Língua tupi: diferenças entre revisões

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* Termos cotidianos: arapuca<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 155.</ref>, cutucar<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 516.</ref>, jururu<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 996.</ref>, pindaíba<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 330.</ref>, toró<ref>NAVARRO, E. A. ''Método moderno de tupi antigo'': a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 137.</ref>, socar<ref>NAVARRO, E. A. ''Método moderno de tupi antigo'': a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 236.</ref>, mutirão<ref>NAVARRO, E. A. ''Método moderno de tupi antigo'': a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 422.</ref>, capinar<ref>NAVARRO, E. A. ''Método moderno de tupi antigo'': a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 14, 323.</ref>, pereba<ref>NAVARRO, E. A. ''Método moderno de tupi antigo'': a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 14.</ref>, mirim etc.<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 140</ref>
* [[dialeto caipira]]: a língua tupi, que era a língua habitual dos [[bandeirantes]] que ocuparam as regiões onde se fala atualmente o dialeto caipira, não apresentava alguns sons habitais da língua portuguesa, como os representados pelas letras f, l e r (de "rato", por exemplo)<ref>NAVARRO, E. A. ''Método moderno de tupi antigo'': a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 13-17.</ref>. Isso influenciou o atual dialeto caipira brasileiro.{{carece de fontes}} Por exemplo: o dialeto caipira se caracteriza pelo r [[retroflexo]] (como em "porta", "carta") e pela substituição do [[dígrafo]] "lh" por "i", como em "palha", "milho", que se leem "paia", "mio". Nos dois casos, ocorreu uma adaptação da [[fonética]] portuguesa à fonética tupi. Outro ponto em comum entre a língua tupi e o dialeto caipira é ausência de diferenciação entre singular e plural: ''abá'', em tupi, pode significar tanto "homem" quanto "homens"<ref>NAVARRO, E. A. ''Método moderno de tupi antigo'': a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 27.</ref> e o dialeto caipira usa tanto "a casa" quanto "as casa".
* O tupi é, provavelmente, o responsável pela preferência pelo [[gerúndio]] ("estou andando" em vez do europeu "estou a andar") e pela [[próclise]] pronominal ("me dê" em vez do europeu "dê-me") que o [[português brasileiro]] tem em relação ao [[português europeu]]. Também foi provavelmente o tupi que fez com que o brasileiro repudiasse o uso do pronome "lhe", substituindo-o por "pra ele", devido à inexistência do som "lh" no tupi.<ref>''Brasiliana eletrônica''. Disponível em http://www.brasiliana.com.br/obras/vocabulario-nheengatu/pagina/65/texto. Acesso em 26 de janeiro de 2014.</ref>
 
== Interesse moderno pela língua ==