Guilherme III dos Países Baixos: diferenças entre revisões
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== Reinado ==
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Guilherme III pretendeu repetidamente abdicar assim que seu filho tivesse dezoito anos. Isso ocorreu em [[1858]], mas como nunca havia feito uma decisão permaneceu rei. Seu primeiro ato foi a inauguração do gabinete parlamentar de Thorbecke, o projetista da constituição de 1848, quem Guilherme III odiava.
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Em 1867, a França apresentou uma proposta para comprar o Luxemburgo, o que levou à Crise do Luxemburgo, que quase causou uma guerra entre a Prússia e a França. No entanto, o Segundo Tratado de Londres, redigido após este incidente, voltou a estabelecer a independência do Luxemburgo.
Ao longo do seu reinado, o rei foi-se tornando cada vez menos popular junto dos seus súbditos burgueses liberais. Os seus caprichos eram alvo de resistência e escárnio, mas a população com menos instrução nunca deixou de gostar dele.<ref>Elzinga, D. J., ed. (2007). ''The Dutch constitutional monarchy in a changing Europe''. Kluwer. pp. 125 & 129. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/978-90-13-04866-7|978-90-13-04866-7]].</ref><ref>Janssens, A. L. J. (2008). ''Uitingsdelicten'' (in Dutch). Kluwer. p. 177. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/978-90-13-04880-3|978-90-13-04880-3]].</ref>
▲[[Ficheiro:King William III and Queen Emma.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|O rei Guilherme III com a sua segunda esposa, a princesa Ema de Waldeck e Pyrmont.]]
O rei conseguia ser errático, ordenando a dispensa e até a prisão e execução das pessoas que achava que não o respeitavam, incluindo o presidente da câmara de Haia. No entanto as ordens desta natureza eram ignoradas. Guilherme também se achava especialista em todos os assuntos militares e tentava assumir o comando de manobras com frequência, criando caos onde quer que fosse. ▼
▲O rei conseguia ser errático, ordenando a dispensa e até a prisão e execução das pessoas que achava que não o respeitavam, incluindo o presidente da câmara de Haia. No entanto as ordens desta natureza eram ignoradas. Guilherme também se achava especialista em todos os assuntos militares e tentava assumir o comando de manobras com frequência, criando caos onde quer que fosse.
Foi nomeado 963.º cavaleiro da [[Ordem do Tosão de Ouro]] em Espanha em 1842, 777.º cavaleiro da [[Ordem da Jarreteira]] em 1882 e 72.º grã-cruz da [[Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito|Ordem da Torre e da Espada]]. [[Ficheiro:King William III and Queen Emma.jpg|miniaturadaimagem|O rei Guilherme III com a sua segunda esposa, a princesa Ema de Waldeck e Pyrmont.]]Em 1877, a rainha [[Sofia de Württemberg|Sofia]] morreu, terminando assim uma guerra no palácio que durava há já vários anos. O rei Guilherme anunciou que desejava casar-se com Eleonore d'Ambre, uma cantora de ópera francesa a quem ele tinha conferido o título de condessa d'Ambroise sem o consentimento do governo. Sob pressão da sociedade e do governo, o rei desistiu dos seus planos matrimoniais.
Guilherme estava ansioso por se casar novamente. Em 1878, pediu a sua sobrinha, a princesa [[Isabel Sibila de Saxe-Weimar-Eisenach|Isabel de Saxe-Weimar]], em casamento, mas ela recusou. Depois, considerou a hipótese de se casar com a princesa [[Paulina de Waldeck e Pyrmont]], um pequeno principado alemão, ou com a princesa [[Tira da Dinamarca]] que tinha também uma história escandalosa associada a si.<ref>{{Citar periódico|data=2014-02-26|titulo=Princess Thyra of Denmark and Her Illegitimate Daughter - History of Royal Women|jornal=History of Royal Women|url=http://www.historyofroyalwomen.com/thyra-of-denmark/princess-thyra-denmark-illegitimate-daughter/|idioma=en-US}}</ref>
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