Negação de Pedro: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Lamenting Peter - Sagrada Familia - Barcelona 2014.JPG|thumb|esquerda|250px|Arrependimento de Pedro.<br><small>Escultura na [[Sagrada Família de Barcelona]], na [[Espanha]].</small>]]
Durante grande parte do período de três que Jesus esteve pregando para seus discípulos e para o povo, ele foi observado, criticado e assediado por acadêmicos e sacerdotes [[judeus]]. Seus ensinamentos por vezes pareciam heréticos (perante o [[judaísmo]]) e suas ações, ao juntar um grande grupo de discípulos, podiam ser vistas com um [[viés político]]. A prisão e os julgamentos de Jesus foram o ápice desta antipatia.
 
Pedro foi um dos [[doze apóstolos]] que se aproximou mais de Jesus. Suas negações foram respostas às acusações de que ele estaria "com Jesus", o termo indicando o laço de mentoria. O [[Evangelho de Mateus]] afirma que Pedro negou Jesus "na frente de todos", tendo assim feito do público testemunhas. Por todo o seu evangelho, [[Mateus Evangelista|Mateus]] reforça a importância deste testemunho como um elemento essencial da relação entre o mestre o discípulo, como em {{citar bíblia|Mateus|10|32|33|citação = Portanto todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus.}} A negação de Pedro estaria então em conflito direto com a sua condição de discípulo na visão deste evangelista<ref>''The Passion and Resurrection narratives of Jesus: a commentary'' by Stephen J. Binz 1989 ISBN 0-8146-1771-9 page 54</ref>.