Partido da Frente Liberal|PFL]], que indicou o postulante a vice [[Paulo Affonso Feijó]], e com o [[Partido Popular Socialista|PPS]], que desistiu da candidatura de [[Nélson Proença]] na véspera da inscrição no contexto da aliança nacional em torno de [[Geraldo Alckmin]]. O PPS indicou o candidato ao senado da chapa, [[Mário Bernd]]. No início da campanha, em agosto de 2006, Yeda figurava em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, atrás do ex-governador [[Olívio Dutra]] e do candidato à reeleição [[Germano Rigotto]].<ref name="g12006" />
{{Ver também artigo principal|[[Eleições estaduais do Rio Grande do Sul de 2006]]}}
[[Imagem:Yeda Crusius em convenção em 2006.JPG|thumb|Yeda na convenção do PSDB gaúcho em [[Torres (Rio Grande do Sul)|Torres]].]]
 
Yeda foi presidente do PSDB gaúcho de agosto de 2005 a junho de 2006, cargo do qual licenciou-se para ser candidata ao governo do Estado.<ref name="Uol, eleições 2006"></ref> Ela foi escolhida candidata numa coligação do PSDB com o [[Partido da Frente Liberal|PFL]], que indicou o postulante a vice [[Paulo Feijó]], e com o [[Partido Popular Socialista|PPS]], que desistiu da candidatura de Nélson Proença na véspera da inscrição no contexto da aliança nacional em torno de [[Geraldo Alckmin]]. O PPS indicou o candidato ao senado da chapa, [[Mário Bernd]]. No início da campanha, em agosto de 2006, Yeda figurava em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, atrás do ex-governador [[Olívio Dutra]] e do candidato a reeleição [[Germano Rigotto]].<ref name="g12006" />
No [[Horário político|horário eleitoral gratuito]], usava o slogan ''Um novo jeito de Governar'' e atacava o governo do estado — do qual o partido tinha participado durante três anos e meio —, propondo um choque de gestão visando a redução do déficit financeiro que já durava mais de trinta anos, através do corte de cargos de confiança, reestruturação da máquina pública, contenção de despesas e racionalização da receita.<ref name="g12006" />
 
No horário eleitoral gratuito, usou o slogan ''Um novo jeito de Governar'' e criticou o governo do estado — do qual seu partido tinha participado durante três anos e meio —, propondo um "choque de gestão" visando a redução do déficit financeiro que já durava mais de trinta anos, através do corte de [[Servidor público|CCs]], reestruturação da máquina pública, contenção de despesas e racionalização da receita.<ref name="g12006" />
Durante a campanha, se envolveu em três polêmicas. Primeiro, foi acusada de fazer um comentário [[racismo|racista]] em relação ao ex-governador e também candidato [[Alceu Collares]].<ref>{{Citar web |url=http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaImprimir.cfm?materia_id=12212 |título=
Candidata tucana enfrenta greve e acusação de racismo no RS |autor=Marco Aurélio Weissheimer |publicado=[[Carta Maior]] |data=13 de setembro de 2006 |acessodata= 25 de setembro de 2011}}</ref> Depois, entrou em atrito com o candidato a vice-governador por sua chapa, [[Paulo Afonso Feijó]], defensor de privatizações, desautorizando-o a defender tal política como proposta de governo. Por fim, em 13 de setembro, faltando dezoito dias para o primeiro turno, o [[Marketing político|marqueteiro]] de sua campanha, [[Chico Santa Rita]], deu uma entrevista ao jornal [[Zero Hora]] acusando-a de inadimplência.<ref name="Problemas na campanha">{{Citar web |url=http://rsurgente.zip.net/arch2006-09-10_2006-09-16.html |título=Novo jeito de governar |autor=Marco Aurélio Weissheimer |publicado=RS Urgente |data=16 de setembro de 2006 |acessodata=4 de julho de 2013}}</ref> Santa Rita acabou abandonando a campanha, e a equipe técnica, sem conseguir receber os salários atrasados, interrompeu os trabalhos. Dos sessenta profissionais iniciais, apenas seis continuaram trabalhando.<ref name="Problemas na campanha" />
 
[[Imagem:Yeda Crusius em campanha.jpg|thumb |esquerda|Yeda Crusius discursando ao lado do candidato à Presidênciapresidência [[Geraldo Alckmin]] e do governador mineiro [[Aécio Neves]], em 22 de outubro de 2006.]]
 
Durante a campanha, Yeda entrou em atrito com o candidato a vice-governador por sua chapa, defensor de privatizações, desautorizando-o a defender tal política como proposta de governo. Em 13 de setembro, faltando dezoito dias para o primeiro turno, o marqueteiro de sua campanha, Chico Santa Rita, deu uma entrevista ao jornal [[Zero Hora]] acusando-a de inadimplência.<ref name="Problemas na campanha">{{Citar web |url=http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/No-RS-%27novo-jeito-de-governar%27-coleciona-atritos-e-trombadas/4/12092 |título=No RS, “novo jeito de governar” coleciona atritos e trombadas |autor=Marco Aurélio Weissheimer |publicado=Carta Maor |data=16 de setembro de 2006 |acessodata=4 de julho de 2013}}</ref> Santa Rita acabou abandonando a campanha, e a equipe técnica, sem conseguir receber os salários atrasados, interrompeu os trabalhos. Dos sessenta profissionais iniciais, seis continuaram trabalhando.<ref name="Problemas na campanha" />
Yeda assumiu pessoalmente a condução de sua campanha, e focou a propaganda no baixo índice de rejeição que tinha, apresentando-se como a única candidata capaz de derrotar tanto Olívio como Rigotto no segundo turno. Também passou a explorar fortemente sua ligação com o candidato do PSDB à presidência, [[Geraldo Alckmin]], que seria o mais votado no estado.<ref>{{Citar web |url=http://www.gazetadigital.com.br/conteudo/show/secao/10/materia/123124 |título=Yeda Crusius é fenômeno eleitoral |autor=Elder Ogliari |publicado=Gazeta Digital |data=2 de outubro de 2006 |acessodata=5 de julho de 2013}}</ref> A estratégia deu resultados: faltando uma semana para as eleições, Yeda passou para o segundo lugar nas pesquisas, superando Olívio. Com forte migração de votos de Rigotto para Yeda, a fim de tirar Olívio do segundo turno,<ref name="Rollingstone" /> a tucana se consagrou vencedora do primeiro turno, realizado em 1 de outubro, com {{Formatnum:2037923}} votos (32,9% dos votos válidos). Olívio obteve {{Formatnum:1696848}} (27,39%), enquanto Rigotto ficou em terceiro com {{Formatnum:1679488}} (27,12%).<ref>{{Citar web |url=http://eleicoes.folha.uol.com.br/folha/especial/2006/eleicoes/rs1.html |título=Apuração - Rio Grande do Sul (1º turno) |publicado=[[Folha Online]] |data=1 de outubro de 2006 |acessodata= 25 de setembro de 2011}}</ref>
 
