Daniel: diferenças entre revisões
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Antes de mais nada Daniel apresenta uma breve informação a respeito da razão pela qual ele se achava ao serviço do rei de Babilônia ([http://www.bibliaonline.com.br/aa/dn/1 Daniel 1]). Depois de terem sido levados para Babilônia no primeiro cativeiro no ano 605 a.C., durante a primeira campanha do rei Nabucodonosor contra Síria, Daniel e outros príncipes de sangue real foram escolhidos para serem preparados para o serviço governamental. Os primeiros 19 anos da estada de Daniel em Babilônia foram os últimos anos da existência do reino de Judá, ainda que estava subjugado por Babilônia. A inútil política antibabilônica dos últimos reis de Judá atraiu catástrofe atrás de catástrofe sobre a nação judia.
O rei [[Jeoaquim]], durante cujo reinado Daniel tinha sido levado cativo, permaneceu leal a Babilônia durante alguns anos. No entanto, mais adiante cedeu à política do partido pró-egípcio de Judá, e se rebelou. Como resultado, o país sofreu invasões militares; seus cidadãos perderam a liberdade e foram levados para o cativeiro, e o rei perdeu a vida. [[Joaquim de Judá|Joaquim]], seu filho e sucessor, depois de um breve reinado de só três meses, viu a volta dos exércitos babilônicos para castigar a deslealdade dos judeus. Junto com milhares dos principais cidadãos de Judá, foi levado cativo no ano 597 a.C. Seu sucessor, [[Zedequias]], evidentemente tratou de permanecer leal a Babilônia. No entanto, devido a sua debilidade e vacilação não pôde resistir durante muito tempo às propostas do Egito e os sentimentos antibabilônicos de seus principais conselheiros. Como resultado disto, Nabucodonosor já cansado das repetidas revoltas
Daniel esteve na Babilônia durante esses dias agitados. Sem dúvida viu os exércitos babilônicos que se punham em marcha para levar a cabo suas campanhas contra a Judeia e foi testemunha de seu regresso vitorioso e da chegada dos cativos judeus. Entre os cativos esteve o jovem rei Joaquim com sua família ([http://www.bibliaonline.com.br/aa/2rs/24/10+ II Reis 24:10-16]), e mais tarde o rei Zedequias, a quem tinham arrancado os olhos ([http://www.bibliaonline.com.br/aa/2rs/25/7+ II Reis 25:7]). Durante esses anos Daniel deve ter estado inteirado da agitação política que existia entre os judeus deportados, que fez com que o rei mandasse queimar vivos a alguns dos principais instigadores. Foi esta agitação a que impulsionou a [[Jeremias (Bíblia)|Jeremias]] a enviar uma carta a seus compatriotas exilados na que os aconselhava a levar uma vida sossegada e calma na Babilônia ([http://www.bibliaonline.com.br/aa/jr/29 Jeremías 29]).
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