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{{Judaísmo}}
'''Golem''' - é um [[ser]] artificial [[Mito|mítico]], associado à [[Misticismo judaico|tradição mística do judaísmo]], particularmente à [[cabala]], que pode ser trazido à [[vida]] através de um processo [[magia|mágicodivino]].
 
O golem é uma possível inspiração para outros seres criados artificialmente, tal como o ''[[homunculus]]'' na [[alquimia]] e do romance moderno [[Frankenstein]], obra de [[Mary Shelley]].
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A mais famosa narrativa com um golem envolve o [[rabino]] [[Judá Loew ben Betzalel]], de [[Praga]], durante o [[século XVI]]. Diz-se que ele teria criado um golem para defender o [[judiaria|gueto]] de Josefov em Praga contra ataques [[anti-semitismo|anti-semitas]]. A primeira publicação da história do golem apareceu em [[1847]] em uma coleção de contos judaicos intitulada ''Galerie der Sippurim'', publicada por Wolf Pascheles, de Praga.
 
Cerca de 60 anos mais tarde, um conto de ficção foi publicado por Yudl Rosenberg ([[1909]]). De acordo com a [[lenda|história]], o golem teria sido feito com a argila do rio [[Moldava]] que banha Praga. Seguindo rituaisas específicosorações específicas, o rabino construiu o golem e fez com que ele ganhasse vida recitando um encantohino especial em hebreu e escrevendo na sua testa a palavra ''Emet'', que em hebraico significa "verdade". O golem deveria obedecer ao rabino, ajudando e protegendo o gueto judaico.
 
Durante o dia, o rabino escondia o golem no sótão da Antiga-Nova Sinagoga. Porém, o golem cresceu e se tornou violento e começou a matar pessoas espalhando o medo. Foi então prometido ao rabino [[Judá Loew ben Betzalel]] que a violência contra os judeus pararia se o golem fosse destruído. O rabino concordou e destruiu o golem apagando a primeira letra da palavra ''Emet'' que formaria a palavra ''Met'' que significa "morto" em hebraico.