AYeda primeira pesquisa do segundo turnoassumiu deupessoalmente a Yeda maiscondução de 60%sua dos votoscampanha, tendoe 25%focou a maispropaganda queno Olívio.<ref>{{Citarbaixo webíndice |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u86006.shtmlde |título=Olívio Dutra dizrejeição que disputatinha, noapresentando-se Riocomo Grandea doúnica Sulcandidata será acirrada |publicado=[[Folha Online]] |data=Cristina Charão |data=29capaz de outubroderrotar detanto 2006Olívio |acessodata=28como deRigotto setembrono desegundo 2011}}</ref>turno. OutraTambém pesquisapassou realizadaa emexplorar 27fortemente desua outubroligação mostravacom Yedao compresidenciável 49tucano,9% dosque votos,seria contrao 42,2%mais devotado Olíviono Estado.<ref>{{Citar web |url=http://eleicoeswww.uolgazetadigital.com.br/2006conteudo/estadosshow/riograndedosul/ultnot/2006secao/10/27materia/ult3765u127.jhtm123124 |título=Yeda temCrusius 49,9%,é contrafenômeno 42,2% de Olívio, aponta pesquisa no RSeleitoral |autor=Elder Ogliari |publicado=[[UOL]]Gazeta Digital |data=272 de outubro de 2006 |acessodata=285 de setembrojulho de 20112013}}</ref> AsFaltando pesquisasuma quesemana forampara feitasas naseleições, últimasYeda semanaspassou mostravampara quedaso nosegundo percentuallugar denas eleitorespesquisas, quesuperando votariamOlívio. emCom Yeda,forte omigração quede fezvotos comde queRigotto para Yeda, a candidatafim passassede atirar fazerOlívio campanhado maissegundo intensamente.turno,<ref>{{Citar webname="Rollingstone" |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u85866.shtml> |título=Vantagema detucana Yedaconsagrou-se diminui,vencedora do dizprimeiro pesquisaturno, erealizado tucanaem parte1 parade ooutubro, ataquecom |autor=Léo32,9% Gerchmanndos |publicado=[[Folhavotos Online]]válidos. |data=26Em deuma outubroacirrada dedisputa 2006pela |acessodata=28outra devaga setembrono desegundo 2011}}</ref>turno, AOlívio pesquisaobteve boca-de-urna27,39% dodos [[Ibope]]votos, indicavaenquanto YedaRigotto comoficou novaem governadora do Rio Grande do Sulterceiro com 5327,12% dos votos.<ref>{{Citar web |url=http://eleicoes.folha.uol.com.br/2006/estados/riograndedosulfolha/ultnotespecial/2006/10/29eleicoes/ult3765u132rs1.jhtmhtml |título=YedaApuração Crusius- éRio aGrande novado governadora, diz boca-de-urnaSul (1º turno) |publicado=[[UOL]]Folha Online |data=291 de outubro de 2006 |acessodata=28 25 de setembro de 2011}}</ref>
 
No segundo turno, Yeda recebeu o apoio de partidos de centro e direita, incluindo o [[Partido do Movimento Democrático Brasileiro|PMDB]] de Rigotto (ainda que não tenha recebido o apoio pessoal do então governador), além de parte do [[Partido Democrático Trabalhista|PDT]], que oficialmente ficou neutro e liberou a militância, e também foi apoiada pelodo [[Partido Progressista (Brasil)|PP]].<ref>{{Citar web |url=http://eleicoes.uol.com.br/2006/estados/riograndedosul/ultnot/2006/10/04/ult3765u94.jhtm |título=PMDB e PP declaram apoio a Yeda no RS |publicado=[[UOL]] |data=4 de outubro de 2006 |acessodata=28 de setembro de 2011}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://eleicoes.uol.com.br/2006/estados/riograndedosul/ultnot/2006/10/10/ult3765u115.jhtm |título=PMDB gaúcho recomenda voto em Yeda Crusius |autor= |publicado=[[Uol]] |data=10 de outubro de 2006 |acessodata=5 de julho de 2013}}</ref> YedaA foiprimeira eleitapesquisa emdo 29segundo deturno outubrodeu a Yeda mais de 200660% ados primeiravotos.<ref>{{Citar governadoraweb da|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u86006.shtml história|título=Olívio doDutra diz que disputa no Rio Grande do Sul será acirrada |publicado=Folha Online |data=Cristina Charão |data=29 de outubro de 2006 |acessodata=28 de setembro de 2011}}</ref> Outra pesquisa, derrotandorealizada Olívioem Dutra27 node segundooutubro, turnomostrou Yeda com 49,9% dos votos, contra 42,2% de Olívio.<ref>{{FormatnumCitar web |url=http:3377973//eleicoes.uol.com.br/2006/estados/riograndedosul/ultnot/2006/10/27/ult3765u127.jhtm |título=Yeda tem 49,9%, contra 42,2% de Olívio, aponta pesquisa no RS |publicado=UOL |data=27 de outubro de 2006 |acessodata=28 de setembro de 2011}}</ref> (53As pesquisas que foram feitas nas últimas semanas mostravam quedas no percentual de eleitores que votariam em Yeda,94% doso votosque válidos)fez com que a candidata passasse a fazer campanha mais intensamente.<ref>{{Citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u86078ult96u85866.shtml |título=TucanaVantagem de Yeda Crusiusdiminui, édiz eleitapesquisa, governadorae dotucana RS;parte leiapara perfilo ataque |publicadoautor=Léo Gerchmann |publicado=Folha Online |data=3026 de outubro de 2006 |acessodata= 2528 de setembro de 2011}}</ref> Em 29 de outubro, foi eleita a primeira governadora da história do Rio Grande do Sul com 53,94% dos votos.<ref name="Folha de S.Paulo"></ref><ref>{{Citar web |url=http://noticias.terra.com.br/eleicoes2006/interna/0,,OI1219176-EI6678,00.html |título=Yeda é eleita governadora do Rio Grande do Sul |publicado=[[Terra (portal)|Terra]] |data=29 de outubro de 2006 |acessodata= 25 de setembro de 2011}}</ref> Perdeu na capital por uma pequena diferença,<ref>{{citarCitar web |url = http://eleicoesagenciabrasil.uolebc.com.br/noticia/2006-10-29/placar/rs/index.jhtm?idcidade=88013yeda-crusius-do-psdb-e-eleita-governadora-do-rio-grande-do-sul |título =Yeda GOVERNADORCrusius, Portodo AlegrePSDB, |publicado=[[UOL]]é eleita governadora do Rio Grande do Sul |dataautor=2006Luciana Vasconcelos |acessodata=1328 de julhosetembro de 20122011}}</ref> e teve o maior percentual de votos em [[Arroio do Padre]], com 85,65%.<ref>{{Citar web |url=http://noticias.terra.com.br/eleicoes2006/interna/0,,OI1220273OI1219176-EI6678,00.html |título=DerrotadoYeda noé RS,eleita Olíviogovernadora vencedo emRio Porto AlegreGrande do Sul |autor= |obra=[[Uol]]Terra |data=3029 de outubro de 2006 |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref>
 
