Capitania de Pernambuco: diferenças entre revisões

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{{Mais notas|data=Maio de 2013}}
{{Info/Estado extinto
|nome_oficial = Capitania de Pernambuco<br /><br />Nova Lusitânia
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}}
A '''Capitania de Pernambuco''' ou '''Nova Lusitânia''' foi uma das subdivisões do território [[brasil]]eiro no [[Colonização do Brasil|período colonial]]. Sua [[Carta de Foral]] serviu de modelo aos forais das demais [[capitanias do Brasil]].<ref>{{citar web|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-90742016000100509&lng=en&nrm=iso|título=O estabelecimento do exclusivo comercial metropolitano e a conformação do antigo sistema colonial no Brasil|publicado=SciELO|acessodata=11 de janeiro de 2017}}</ref>

Abrangeu anacronicamente os territórios dos atuais estados de [[Pernambuco]], [[Paraíba]], [[Rio Grande do Norte]], [[Ceará]] e [[Alagoas]] e a porção ocidental da [[Bahia]], fazendo, deste modo, fronteira com [[Goiás]] e [[Minas Gerais]] (o extremo noroeste de Minas era a parte final da [[Comarca do Rio de São Francisco]]: a capitania/provínciaCapitania de Pernambuco avançava um pouco mais adentro do território mineiro do que a atual Bahia).<ref>[https://books.google.com.br/books?id=9_5zCwAAQBAJ&pg=PT28&lpg=PT28&dq=%22Capitania+de+nova+lusitania%22&source=bl&ots=B7bgdSGNSi&sig=ovTIxtEmTPx7Si3xoFBF_xf4_rI&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwiQyvqL8L_LAhXHx5AKHSvmCn4Q6AEIKzAC#v=onepage&q=%22Capitania%20de%20nova%20lusitania%22&f=false História do Ceará]</ref>
 
No início da [[Colonização do Brasil]], as únicas capitanias que prosperaram foram esta de Pernambuco e a de [[Capitania de São Vicente|São Vicente]], graças à [[cana-de-açúcar|cultura canavieira]]. São Vicente, no entanto, prosperou somente por efêmeras décadas do século XVI. Pernambuco, por outro lado, se tornou a mais rica de todas as possessões portuguesas.<ref name="Recife_açúcar">{{Citar web|url=http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/102005410|título=Recife — cidade que surgiu do açúcar|publicado=Despertai!|acessodata=5 de abril de 2015}}</ref><ref name="Lancaster">{{citar web|url=https://issuu.com/juliana.st/docs/piratas_no_brasil__as_incriveis_his|título=Piratas no Brasil: As incríveis histórias dos ladrões dos mares que pilharam nosso litoral|página=92|autor=Jean Marcel Carvalho França, Sheila Hue|publicado=Issuu|acessodata=1 de julho de 2016}}</ref><ref name="Faina">{{citar web|url=https://books.google.com.br/books/about/A_faina_a_festa_e_o_rito.html?hl=pt-BR&id=N-ue_iT-jkQC|título=A Faina, a Festa e o Rito. Uma etnografia histórica sobre as gentes do mar (sécs XVII ao XIX)|página=122|autor=Luiz Geraldo Silva|publicado=Google Books|acessodata=28 de junho de 2016}}</ref>
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==Território==
A capitania de Pernambuco, em seu auge territorial, abrangia os atuais estados federativosfederados de [[Pernambuco]], [[Alagoas]], [[Paraíba]], [[Rio Grande do Norte]], [[Ceará]] e a porção oeste do atual estado da [[Bahia]], região à época denominada "[[Comarca do Rio de São Francisco]]", que hoje corresponde, ''grosso modo'', à mesorregião estatística do [[Mesorregião do Extremo Oeste Baiano|Extremo Oeste Baiano]]. O Além São Francisco, outra denominação da região, em 1824 foi desmembrado de Pernambuco por ordem do imperador dom [[Pedro I do Brasil|Dom Pedro I]] como punição pela participação da elite política pernambucana no movimento separatista da [[Confederação do Equador]]. Provisoriamente a administração da região foi passada à competência de Minas Gerais e em 1827 foi transferida à Bahia, à qual foi definitivamente incorporada.<ref>[http://www.pe-az.com.br/editorias/historia/374-comarca-do-sao-francisco Comarca do São Francisco: Pernambuco de A a Z]</ref><ref> A formação territorial do Oeste Baiano: a constituição do “Além São Francisco” (1827-1985), por Paulo Roberto Baqueiro Brandão, professor assistente da Universidade Federal da Bahia (Campus de Barreiras) [http://www.portalseer.ufba.br/index.php/geotextos/article/viewFile/4304/3163]</ref>.
 
== Economia açucareira ==
A produção de [[açúcar]] sempre desempenhou um papel de destaque na economia de [[Pernambuco]], sendo causa da segunda das [[Invasões holandesas do Brasil]]. Essa riqueza, fonte de desigualdade de renda entre ricos e pobres, somada à grande concentração de terras, fez de Pernambuco palco de diversos conflitos - como o que existiu entre os senhores de terra e de engenho pernambucanos de Olinda e os comerciantes portugueses do Recife, chamados de forma pejorativa de [[Guerra dos Mascates|mascates]].
 
== Ver também ==