Campesinato: diferenças entre revisões
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Na [[Europa]], durante a vigência do [[feudalismo]], a maior parte dos camponeses era formada por [[servos|servos da gleba]], isto é, trabalhadores que, embora não fossem [[escravos]], não podiam jamais abandonar a terra onde trabalhavam. Muitos deles descendiam de antigos [[colono]]s ou de [[escravo romano|escravos romanos]], que na época de [[Carlos Magno]] se igualaram na condição de servos. Alguns haviam sido pequenos proprietários de terra - ainda relativamente numerosos até o [[século XI]]. Em razão das constantes ameaças de guerras e invasões, a maioria deles acabou entregando suas terras a um [[senhor feudal]], ou à Igreja, em troca de proteção. Outros, conhecidos como [[vilões]], eram servos livres, isto é, tinham o direito de deixar a terra, mas também se submetiam ao pagamento da [[Talha (tributo)|talha]] e da [[corveia]] aos senhores.
Outros servos originaram-se de pequenos proprietários de terra, que ainda eram relativamente numerosos até o [[século XI]]. Por causa das constantes ameaças de guerras e invasões, a maioria acabou entregando suas terras a um nobre [[feudal]], ou à [[Igreja]], em troca de proteção.
O campesinato foi perdendo espaço na Europa, a partir da introdução de [[relações de produção]] [[capitalista]]s no campo. Na [[Inglaterra]], por exemplo, praticamente desapareceu. No [[Brasil]], tem tido um papel importante nas regiões de expansão da [[fronteira agrícola]], no [[Norte do Brasil|Norte]] e no [[Centro-Oeste do Brasil|Centro-Oeste]], enquanto que, nas regiões de ocupação agrícola consolidada e produção voltada à exportação, a maioria dos camponeses se incorporou ao [[proletariado]] rural, constituído por trabalhadores assalariados itinerantes - os chamados [[Boia-fria|"boias frias"]].<ref name=Sandroni />
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