Paradoxo dos gêmeos: diferenças entre revisões

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No quadro da [[relatividade restrita]], a simultaneidade de acontecimentos não é garantida entre referenciais movendo-se um em relação ao outro, logo, não faz sentido comparar o correr do tempo para o gêmeo ''A'' com o correr do tempo para o gêmeo ''B'' sem referir qual o referencial em que essa comparação está a ser feita. Por isso, concluímos que essa teoria é relativamente linear.
 
O que o gêmeo ''B'' pode afirmar é que o tempo corre mais lentamente para o seu irmão ''A'' '''quando medido no seu referencial''' (de ''B''). Do mesmo modo, o gêmeo ''A'' pode afirmar que o tempo corre mais lentamenterapidamente para o seu irmão ''B'' '''quando medido no seu referencial''' (de ''A''). A situação dos dois gêmeos é simétrica enquanto cada qual estiver no seu [[referencial inercial]]. Lembrando que os efeitos relativísticos são sempre atribuídos ao outro.
 
Mas existe uma quebra de [[simetria]] fundamental no problema: somente o irmão ''B'' pode afirmar que esteve todo o tempo em um mesmo [[referencial inercial]], a Terra, enquanto que o irmão ''A'' saiu do referencial inercial Terra e foi para um referencial movendo-se a velocidade constante em relação ao primeiro; mais tarde, teve de inverter o sentido do movimento (outra mudança de referencial inercial) e, finalmente, abrandar e regressar ao referencial em que se encontrava à partida (uma terceira mudança de referencial inercial).