=== Governadora do Rio Grande do Sul ===
[[Imagem:LulaO Dilmapresidente Crusiusdo ArdilaBrasil com os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal, 6 de março de 2007.jpg|thumb|Yeda juntamente com o240px|O presidente [[Luis Inácio Lula da Silva|Lula]], a ministra [[Dilma Rousseff]], e oalguns presidentede daseus [[Generalministros Motors]]em dofotografia Brasilcom eos Mercosulgovernadores, Jaimeem Ardila, durante anúnciomarço de novos2007. investimentosYeda daestá empresana noprimeira paísfileira, julhoao delado 2009do vice-presidente [[José Alencar]].]]
 
Antes mesmo de sua posse, em janeiro de 2007, Yeda envolveu-se na primeira polêmica de sua gestão. A fim de diminuir o déficit em caixa do Estado, Yeda pediu ao então governador, [[Germano Rigotto]], que enviasse à Assembleia um projeto de corte de despesas e aumento de ICMS (embora tenha prometido o contrário durante campanha), que foi chamado pela oposição de ''tarifaço''. Esse projeto de lei daria ao estadoEstado 800 milhões de reais e cortaria despesas em 650 milhões de reais.<ref>{{citar web |url = http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI1319262-EI7896,00-Tarifaco+de+Yeda+nao+estava+no+plano+de+governo.html |título = Tarifaço de Yeda não estava no plano de governo |publicado=[[Terra (portal)|Terra]] |data = 27 de dezembro de 2011 |acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref> Em 29 de dezembro de 2006, muitos deputados dade sua base aliada de Yeda votaram contra o projeto, que foi reprovadorejeitado (a votação ficou em 28 votos contrários e 24 favoráveis).<ref>{{citar web |url = http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u88123.shtml |título = Assembléia gaúcha derrota Yeda e veta projeto do "tarifaço" |publicado=[[Folha de S.Paulo]] |data = 29 de dezembro de 2006 |acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref> A derrubada do projeto foi coordenada pelo vice-governador eleito [[Paulo Afonso Feijó]], do PFL, que rompeu publicamente com Yeda em 2008.<ref>{{citar web |url = http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI2934060-EI7896,00-Portavoz+Yeda+Crusius+rompeu+relacoes+com+vice.html |título = Porta-voz: Yeda Crusius rompeu relações com vice |publicado=[[Terra (portal)|Terra]] |data = 7 de junho de 2008 |acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref> Devido ao projeto de lei, alguns futuros secretários de estado acabaram renunciando ao cargo antes mesmo de serem empossados, como foram os casos de [[Berfran Rosado]],<ref>{{citar web|url = http://portal.pps.org.br/helper/printData/71348 |título = Berfran Rosado ganha destaque no Zero Hora |publicado=PPS |data= |acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref> do [[Partido Popular Socialista|PPS]], Jerônimo Goergen,<ref>{{citar web |url = http://www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/giro-do-boi/rs-deputado-desiste-da-secretaria-da-agricultura-33321/ |título = RS: deputado desiste da secretaria da agricultura |publicado=Beef Point |data =3 de janeiro de 2007 |acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref> do [[Partido Progressista (Brasil)|PP]] (sendo substituído por [[Celso Bernardi]]),<ref>{{citar web |url = http://www.lustosa.net/noticias/73772.php |título = Yeda nomeia secretário interino da Agricultura no RS |publicado=Lustosa |data=2 de janeiro de 2007 |acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref> e Marquinho Lang, do PFL.<ref>{{citar web |url = http://atarde.uol.com.br/politica/noticia.jsf?id=714246&t=Yeda+tira+do+governo+do+RS+o+PFL+partido+do+vice |título = Yeda tira do governo do RS o PFL, partido do vice |publicado=[[UOL]] |data = 30 de dezembro de 2006 |acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref> Yeda tomou posse no dia 1° de janeiro de 2007, anunciando forte contenção de gastos com o objetivo de sanear as finanças do Estado.<ref>{{Citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u88278.shtml |título=Yeda Crusius começa governo negociando medidas de austeridade |autor=Léo Gerchmann |obra=[[Folha de S.Paulo]] |autor=Léo Gerchmann |data=3 de janeiro de 2007 |acessodata=2 de julho de 2013}}</ref><ref>{{citar web |url = http://noticias.terra.com.br/posse2007/interna/0,,OI1326233-EI8114,00.html |título = Yeda toma posse na Assembléia gaúcha |publicado= [[Terra (portal)|Terra]] |autor=Carla Etiene |data = 1 de janeiro de 2007 |acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref>
 
