Pós-estruturalismo: diferenças entre revisões

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Também podem ser considerados pós-estruturalistas ou próximos às teses pós-estruturalistas [[Giorgio Agamben]], [[Jean Baudrillard]], [[Judith Butler]], [[Félix Guattari]], [[Julia Kristeva]], [[Sarah Kofman]], [[Philippe Lacoue-Labarthe]] e [[Jean-Luc Nancy]].
 
O pós-estruturalismo, é definido por sua relação com seu predecessor, o estruturalismo, um movimento intelectual desenvolvido na Europa no início até metade do século XX, que defendia que a cultura humana pode ser entendida através da estrutura - modelada pela língua - que diferencia a realidade concreta da abstração de ideias - uma "terceira ordem" que media entre as duas.
 
O prefixo ''pós'' não é, todavia, interpretado como sinal de contraposição ao estruturalismo. De fato, esses pensadores levaram às últimas consequências os conceitos e desenvolvimentos do estruturalismo, até dissolvê-los no [[desconstrutivismo]], [[Construcionismo (filosofia)|construtivismo]] ou no [[relativismo]] e no [[pós-modernismo]]. O movimento pós-estruturalista está intimamente ligado ao pós-modernismo - embora os dois conceitos, conforme mencionou Michael Peters (2000), não sejam sinônimos. Nas palavras de Peters (2000, p. 12): "o Pós-estruturalismo tem sido, muito frequentemente, confundido com o termo afim, Pós-modernismo. Na verdade, alguns críticos chegam a argumentar que o conceito de Pós-estruturalismo deve ser subordinado ao de Pós-modernismo".<ref name=":0">{{citar livro|titulo=Pós-estruturalismo e filosofia da diferença|ultimo=Peters|primeiro=Michael|editora=Autêntica|ano=2000|local=Belo Horizonte|paginas=29|acessodata=}}</ref> Para o autor, o Pós-modernismo, apesar de ter uma acepção histórica e filosófica, no geral, está relacionado aos movimentos artísticos do século XIX; já o Pós-estruturalismo, "é, decididamente, interdisciplinar, apresentando-se por meio de muitas e diferentes correntes<ref name=":0" />" (PETERS, 2000, p. 29).