Tema (música): diferenças entre revisões

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Em música, um '''tema''' é a [[melodia]] inicial ou primária/principal. A ''Encyclopédie Fasquelle'', de 1958, define um tema do seguinte modo:
{{Fusão de|1=Tema (musical)|data=janeiro de 2017}}
Em{{quote|Qualquer músicaelemento, um '''tema''' é a [[melodiaMotivo (música)|motivo]] inicial ou primária.pequena Apeça ''Encyclopédiemusical Fasquelle'',que deoriginou 1958,alguma define[[variação]] se torna um tema doa seguintepartir modo:desse momento.|fonte=<ref>''Encyclopédie Fasquelle'' in NATTIEZ, Jean-Jacques. '''Music and Discourse: Toward a Semiology of Music''' (''Musicologie générale et sémiologue'', 1987). New Jersey:Princeton University Press, traduzido para o inglês por Carolyn Abbate. 1990. ISBN 0-691-02714-5.</ref>}}
 
* "Qualquer elemento, [[Motivo (música)|motivo]] ou pequena peça musical que originou alguma [[variação]] se torna um tema a partir desse momento."
 
== Explicação ==
Depois de o tema principal ser anunciado, pode ser ouvida uma segunda [[melodia]], algumas vezes chamada de ''[[contratema]]'' ou ''tema secundário'', normalmente apresentando algum contraste.
 
Numa [[fuga]] em três partes, o tema principal é anunciado três vezes em três vozes diferentes – [[soprano]], [[contralto]] e [[baixo (voz)|baixo]] – ou em alguma de suas variações. Numa fuga em quatro partes, o tema é anunciado quatro vezes.
 
Um motivo é uma pequena [[Figura (música)|figura]] melódica usada repetidamente e que pode ser utilizada para construir um tema.
 
Um ''[[leitmotif]]'' é um motivo ou tema associado com uma pessoa, lugar ou ideia.<ref>Ver também [[Célula (música)|célula]]</ref>
 
Mudanças e processos temáticos são, com frequência, estruturalmente importantes para a música e alguns teóricos, como Rudolph Reti, por exemplo, têm feito análises sob uma ótica puramente temática. [[Fred Lerdahl]] descreve as relações temáticas como ''associativas'' e, portanto, não abrangidas pelo escopo de análise de sua teoria geradora, de base cognitiva.
 
== Música sem temas ==
Música sem temas, ou melhor, sem temas reconhecíveis, repetitivos e desenvolvidos, é chamada de '''atemática'''. Alguns exemplos incluem as obras [[Dodecafonismo|pré-dodecafônicas]] ou as primeiras obras atonais de [[Arnold Schoenberg]], [[Anton Webern]], e [[Alban Berg]]. "Embriagado pelo entusiasmo resultante de ter liberado a música das amarras da tonalidade, busquei encontrar mais liberdade de expressão. Efetivamente … acreditava que, agora, a música poderia abandonar os aspetos temáticos e mesmo assim, permanecer coerente e compreensível."<ref> SCHOENBERG, Arnold. '''My Evolution''', em ''Style and Idea''. Trad. Leo Black. London:Ed. Leonard Stein. 1975.</ref>
 
Música baseada num único tema é '''monotemática''' enquanto que música baseada em vários temas é '''politemática'''. Assim por exemplo, a maioria das fugas são monotemáticas enquanto que a maioria das obras na forma [[sonata]] são politemáticas<ref>RANDEL, Don Michael. '''The Harvard Concise Dictionary of Music and Musicians'''. London:Harvard University Press2002. ISBN 0-674-00978-9.</ref>
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== Ver também ==
* [[Ritornello]]
* [[RondoRondó]]
* [[ContratemaTema musical]]
 
 
{{Referências}}
 
== {{Bibliografia}} ==
* (1958). ''Encyclopédie Fasquelle'', citada em Nattiez, 1990.
* NATTIEZ, Jean-Jacques. ''Music and Discourse: Toward a Semiology of Music'' (''Musicologie générale et sémiologue'', 1987). Traduzido por Carolyn Abbate (1990). ISBN 0-691-02714-5.
* RANDEL, Don Michael. ''The Harvard Concise Dictionary of Music and Musicians'', 2002. ISBN 0-674-00978-9.
* SCHOENBERG, Arnold. "My Evolution", ''Style and Idea''. Londres: Ed. Leonard Stein, trad. Leo Black, 1975. p.88
 
{{Notação musical}}
{{Portal3|Música}}
 
[[Categoria:TeoriaSeções formais na análise musical]]