Ao completar cem dias de governo, Yeda entrou em choque com o Secretário da Segurança, Ênio Bacci, responsável por uma área que vinha recebendo boa aprovação da população. Acusado de ser personalista, de tentar ofuscar Yeda na apresentação de resultados do governo e de ter assessores ligados ao [[Jogo do Bicho]], Bacci foi demitido pela governadora.<ref>{{citar web |url = http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=15369&id_secao=10 |título = Enio Bacci é demitido da Secretaria da Segurança |publicado=Vermelho |data = 12 de abril de 2007 |acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref><ref>{{citar web |url = http://srv-net.diariopopular.com.br/12_04_07/p1302.html |título = Estado: Enio Bacci é demitido da Secretaria da Segurança |publicado= [[Diário Popular]] |data = |acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref><ref>{{citar web |url = http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL21189-5601,00.html |título = PDT pode deixar governo Yeda Crusius |publicado= [[G1]] |data = 12 de abril de 2007 |acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref> A decisão culminou na saída do [[Partido Democrático Trabalhista|PDT]] do governo.<ref>{{citar web |url = http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-anteriores/6577-rs-pdt-rompe-com-governo-yeda |título = RS. PDT rompe com governo Yeda |publicado=Instituto Humanitas Unisinos |data = 17 de abril de 2007 |acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref> Na mesma semana, o [[Democratas (Brasil)|Democratas]] (antigo PFL), partido do vice-governador Paulo Afonso Feijó, anunciou que se considerava independente do governo. A saída do [[PDT]] e do [[DEM]] fizeram com que Yeda perdesse o apoio de cerca de dez deputados estaduais. Durante esse período, o [[Partido dos Trabalhadores]] cogitou a abertura dade uma [[Comissão Parlamentar de Inquérito|CPI]] dapara a Segurança.<ref>{{citar web |url = http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaImprimir.cfm?materia_id=13865 |título = PDT rompe com Yeda Crusius. PT cogita CPI da Segurança |publicado=Carta Maior |autor=Marco Aurélio Weissheimer |publicado= [[Carta Maior]] |data = 12 de abril de 2007 |acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref>
 
[[Imagem:Yeda,Lula JaquesDilma Wagner, eCrusius Clifford SobelArdila.jpg|thumb|esquerda|Yeda juntamente com o presidente Lula, a ministra [[JaquesDilma WagnerRousseff]], e Cliffordo Sobelexecutivo Jaime Ardila durante anúncio de novos investimentos da [[General Motors]] no Congressopaís, em Internacionaljulho Brasilde Competitivo2009.]]
 
Já no primeiro ano de governo, o déficit estrutural do Estado diminuidiminuiu pela metade e Yeda apresentou projetos que visavam zerar o déficit do Rio Grande do Sul até o ano de 2010.<ref>{{citar web |url = http://www.tudofacil.rs.gov.br/noticia.php?id=836 |título = Governadora anuncia déficit zero já em 2008 e pagamento antecipado do 13º em 5 de dezembro |publicado=Governo do Estado do Rio Grande do Sul |data = 17 de novembro de 2008 |acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref><ref>{{citar web |url = http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2008/11/yeda-anuncia-deficit-zero-em-2008-e-pagamento-antecipado-do-13-2297108.html |título = Yeda anuncia déficit zero em 2008 e pagamento antecipado do 13º |publicado=[[Zero Hora]] |data = 17 de novembro de 2008 |acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref> Com isso, o décimo terceiro de 2008 foi pago antecipado em 5 de dezembro, e pela primeira vez depois de anos, sem empréstimo do [[Banrisul]], o banco estatal do estadoEstado. <ref>{{citar web |url = http://www.tca.com.br/capa/noticias.php?id=8292 |título = Yeda anuncia déficit zero em 2008 e pagamento antecipado do 13º |publicado=Tca |data = 17 de novembro de 2008 |acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref>
 
Em 19 de março de 2008, Yeda transmitiu pela primeira vez o governo do Estado para o vice-governador Paulo Feijó, que reatou com o governo,<ref>{{Citar web |url=http://www.estado.rs.gov.br/master.php?capa=1&int=noticia&notid=65804&pag=4&editoria=&orig=1 |título= Governadora Yeda Crusius transmite cargo a Paulo Feijó |autor= |obra=Governo do Estado do Rio Grande do Sul |data=19 de março de 2008 |acessodata=4 de julho de 2013}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.estado.rs.gov.br/master.php?inc=tv/tv.php&aud=&abre=true&mes=3&dia=19&ano=2008&codTv=2484 |título=Veja na íntegra a cerimônia de transmissão de cargo entre Yeda e Paulo Feijó |autor= |obra=Governo do Estado do Rio Grande do Sul |data=19 de março de 2008 |acessodata=4 de julho de 2013}}</ref> para que pudesse viajar para os [[Estados Unidos]] e [[Canadá]].<ref>{{Citar web |url=http://www.estado.rs.gov.br/master.php?capa=1&int=noticia&notid=65861 |título=Roteiro da viagem da governadora Yeda Crusius ao Canadá e Estados Unidos |autor= |obra=Governo do Estado do Rio Grande do Sul |data=24 de março de 2008 |acessodata=4 de julho de 2013}}</ref> Ela também viajou para a [[Alemanha]] e [[Países Baixos|Holanda]].<ref>{{Citar web |url=http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Pol%C3%ADtica&newsID=a2123180.htm |título=Yeda viaja para Holanda em busca de idéias para os portos gaúchos |obra=Zero Hora |autor=André Machado |obra=[[Zero Hora]] |data=16 de agosto de 2008 |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref>
 
Em novembro de 2008, Yeda anunciou que, após 37 anos, o Rio Grande do Sul não era mais um estadoEstado deficitário.<ref name="17 de novembro de 2008">{{Citar web |url=http://www.estado.rs.gov.br/direciona.php?key=Y2FwYT0xJmludD1ub3RpY2lhJm5vdGlkPTcxOTIxJnBhZz0zJmVkaXRvcmlhPSZtaWRpYT0mb3JpZz0x |título=Garantia do 13º com recursos próprios rompe um ciclo de 14 anos |autor= |obra=[[Palácio Piratini]] |data=17 de novembro de 2008 |acessodata=2 de julho de 2013}}</ref> No mesmo dia, ela anunciou o pagamento antecipado do décimo terceiro com recursos próprios, pela primeira vez em catorze anos.<ref name="17 de novembro de 2008" /> Além disso, o Governogoverno voltou a pagar fornecedores e servidores em dia, o que era inviabilizado pelo déficit financeiro.<ref>{{citar web |url = http://www.gaz.com.br/gazetadosul/noticia/196645-yeda_volta_a_pagar_em_dia_salario_de_servidores/edicao:2008-03-26.html |título = Yeda volta a pagar em dia salário de servidores |publicado=[[Gazeta do Sul]] |data =26 de março de 2008 |acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref>
 
