Realismo: diferenças entre revisões

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=== Pintura ===
[[Ficheiro:Gustave Courbet - A Burial at Ornans - Google Art Project 2.jpg|miniaturadaimagem|400px|''O Enterro em Ornans'', de [[Gustave Courbet]], cerca de 1849-50.]]
Os impressionistas não pintavam temas religiosos, históricos ou relacionados com o que viesse da imaginação. Na realidade, compartilhavam muitas de suas ideias com o pintor realista Gustave Courbet. Courbet, porém, queria pintar a realidade árdua da vida cotidiana, enquanto os impressionistas se concentravam-se em temas agradáveis, belos ou considerados interessantes. Para eles, essa era a realidade de sua vida: não tinha nenhuma mensagem social a transmitir.<ref>Mason, Antony. ''No tempo de Renoir''. Callis Editora Ltd, 2009. pp. 14. ISBN 857416206X</ref> O historiador Seymour Slive cita que quando se discute o realismo em relação aos pintores de paisagem é importante especificar que esses artistas quase nunca pintavam seus quadros em exteriores. A prática de fazer pinturas ao ar livre só se tornou comum no {{séc|XIX}}. Em épocas anteriores as pinturas de paisagem eram quase sempre compostas nos [[Estúdio|ateliês]].<ref>Slive, Seymour. ''Pintura Holandesa 1600-1800''. Editora Cosac Naify. pp. 181. ISBN 8586374121</ref> A França foi o país europeu que propôs, desenvolveu e alimentou o realismo durante todo o período de sua permeância na literatura, ou seja, ao longo de toda segunda metade do {{séc|XIX}}. Segundo [[Massaud Moisés]], as artes plásticas francesas foram a primeira manifestação contra a estética romântica:<ref name="Oliveira29">[http://books.google.com.br/books?id=FL3Wu-FZNf8C&pg=PA29&dq=Pintura+realista+no+Brasil&hl=pt-BR&sa=X&ei=f1ZDU-TQJNfMsQTPtoKICg&ved=0CDMQ6AEwAQ#v=onepage&q=Pintura%20realista%20no%20Brasil&f=false Oliveira, pp. 29.]</ref>
Os impressionistas não pintavam temas religiosos, históricos ou relacionados com o que viesse da imaginação. Na realidade, compartilhavam muitas de suas ideias com o pintor realista Gustave Courbet. Courbet, porém, queria pintar a realidade árdua da vida cotidiana, enquanto os impressionistas
 
concentravam-se em temas agradáveis, belos ou considerados interessantes. Para eles, essa era a realidade de sua vida: não tinha nenhuma mensagem social a transmitir.<ref>Mason, Antony. ''No tempo de Renoir''. Callis Editora Ltd, 2009. pp. 14. ISBN 857416206X</ref> O historiador Seymour Slive cita que quando se discute o realismo em relação aos pintores de paisagem é importante especificar que esses artistas quase nunca pintavam seus quadros em exteriores. A prática de fazer pinturas ao ar livre só se tornou comum no {{séc|XIX}}. Em épocas anteriores as pinturas de paisagem eram quase sempre compostas nos [[Estúdio|ateliês]].<ref>Slive, Seymour. ''Pintura Holandesa 1600-1800''. Editora Cosac Naify. pp. 181. ISBN 8586374121</ref> A França foi o país europeu que propôs, desenvolveu e alimentou o realismo durante todo o período de sua permeância na literatura, ou seja, ao longo de toda segunda metade do {{séc|XIX}}. Segundo [[Massaud Moisés]], as artes plásticas francesas foram a primeira manifestação contra a estética romântica:<ref name="Oliveira29">[http://books.google.com.br/books?id=FL3Wu-FZNf8C&pg=PA29&dq=Pintura+realista+no+Brasil&hl=pt-BR&sa=X&ei=f1ZDU-TQJNfMsQTPtoKICg&ved=0CDMQ6AEwAQ#v=onepage&q=Pintura%20realista%20no%20Brasil&f=false Oliveira, pp. 29.]</ref>
 
::''As suas origens situam-se na França e nas artes plásticas: antes que os literários, os pintores reagiram violentamente contra o romantismo, a pintura idealista e imaginativa, não raro feita de memória. E essa reação divisa a primeira característica do realismo. Em 1850 e 1853, Gustave Courbet (1818-1877) expõe duas obras realistas (''O Enterro em Ornans'' e ''As Banhistas''), nas quais procura traduzir os costumes, o aspecto de sua época, faz arte atual.''