Doninha-amazônica: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Informações históricas e morfologicas sobre a doninha amazonica
m Foram revertidas as edições de 200.20.215.129 (usando Huggle) (3.1.22)
Linha 1:
Histórico{{Info/Taxonomia
| cor = pink
| reino = [[Animalia]]
| estado = LC
| nome = Doninha-amazônica
| imagem =
| estado = LCDD
| reino = [[Animalia]]
| filo = [[Chordata]]
| subfilo = Vertebrata
| classe = [[Mammalia]]
| ordem = [[Carnivora]]
Linha 13 ⟶ 12:
| género = ''[[Mustela]]''
| espécie = '''''M. africana'''''
| subespécie = Mustela africana africana
"Mustela africana stolzmanni"
| binomial = ''Mustela africana''
| binomial_autoridade = [[Anselme Gaëtan Desmarest|Desmarest]], 1818
Linha 22 ⟶ 19:
| sinónimos_ref = <ref>{{citar web|url=http://www.mma.gov.br/estruturas/179/_arquivos/lista_1989.pdf|título=Portaria nº 1.522, de 19 de dezembro de 1989 - Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção|acessodata=15 de outubro de 2014}}</ref>
}}
A '''doninha-amazônica''' (''Mustela africana'') é um raro mamífero carnívoro da família dos [[mustelídeos]], natural do [[Equador]], [[Peru]] e região Norte do [[Brasil]]. Tais animais medem cerca de 30&nbsp;cm de comprimento e também são conhecidos pelo nome de furão.
 
{{esboço-carnívoro}}
A doninha-amazônica (''Mustela africana'') é uma das sete espécies brasileiras da família Mustelidae, a maior família da Ordem [[Carnívoros|Carnívora]] com cerca de 55 espécies, e que além das doninhas, inclui animais como os [[Furão|furões]], a [[irara]], a [[lontra]] e a ariranha. Está entre os mamíferos menos conhecidos da fauna sul-americana, sendo raros os registros desde a descrição da espécie há cerca de 170 anos. Foi descrita pela primeira vez em 1838 pelo zoólogo francês Anselm Gaëtan Desmarest, quando encontrou a espécime no Museu de História Natural de Paris, sendo uma dos milhares de exemplares que foram saqueados do Museu da Ajuda de Portugal durante a Invasão Napoleônica. Como não era possível saber a procedência correta do exemplar, Desmarest se limitou a indicar a localidade tipo como “d’Afrique” e tratou de batizar a nova espécie como ''Mustela africana''.
 
Em 1897, Emílio Goeldi começou a descrever uma nova espécie coletada no Pará e então chamada de ''Mustela brasiliensis'', e em 1913 Angel Cabrera após várias análises concluiu que a espécie descrita por Goeldi era a mesma que a de Desmarest, tornando-se então ''Mustela brasiliensis'' sinônimo de ''Mustela africana''. Portanto, apesar do animal ser de origem sul americana, em parte de seu nome possui a palavra “africana”, o que sugere que seja encontrada no continente Africano, o que não é verdade.<ref>{{citar web|url=http://scienceblogs.com.br/caapora/2009/08/arquivo_z_-_mustela_africana_a/|titulo=Arquivo Z – Mustela africana, a doninha-amazônica|data=23 de agosto de 2009|acessodata=23 de outubro de 2016|publicado=Science Blogs|ultimo=Lima, Marcondes, Garbino|primeiro=Luciano, Rafael, Guilherme}}</ref>
 
{{DEFAULTSORT:Doninha Amazonica}}
Linha 32 ⟶ 28:
[[Categoria:Mamíferos do Brasil]]
[[Categoria:Espécies descritas em 1818]]
 
<references group="http://scienceblogs.com.br/caapora/2009/08/arquivo_z_-_mustela_africana_a/" />Descrição Morfológica
 
O comprimento corporal varia entre 40 e 51 cm. Ele é geralmente maior que as demais espécies de doninhas sul americanas (Mustela felipei e Mustela frenata).
 
É um animal de pequeno porte e com corpo fusiforme. Apresenta pescoço alongado; cabeça ampla, alongada e pequena; focinho curto e preto; orelhas redondas e pequenas; olhos pequenos; pernas curtas com as patas sem pelos. Apresenta membrana interdigital, já que é um animal semi-aquático e tem alguns pêlos espalhados na parte ventral dessas membranas. Sua cauda peluda é bem longa (aproximadamente metade do tamanho corporal) e apresenta uma coloração uniforme.
 
A pelagem é baixa com coloração relativamente uniforme castanha ou avermelhada nas regiões dorsal, lateral e anterior dos membros. Já na região posterior dos membros e o ventre são bege-amarelados. Há uma listra da mesma cor do dorso no meio do ventre cuja forma varia entre os indivíduos. Ela pode se estender para as patas dianteiras ou para a garganta. Em alguns indivíduos chega até o pescoço.
 
A sua fórmula dentária é: i3/3; c1/1; pm3/3; m1/2 = 34. A dentição é  especializada para uma dieta carnívora.Os dentes são robustos. As vibrissas faciais são baixas e não chegam a margem posterior da orelha. As fêmeas possuem três pares de mamas: um par na região inguinal e dois pares na região abdominal.
{| class="wikitable"
!Características de adultos (ambos os sexos)
!Mustela africana africana
!Mustela africana stolzmanni
|-
|comprimento total
|
|
|-
|comprimento da cauda
|
|
|-
|comprimento da pata traseira
|
|
|-
|comprimento da orelha
|
|
|}