PorémNo entanto, devido a uma série de medidas controversas, uma [[oposição (política)|oposição]] forte e várias denúncias de corrupção no seu governo, desde o vice-governador até seu marido, tornou-se um dos governantes mais impopulares do estadoEstado.<ref name="FP">{{citar notícia |url=http://www.folhadaproducao.com.br/noticia/783/governo-yeda-e-o-mais-impopular-dos-ultimos-anos-diz-pesquisa.html |titulo=Governo Yeda é o mais impopular dos últimos anos, diz pesquisa |publicado=Folha da Produção |data=19 de junho de 2007 |acessodata=23 de maio de 2009}}</ref><ref>{{citar notícia |url=http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071022/not_imp68589,0.php |titulo="Impopular é não poder pagar a folha em dia. Isso eu já assumi" |publicado=[[O Estado de S. Paulo]] |data=22 de outubro de 2007 |acessodata=23 de maio de 2009}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.sedufsm.com.br/jornal/pdf/J0807-04.pdf |título=sedufsm.com.br: Yeda: corrupção e desgoverno |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref> No ano de 2009, a governadora enfrentou profundos ataques dos partidos de oposição, especialmente do PT e [[PSOL]] e de sindicatos ligados a estes partidos.<ref>{{citar web |url = http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u506925.shtml |título = Sem provas, PSOL acusa Yeda de prática de caixa 2 e desvio de dinheiro |autor=Graciliano Rocha|publicado= [[Folha de S.Paulo]] |data autor=Graciliano Rocha |data=20 de fevereiro de 2009 |acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref><ref>{{citar web |url = http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,psol-leva-denuncias-contra-yeda-crusius-a-al,329822,0.htm |título = PSOL leva denúncias contra Yeda Crusius à AL |data=Elder Ogliari|publicado= [[O Estado de S. Paulo]] |data autor=Elder Ogliari |data=25 de fevereiro de 2009 |acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref> As acusações causaram redução considerável em seus índices de popularidade,<ref name="Yeda Crusius recupera terreno">{{citar web |url=http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/MostraMateria.asp?page=&cod=637192 |titulo=Yeda Crusius recupera terreno |autorpublicado=LucasCarta AzevedoCapital |publicadoautor=RevistaLucas Carta CapitalAzevedo |data=3 de maio de 2010 |acessodata=17 de agosto de 2012}}</ref> bem como tornaram a governabilidade quase impossível.<ref name=governabilidade>{{citar web |url = http://www2.al.rs.gov.br/noticias/ExibeNoticia/tabid/5374/IdMateria/231591/language/pt-BR/Default.aspx |título = Raul Pont: governistas devem sugerir a retirada voluntária da governadora |publicado=[[Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul]] |autor=Stella Máris Valenzuela |data =6 de agosto de 2009 |acessodata = 17 de agosto de 2012}}</ref> Uma pesquisa realizada naem época2008 revelou que 62% dos eleitores eram a favor de seu ''impeachment''.<ref name=impeachment>{{citar web |url = http://www1.folha.uol.com.br/especial/2010/eleicoes/fichadecandidatos/governador/yeda_crusius.shtml |título = YEDA CRUSIUS |publicado=[[Folha de S.Paulo]] |data = |acessodata = 14 de julho de 2012}}</ref> AsEntretanto, açõesa aprovação da oposição,governadora nosubiu entanto,nos últimos anos de seu governo e as ações da oposição não surtiram efeito, já que nada acabou sendo provado contra a governadoraYeda, mesmo após a realização da CPI da corrupção. A comissão, que tinha como relator o deputado da base governista Coffy Rodrigues, teve seu relatório final aprovado em 23 de fevereiro de 2010 por 22 a 19 e não apontou responsabilidades de Yeda nos casos de corrupção.<ref name="Yeda Crusius recupera terreno"></ref><ref>{{citar web |url=http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&newsID=a2818540.xml&channel=13&tipo=1&section=Pol%EDtica |titulo=Base governista aprova relatório final da CPI da Corrupção no RS |publicado=[[Zero Hora]] |data=23 de fevereiro de 2010 |acessodata=25 de fevereiro de 2010}}</ref>
 
=== ÍndicesEleição estadual de aprovação2010 ===
{{Ver também artigo principal|[[Eleições estaduais do Rio Grande do Sul de 2010]]}}
A maior aprovação registrada como governadora foi de 52% em fevereiro de 2007,<ref name="pesquisa" /> e a pior foi registrada em março de 2009, quando apenas 17% aprovavam sua gestão.<ref name=pesquisa2 />
 
{| class="wikitable"
|-
! Data
! Ótimo ou bom
! Regular
! Ruim ou péssimo
! Não sabe/indecidido
! Fonte
|-
| fevereiro de 2007
| 52%
| -
| -
| -
| Dataulbra<ref name="pesquisa" />
|-
| abril de 2007
| 36%
| -
| -
| -
| Dataulbra<ref name="pesquisa" />
|-
| 13 de junho de 2007
| 16,1%
| 34,7%
| 43,3%
| -
| Dataulbra<ref name="pesquisa">{{citar web|título = Avaliação do governo Yeda Crusius despenca no RS |publicado=[[Carta Maior]] |data = |url = http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=14315 |acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref>
|-
| 25 de março de 2009
| 17%
| -
| 83%
| -
| Datafolha<ref>{{citar web |url=http://media.folha.uol.com.br/datafolha/2013/05/02/aval_gov_rs_03062009.pdf |título=Avaliação da governadora do estado do Rio Grande do Sul - Yeda Crusius |publicado=Datafolha |data=Maio de 2009 |acessodata=16 de novembro de 2016}}</ref>
|-
| 26 a 28 de maio de 2009
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| Datafolha<ref name=pesquisa2>{{Citar web |url=http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?local=1&newsID=a2452602.xml&section=Pol%EDtica&uf=1 |título=Yeda tem o pior índice de aprovação entre governadores, diz Datafolha |autor=[[Zero Hora]] |obra= |data=25 de março de 2009 |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref>
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| 5 de abril de 2010
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| Datafolha<ref>{{Citar web |url=http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2010/04/aprovacao-de-yeda-sobe-para-22-maior-porcentagem-desde-a-posse-2862292.html |título=Aprovação de Yeda sobe para 22%, maior porcentagem desde a posse |autor=[[Zero Hora]] |obra= |data=5 de abril de 2010 |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref>
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| 27 de julho de 2010
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| Datafolha<ref>{{citar web|url = http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4588249-EI15311,00-RS+aprovacao+de+Yeda+sobe+mas+ainda+e+baixa+diz+Datafolha.html |título = RS: aprovação de Yeda sobe, mas ainda é baixa, diz Datafolha |autor=Flavia Bemfica |publicado= [[Terra (portal)|Terra]] |data = 27 de julho de 2010 |acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref>
|}
 
