Lúcio Valério Flaco (cônsul sufecto em 86 a.C.): diferenças entre revisões

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=== Pro-mariano e cônsul sufecto ===
Em 87 a.C., durante a [[Primeira Guerra Civil de Sula]], um Valério, que comandou uma guarnição de cavalaria, entregou [[Óstia Antiga|Óstia]] a Mário ("traiçoeiramente, segundo [[Plutarco]]<ref>[[Plutarco]], ''Marius'' 42.1</ref><ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' ''Epit.'' LXXIX; [[Apiano]], ''Bellum civile'' 1.67; [[Paulo Orósio]] 5.19.17.</ref><ref>Broughton, ''MRR'' pp. 51 e 53, nota 12.</ref><ref>Michael Lovano, ''The Age of Cinna: Crucible of Late Republican Rome'' (Franz Steiner Verlag, 2002), p. 56, nota 13.</ref>. Durante a década de 90 e, em meados da década 80, os [[Valérios Flacos]] já pareciam firmemente alinhados com a facção dos ''[[populares]]'' de [[Caio Mário|Mário]]. Quando seu primo mais velho, [[Lúcio Valério Flaco (cônsul em 100 a.C.)|Lúcio Flaco]] foi cônsul junto com Mário em 100 a.C., foi acusado de ser ''"mais um servo do que um colega"''<ref>Segundo [[Públio Rutílio Rufo]], citado por [[Plutarco]], ''Marius'' [http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Plutarch/Lives/Marius*.html#28 28.8].</ref>. [[E. Badian]] considera os Valérios Flacos como ''"uma das mais proeminentes famílias pró-marianas"''<ref>[[E. Badian]], "Notes on Provincial Governors from the Social War down to Sulla's Victory," publicado orginalmente em ''Proceedings of the African Classical Associations'' (1958), republicado em ''Studies in Greek and Roman History'' (New York, 1964), p. 94.</ref>.
 
Em 86 a.C., Lúcio Flaco tornou-se [[cônsul sufecto]] para completar o mandato de [[Caio Mário]], que morreu inesperadamente em meados de janeiro, logo no começo de seu sétimo mandato. Seu colega de consulado foi [[Lúcio Cornélio Cina]].