Determinismo: diferenças entre revisões

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Para os críticos do determinismo, só essa posição dominante e exterior da alma pode explicar a liberdade. No entanto, há quem considere que essa crítica não leva em conta o terceiro exemplo de determinismo (co-determinismo), que reconhece modos de causalidade que engendram vários níveis de realidade (por exemplo, molecular, biológico, psíquico, social, planetário...), cada qual com uma consistência que lhe dá autonomia, jamais cessando, porém, de interagir com os outros níveis.
 
Filósofos tais como <u>rene descartes[[Nicolai Hartmann|Nicolai Hartman]]</u>[[Nicolai Hartmann|n]], [[Deleuze]], [[Espinoza]] e [[Nietzsche]] não veem contradição alguma entre determinismo radical e liberdade. Para Deleuze, liberdade não é [[escolha|livre escolha]] nem livre-arbítrio, mas sim ''criação''. Somos livres porque somos imanentes ao mundo determinista, mundo onde não existe nada que seja singularmente ''determinado'' que não seja ao mesmo tempo singularmente ''determinante''. Se supuséssemos que somos exteriores ao mundo determinista, cai-se num determinismo inerte passadista (pré-determinismo), onde, segundo ele, só nos resta a liberdade empobrecida chamada livre-arbítrio e livre escolha, que é pré-determinismo porque toda escolha e arbítrio se dá entre duas ou mais entidades dadas, isto é, já determinadas, já criadas. <ref>Gilles Deleuze, ''Espinoza, Filosofia Prática''</ref><ref>Ricardo Rodrigues Teixeira, ''A Grande Saúde: uma introdução à medicina do Corpo sem Órgãos'' [http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832004000100004]</ref>
 
{{Referências}}