== Eleição para governadora em 2010 ==
{{ver também artigo principal|[[Eleições estaduais do Rio Grande do Sul de 2010]]}}
[[Imagem:José Serra e Yeda Crusius.jpg|thumb|[[José Serra]] e Yeda durante uma passeata da campanha eleitoral de 2010.]]
 
Em junho de 2010, Yeda lançouoficializou sua candidatura aà reeleição ao governo do Rio Grande do Sul,.<ref>{{pt}}Citar [web |url=http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/06/27politica/yeda-crusius-lanca-candidatura-esquece-de-citar-serra-916991533.asp2987443 |título=Yeda Crusius lança candidatura e 'esquece' de citar Serra] [[|publicado=O globo]]</ref>Globo tendo|autor=João comoGuedes candidato|data=27 ade vice-governadorjunho [[Berfrande Rosado]],2010 do|acessodata=29 [[Partidode Popularjaneiro Socialista|PPS]].de Sua coligação foi2017}}</ref> compostaApoiada por [[Partidouma dacoligação Socialformada Democraciapor Brasileira|PSDB]]oito partidos, [[Partidoincluindo Progressista (Brasil)|PP]], PPS, [[Partido Republicano Brasileiro|PRB]], [[Partidoe Social Cristão|PSC]], [[Partidoela Humanistateve dacomo Solidariedade|PHS]],seu [[Partidocandidato Trabalhistaa dovice Brasil|PTdoB]]o edeputado oestadual [[PartidoBerfran Trabalhista Nacional|PTNRosado]].<ref>{{Citar web |url=httphttps://wwweleicoes.clicrbsuol.com.br/especial2010/rscandidatos/eleicoesyeda-2010/77,Candidato-Governadorcrusius.html?actjhtm |título=candidato-governador&anoYEDA CRUSIUS (PSDB/45) |publicado=2010&cargoUol |acessodata=3&estado31 de janeiro de 2017}}</ref><ref>{{Citar web |url=1&idhttp://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=11226631734 |título=YEDAChapa CRUSIUSde |autor=Yeda confirma Berfran Rosado como candidato a vice |obrapublicado=ClickJornal do RBSComércio |data=3021 de agostojunho de 2010 |acessodata=229 de julhojaneiro de 20132017}}</ref> A coligação "Confirmade RioYeda Grande" tevepossuiu o segundo maior tempo de propaganda eleitoral gratuita e, foino adecorrer da campanha, comsua candidatura gastou R$ 12,5 milhões, o maior númerovalor dedeclarado entre os principais candidatos ao governo e ao Senado Federal no gastosEstado.<ref>{{Citar web |url=http://www.tre-rsradioguaiba.govcom.br/uploadnoticia/38/GVcom-HE.pdfmenos-da-metade-da-verba-para-campanha-ana-amelia-se-elegeu-senadora-com-quase-o-mesmo-numero-de-votos-de-tarso-em-2010/ |título=DistribuiçãoCom Diáriamenos da metade da verba para campanha, Ana Amélia se elegeu senadora com quase o mesmo número de Tempovotos |autor=de Tarso em 2010 |obrapublicado=TRERádio RSGuaíba |data=198 de julho de 20102014 |acessodata=231 de julhojaneiro de 20132017}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://noticiaswww.r7tre-rs.comgov.br/brasilupload/noticias38/semGV-se-reeleger-yeda-gasta-60-mais-que-adversario-eleito-para-governo-do-rs-20101105HE.htmlpdf |título=DerrotadaDistribuição noDiária Riode GrandeTempo do|publicado=Tribunal Sul,Regional YedaEleitoral gastado 60%Rio aGrande maisdo que adversário eleito |autor=Thiago Faria |obra=[[R7]]Sul |data=519 de novembrojulho de 2010 |acessodata=231 de julhojaneiro de 20132017}}</ref>
 
