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Pero Lopes de Sousa: diferenças entre revisões

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'''Pero Lopes de Sousa''' ([[Lisboa]], [[1497]]{{dtlink|||1530}} —- [[Madagascar]], [[1539]]{{dtlink|||1578}}) foi um [[Nobreza de Portugal|nobre português]], [[Descobrimentos portugueses|navegador]] e [[militar]]. IrmãoNão dedeve [[Martimser Afonsoconfundido decom Sousa]],o foitio [[donatário]]do dasmesmo capitaniasnome deque [[Capitaniafoi irmão caçula de Itamaracá|Itamaracá]], [[CapitaniaMartim Afonso de Santo Amaro|Santo AmaroSousa]] e [[Capitania de Santana|Santana]]1. Escreveu oº [[Diário da Navegaçãodonatário]], considerado o mais importante relato sobre a expedição de seu irmão aoda [[Brasil]], entre 1530 e 1532.<ref>Mini-biografiaCapitania de '''PeroSanto Lopes de Souza''' em [http://biografias.netsaber.com.br/ver_biografia_c_2954.html NetsaberAmaro]]. Acesso em 16 de janeiro de 2012.</ref>
 
Filho de família [[nobreMartim Afonso de Sousa]] e de D. Ana Pimentel, viveu na [[Corte (realeza)|corte]] a infância e juventude.▼
== Biografia ==
▲Filho de família [[nobre]], viveu na [[Corte (realeza)|corte]] a infância e juventude.
 
Foi [[Lista de senhorios em Portugal|Senhor]] de [[Alcoentre]] e Tabarro, Alcaide-mor de Rio-Maior e segundo [[donatário]] da [[Capitania de São Vicente]] por herança de seu pai.
Ainda jovem, tornou-se [[Marinheiro|navegador]]. Em dezembro de 1530 partiu com o irmão em missão ordenada pelo rei [[João III de Portugal]] para explorar terras [[brasil]]eiras. Em 1532, decidiu retornar a Portugal. Na viagem de volta enfrentou e aprisionou dois navios [[França|franceses]] ao largo de [[Pernambuco]]. Essa aventura lhe rendeu cinquenta [[légua]]s de terras no litoral do Brasil, oferecidas pela Coroa.
 
Casou-se com Ana da Guerra, de quem teve quatro filhos e uma filha.
Em 1539, ocupando o posto de capitão-mor de uma esquadra de seis navios, partiu de Lisboa para a [[Índia]]. Na viagem de volta, naufragou próximo a [[Madagascar]] (Ilha de São Lourenço para os portugueses), e o seu corpo desapareceu no mar.
 
Morreu em combate na [[batalha de Alcácer-Quibir]], em 1578, juntamente com seu filho mais velho Martim Afonso de Sousa.
==Obra==
Em 1839, o historiador [[Francisco Adolfo de Varnhagen]] descobriu o seu "[[Diário da Navegação]]".
 
Sucedeu-lhe seu filho cadete [[Lopo de Sousa]].
Na obra, Lopes de Sousa narra, além de sua biografia e a de seu irmão, episódios como a fundação das vilas de ''São Vicente'' e Piratininga e os descobrimentos do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], do [[Rio da Prata]] e da [[ilha de Fernando de Noronha]]. É peça chave para se entender a luta de séculos entre Portugal e Espanha pelo controle do estuário do Rio da Prata e o primeiro documento a descrever a costa sul-americana. Narra ainda o contacto com os degredados e a expulsão dos franceses.
 
== Armas de Brasão ==▼
Diz-se na "Brasiliana da Biblioteca Nacional", Rio de Janeiro, 2001:
[[Imagem:Brasão dos Sousa do Prado.png|rightdireita|150px|thumbminiatura|Brasão da família Sousa]]▼
Seu Brasão D'Armas é descrito da seguinte forma: Esquartelado: o primeiro e o quarto de prata, com cinco escudetes de azul postos em cruz, cada escudete carregado de cinco besantes do primeiro esmalte, postos em sautor; o segundo e o terceiro de prata com um leão rampante de púrpura. Timbre: o leão do escudo.▼
 
A primeira casa de Sousa era uma das cinco mais ilustres de Portugal nos séculos XII e XIII, mas extinguiu-se por falta de varonia. As herdeiras foram casadas com bastardos reais, filhos dos reis de Portugal e dos reis de Leão. Por isso mesmo, o brasão de armas tem esquarteladas as armas do Reino de Portugal e do Reino de Leão (encimadas com o timbre de Leão) sem qualquer referência às armas originais dos Sousas.
'Navegador afeito à ação, Pero Lopes oferece passagens que emocionam o leitor, com um tom entre deslumbrado e surpreso diante da realidade geográfica e humana da terra visitada, como a chegada à baía do Salvador e do Rio de Janeiro, o relato da subida pelos rios Paraná e Uruguai, a fundação da vila de São Vicente, ou ainda, o ataque aos núcleos franceses que comerciavam o pau-brasil. Sobre a sua chegada ao Rio de Janeiro, diz: ´A gente deste Rio é como a da Bahia de Todos os Santos, senão quanto é mais gentil gente. Toda a terra deste Rio é de montanhas e serras muito altas. As melhores águas há neste que podem ser."
 
▲== Armas de Brasão ==
▲[[Imagem:Brasão dos Sousa do Prado.png|right|150px|thumb|Brasão da família Sousa]]
▲Seu Brasão D'Armas é descrito da seguinte forma: Esquartelado: o primeiro e o quarto de prata, com cinco escudetes de azul postos em cruz, cada escudete carregado de cinco besantes do primeiro esmalte, postos em sautor; o segundo e o terceiro de prata com um leão rampante de púrpura. Timbre: o leão do escudo.
 
==Descendência==
*Martim Afonso de Sousa (mesmo nome do [[Martim Afonso de Sousa|avô]], morreu em combate, juntamente com o pai em 1578, na Batalha de Alcácer-Quibir)
*[[Lopo de Sousa]]
*Manuel de Sousa, religioso
*Miguel de Sousa
*[[Mariana de Sousa Guerra]], casou com D. Francisco de Faro (c. 1551 — 1617) o qual foi feito C[[conde de Vimieiro|condessaonde dedo Vimieiro]] por uma vida por El-Rei  [[Filipe II de Portugal]] (III de [[Espanha]]) em 1614.
 
{{Referências}}
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{{Caixa de sucessão
|título=[[Lista de governadores de São Paulo#Governantes do período colonial (1553 — 1822)|Donatário da Capitania de ItamaracáSão Vicente]]
|anos=15341564 — 15391578
|antes=[[Martim —Afonso de Sousa]]
|depois=Pero Lopes[[Lopo de Sousa (filho)]]
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{{Caixa de sucessão
|título=Donatário da Capitania de Santo Amaro
|anos=1534 — 1539
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|depois=Pero Lopes de Sousa (filho)
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{{Caixa de sucessão
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|anos=1534 — 1539
|antes= —
|depois=Pero Lopes de Sousa (filho)
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{{Governadores de São Paulo - Colônia}}
{{Esboço-biografia}}
 
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[[Categoria:Capitães-mores de Portugal]]
[[Categoria:Donatários]]
[[Categoria:Governadores de São Paulo (Colônia)]]
[[Categoria:Naturais de Lisboa]]
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