Processo de Reorganização Nacional: diferenças entre revisões

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Por '''Processo de Reorganização Nacional''' entende-se a autodenominação dada à [[ditadura]] que se instalou na [[Argentina]], após um golpe de estado orquestrado pelos líderes das três forças armadas, [[24 de março]] de [[1976]], que pôs fim ao governo de [[María Estela Martínez de Perón|Isabelita Perón]] e instalou no poder uma junta militar constituída pelos comandantes das três [[Forças Armadas]]: [[Jorge Rafael Videla]] ([[Exército]]), [[Emilio Massera]] ([[Marinha]]) e [[Orlando Agosti]] ([[Força Aérea]]). Na sequência, Jorge Videla assumiria ''de facto'' a presidência da República.
 
O '''Processo''', que perdurou até [[10 de dezembro]] de [[1983]],rayssa foi caracterizado por violência política e perseguição aos opositores, notadamente as facções de esquerda e direita do movimento [[peronismo|peronista]].
 
O governo militar [[sequestro]]u, [[tortura|torturou]] e assassinou milhares de dissidentes e suspeitos políticos de todos os tipos, incluindo [[médico]]s e [[advogado]]s, que ofereciam apoio profissional aos perseguidos e estabeleceu [[centros clandestinos de detenção na Argentina|centros clandestinos de detenção]] para executar tais tarefas de [[Guerra suja na Argentina|guerra suja]]. Aproximadamente 30 mil pessoas foram assassinadas pelo regime militar, sendo contabilizados como "desaparecidos".