NoYeda diateve dacomo eleiçãoseus principais adversários [[Tarso Genro]] (PT), emministro 3no governo Lula e prefeito de outubroPorto Alegre por duas vezes, Yedae votou[[José àsFogaça]] 10(PMDB), horassenador da manhãRepública emdurante umadezesseis escolaanos dee Portoprefeito Alegre.<refda name="Yedacapital apósentre votar2005 noe primeiro turno"2010.<ref>{{Citar web |url=http://g1noticias.globor7.com/especiaisbrasil/eleicoes-2010/noticia/2010/10noticias/candidatosem-aose-governoreeleger-doyeda-rsgasta-tarso60-genromais-votaque-emadversario-portoeleito-para-governo-do-rs-alegre20101105.html |título=TarsoDerrotada Genro,no JoséRio FogaçaGrande edo Sul, Yeda Crusiusgasta votam60% ema Portomais Alegreque adversário eleito |publicado=R7 |autor=Thiago Guimarães |publicado=g1Faria |data=35 de outubronovembro de 2010 |acessodata=2831 de setembrojaneiro de 20112017}}</ref> Ela obteve pouco mais de 18% dos votos e ficou em terceiro lugar no pleito,<ref>{{Citar web |url=httphttps://agenciabrasileleicoes.ebcuol.com.br/noticia2010/2010rio-10grande-03/regiaodo-sul/ultimas-noticias/2010/10/03/tarso-e-primeiraeleito-concluirno-apuracaoprimeiro-turno-ao-governo-do-rs.jhtm |título=Região SulTarso é aeleito primeirano aprimeiro concluirturno apuraçãoao governo |autor=do RS |obrapublicado=Agência BrasilUol |data=3 de outubro de 2010 |acessodata=231 de julhojaneiro de 20132017}}</ref> reconhecendoApesar ade derrotaseus noíndices mesmode diaaprovação melhorarem em 2010, Yeda permaneceu em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, atrás de Fogaça e atribuindode oTarso, resultadoconsiderado àfavorito despolitizaçãopara davencer campanhaa eleitoraleleição.<ref>{{Citar web |url=http://noticiaszh.terraclicrbs.com.br/brasilrs/politicanoticias/eleicoesnoticia/rs2010/07/pesquisa-yedadatafolha-atribuimostra-derrotaque-adiminui-despolitizacaoreprovacao-daa-campanhayeda-eleitoral,4bfc63fc8940b310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD2984958.html#showNoticia=K0o8alxrMTo4MjI3MzE4NjI3NjY2MjUxNzc2YWhCMTc0NzY1NDA5NDE4OTIwMjE4MCRYJjUwMzAzMTg2OTUzNjEwMTk5MDRPYyE+e0ZwTXZVNkohRzNzMjI= |título=RS:Pesquisa YedaDatafolha atribuimostra derrotaque àdiminui despolitizaçãoreprovação da campanha eleitorala Yeda |autorpublicado=DanielZero Fávero |obra=TerraHora |data=327 de outubrosetembro de 2010 |acessodata=231 de julhojaneiro de 20132017}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://g1exame.globoabril.com.br/especiaisbrasil/eleicoesos-2010/noticia/2010/10/eleitograndes-noperdedores-rsnas-tarso-genro-acenaeleicoes-oposicao-e-diz-nao-guardar-rancores.html2010/ |título=EleitoOs nograndes RSperdedores nas eleições 2010 |publicado=Exame |autor=Cacau Araújo, Eduardo Tavares e Vanessa Barbosa |data=23 de agosto de 2012 |acessodata=31 de janeiro de 2017}}</ref> Tarso Genroacabou acenasendo àeleito oposiçãogovernador com 54,35% dos votos já no primeiro turno, em 3 de outubro; Fogaça ficou em segundo lugar, com 24,74%, e dizYeda, nãoque guardarrecebeu rancores18,40%, em terceiro.<ref>{{Citar web |autorurl=Thiagohttp://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2010-10-03/regiao-sul-e-primeira-concluir-apuracao Guimarães|título=Região Sul é a primeira a concluir apuração |obrapublicado=G1Agência Brasil |data=34 de outubro de 2010 |acessodata=231 de julhojaneiro de 20132017}}</ref>
 
=== Atividades entre 2011 a 2017 ===
O processo de transição foi iniciado em 9 de novembro, quando Yeda recebeu o governador eleito, [[Tarso Genro]], no [[Palácio Piratini]].<ref>{{Citar web |url=http://www.rd3.net.br/index.php?option=com_k2&view=item&id=430:yeda-crusius-recebe-governador-eleito-tarso-genro-no-pal%C3%A1cio-piratini&Itemid=176 |título=Yeda Crusius recebe governador eleito Tarso Genro no Palácio Piratini |autor=Marcelo Vaz |obra=RD3 |data=9 de novembro de 2010 |acessodata=2 de julho de 2013}}</ref> Passou o cargo de governadora às 9h50min de 1º de janeiro de 2011 em uma cerimônia realizada no Palácio Piratini.<ref>{{Citar web |url=http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,tarso-genro-toma-posse-no-rs,660733,0.htm |título=Tarso Genro toma posse no RS |autor=Elder Ogliari |obra=[[O Estado de S. Paulo]] |data=1 de janeiro de 2011 |acessodata=2 de julho de 2013}}</ref>
Cem dias após ter deixado o governo, Yeda foi entrevistada por um jornal local. Na entrevista, ela disse que seus planos eram formar um grupo para estudar o cenário nacional e o papel do Rio Grande do Sul. Ao ser perguntada sobre sua vida partidária, comentou que não seria candidata à [[Eleição municipal de Porto Alegre em 2012|prefeitura de Porto Alegre em 2012]], declarando que preferia guardar sua imagem para uma eventual eleição à Câmara dos Deputados.<ref>{{Citar web |url=http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=59937&fonte=capa |título=Yeda rompe o silêncio: perder o déficit zero é um retrocesso |publicado=Jornal do Comércio |autor=Pedro Maciel e Guilherme Kolling |data=18 de abril de 2011 |acessodata=31 de janeiro de 2017}}</ref>
 
Em abril de 2012, Yeda voltou a trabalhar como jornalista, desta vez no programa ''[[Pampa News]]'', da [[Rede Pampa]].<ref>{{Citar web |url=http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=90859 |título=Do sonho ao prejuízo |publicado=Jornal do Comércio |autor=Fernando Albrecht |data=11 de abril de 2012 |acessodata=31 de janeiro de 2017}}</ref> Em julho do mesmo ano, também foi contratada como colunista no Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes de Porto Alegre.<ref>{{Citar web |url=http://praiadexangrila.com.br/band-rs-contrata-rigotto-e-yeda-para-o-jornal-gente/ |título=Band RS contrata Rigotto e Yeda para o Jornal Gente |publicado=Praia de Xangrilá |data=26 de julho de 2012 |acessodata=31 de janeiro de 2017}}</ref>
== Vida pós-governo ==
Cem dias após ter deixado o governo, Yeda foi entrevistada por um jornal local. Na entrevista, ela disse que seus planos eram formar um grupo para estudar o cenário nacional e o papel do Rio Grande do Sul. Ao ser perguntada sobre sua vida partidária, comentou que não seria candidata à [[Eleição municipal de Porto Alegre em 2012|prefeitura de Porto Alegre em 2012]], declarando que preferia guardar sua imagem para uma eventual eleição à [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]].<ref name=candidata>{{citar web|url=http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=59937&fonte=capa |titulo=Yeda Crusius rompe o silêncio: Perder o déficit zero é um retrocesso |autor=Pedro Maciel e Guilherme Kolling |publicado=[[Jornal do Comércio]] |data=18 de abril de 2011 |acessodata=25 de setembro de 2011}}</ref>
 
=== Deputada federal (2017-atualmente) ===
Em abril de 2012, Yeda voltou a trabalhar como jornalista, desta vez na [[Rede Pampa]], no programa ''[[Pampa News]]''.<ref name=jornalista>{{citar web|título = Do sonho ao prejuízo |publicado= [[Jornal do Comércio]] |data = 11 de abril de 2012 |url = http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=90859|acessodata = 13 de julho de 2012}}</ref> Quatro meses depois também foi contratada como colunista no Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes de Porto Alegre.<ref>{{citar web|url=http://praiadexangrila.com.br/band-rs-contrata-rigotto-e-yeda-para-o-jornal-gente/ |titulo=Band RS contrata Rigotto e Yeda para o Jornal Gente |publicado=Pra de Xangri-Lá |data=26 de julho de 2012 |acessodata=5 de julho de 2013}}</ref>
[[Imagem:Rodrigo Maia empossa Yeda Crusius na Câmara dos Deputados.jpg|thumb|Yeda sendo empossada deputada federal pelo presidente da Casa [[Rodrigo Maia]], em 5 de janeiro de 2017.]]
 
