João Maurício de Nassau: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 36:
[[Ficheiro:DenHaag-Mauritshuis.JPG|thumb|A Mauritshuis.]]
 
Data desse período a predileção de Nassau pelo convívio com artistas e homens de letras. [[Frederico Henrique de Orange]], ''stadhouder'' desde 1625, filho de uma Coligny, neto do chefe protestante que patrocinou a [[França Antártica]], casado com a condessa alemã Amélia de Solms-Braunfels, tinha pretensões dinásticas e mantinha uma corte aristocrática na República burguesa. Nela brilhava, por exemplo, [[Constantino Huygens|Constantino Huygens]], figura renascentista, incentivador da carreira de [[Rembrandt]], um dos animadores de um círculo que, nas cercanias de Amsterdã, contava com [[Joost van den Vondel]], o poeta nacional dos Países Baixos, o humanista [[Caspar Barlaeus]], que sob o nome latinizado de "Barlaeus" escreveu mais tarde a história do governo de Nassau no [[Brasil]].
 
Em 1632 Nassau, entusiasta da [[arquitectura]], começou a construir a luxuosa ''[[Mauritshuis]]'', em [[Haia]], projeto do famoso arquitecto [[Jacob van Campen]], seguidor do estilo italiano de [[Palladio]]. Na execução desta obra veio a comprometer os seus recursos, pois as despesas ascenderiam a meio milhão de [[guilder|florins]].