Em 2014, Yeda oficializou sua candidatura a deputada federal pelo PSDB nas [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2014|eleições dedaquele 2014ano]]. Ela obteve {{Formatnum:71794}} votos (1,22%) e acabou na primeira suplência de sua coligação, composta também por PP, SDD e PRB.<ref>{{citarCitar web |url=httphttps://divulgacand2014noticias.tseuol.juscom.br/divulgapolitica/politicos-cand-2014/eleicaobrasil/2014/idEleicaodeputado-federal/143rs/cargo/6/UF/RS/candidato/21000000067426071944-yeda-crusius.htm |titulotítulo=Registro de Candidatura Deputado Federal: Yeda Crusius |publicado=TSE |data=Uol |acessodata=1131 de julhojaneiro de 20142017}}</ref> A ex-governadora obteve {{Formatnum:71794}} votos e acabou na primeira suplência de sua coligação.<ref>{{citar web |url=http://www.jb.com.br/pais/noticias/2014/11/07/pela-segunda-vez-deputado-petista-e-eleito-no-rs-e-perde-a-vaga/ |titulo=Pela segunda vez, deputado petista é eleito no RS e perde a vaga |publicado=Jornal do Brasil |data=7 de novembro de 2014 |acessodata=631 de fevereirojaneiro de 20152017}}</ref> Com a [[Eleição municipal de Porto Alegre em 2016|eleição]] de [[Nelson Marchezan Júnior]] como prefeito de Porto Alegre emno 2016,final Yedade deveoutubro retornarde à2016, CâmaraYeda baixaganhou ao partirdireito de 2017retornar ao parlamento.<ref>{{citar web |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2016/10/yeda-crusius-assume-vaga-de-marchezan-na-camara-federal-8089302.html |titulo=Yeda Crusius assume vaga de Marchezan na Câmara Federal |publicado=Zero Hora |data=30 de outubro de 2016 |acessodata=16 de novembro de 2016}}</ref> Em 5 de janeiro de 2017, foi empossada no cargo por [[Rodrigo Maia]], presidente da Câmara dos Deputados.<ref>{{citar web |url=http://www.osul.com.br/yeda-crusius-assume-a-vaga-de-nelson-marchezan-junior-na-camara-dos-deputados/ |titulo=Yeda Crusius assume a vaga de Nelson Marchezan Júnior na Câmara dos Deputados |publicado=O Sul |data=5 de janeiro de 2017 |acessodata=31 de janeiro de 2017}}</ref>
 
== Bibliografia ==
Linha 209 ⟶ 147:
*''Papel do sistema eleitoral, dos partidos políticos e do Poder Legislativo'', Brasília, Instituto Teotônio Vilela, 2000.<ref name=yeda2525 />
*''Minha Experiência na UFRGS'', 2000.<ref name=Yeda40 />
 
== Prêmios e honrarias ==
Yeda recebeu durante toda a sua carreira os seguintes prêmios e condecorações: Ordem do Mérito Brasília; Ordem Grã-Cruz; Ordem do Governo do ([[Distrito Federal (Brasil)|Distrito Federal]], 1993); Ordem de Rio Branco, Ordem de Grã-Cruz (1993); Ordem do Mérito Aeronáutico; Grande-Oficial (1997); Ordem do Mérito das Forças Armadas; Ordem Grão-Mestre; Ordem Comendador (1998), Comendas (Governo do [[México]], 1996); Prêmio Franco Montoro da Câmara de Indústria ([[São Paulo]], 1999); Troféu Mãe Destaque (ACM, 2001);<ref>{{Citar web |url=http://gramadosite.com.br/noticias/geral/comsocialcanela/id:2221 |título=Troféu Mãe Destaque da ACM homenageia Berenice Felippetti |autor=Gramado Notícias |obra= |data=10 de maio de 2001 |acessodata=4 de julho de 2013}}</ref> Referência Regional (2001); Mérito SOBRACOM ([[Porto Alegre]], 2002), Medalha Santos Dumont; Medalha Grau Ouro ([[Belo Horizonte]], 2003); Mérito do Judiciário do Trabalho (Brasília, 2003); Mérito da Defesa (Brasília, 2005); Honra ao Mérito (Porto Alegre, 2005);<ref name=Yeda40 /> Prêmio de Economista do Ano (2006)<ref>{{Citar web |url=http://www.cofecon.org.br/index.php?Itemid=51&id=481&option=com_content&task=view |título=Yeda Crusius recebe Prêmio de Economista do Ano e é nomeada madrinha pelo presidente do COFECON |autor= |publicado=COFECON |data= |acessodata=3 de julho de 2013}}</ref> e Mérito Anhanguera ([[Goiânia]], 2006).<ref name="Câmara dos Deputados">{{Citar web |url=http://www2.camara.gov.br/deputados/pesquisa/layouts_deputados_biografia?pk=98650 |título=Conheça os Deputados Yeda Crusius |autor=[[Câmara dos Deputados do Brasil]] |obra= |data= |acessodata=29 de setembro de 2011}}</ref>
 
{{Referências|col=3}}
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{{commonscat|Yeda Crusius|Yeda Crusius}}
* {{Link|pt|2=http://www.twitter.com/blogdayeda |3=Twitter oficial de Yeda Crusius}}
* {{Link|pt|2=http://www.blogdayeda.com |3=Blog pessoal}}
 
{{s-start}}
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[[Categoria:Yeda Crusius]]
[[Categoria:Brasileiros de ascendência italiana]]
[[Categoria:Neoliberais]]